Ciência
17/11/2014 às 13:07•2 min de leitura
É indiscutível que Nikola Tesla foi um dos gênios mais brilhantes de todos os tempos e que sua contribuição para o avanço tecnológico da humanidade foi gigantesca. Contudo, seu nome é bem menos popular do que o de outras grandes mentes da ciência, como é o caso de Albert Einstein, Isaac Newton e Thomas Edison, por exemplo. Então, que tal fazer justiça a esse homem incrível e conferir sete curiosidades que você talvez desconheça sobre ele?
Segundo o próprio Tesla, ele dormia apenas duas horas por noite e frequentemente passava mais de dois dias sem pregar os olhos trabalhando em seu laboratório. E essa história parece ter sido confirmada por um dos amigos do cientista, Kenneth Swezey.
Tesla tinha a incrível habilidade de memorizar tudo o que lia, o que significa que seu cérebro era uma espécie de biblioteca ambulante repleta de informações que ele podia acessar quando precisava. Aliás, é por esse motivo que Tesla raramente fazia desenhos de suas invenções, lançado mão de sua memória fotográfica.
Não é nenhum segredo que o cientista tinha extrema dificuldade de se relacionar com seres humanos. No entanto, ele tinha verdadeira adoração por pombos e, além de alimentar as aves diariamente, Tesla tinha o costume de levar consigo pássaros feridos ou doentes para cuidar em casa. Aliás, o inventor chegou a nutrir sentimentos amorosos por uma pombinha que cruzou em sua vida.
Quando Tesla faleceu — sozinho e falido aos 86 anos de idade —, as autoridades reuniram uma impressionante quantidade de material. Parte desse material foi entregue à família do inventor depois de algum tempo, outra parte foi parar no museu dedicado à sua memória. No entanto, ainda existem itens que nunca foram liberados para o público conferir, o que já levou muita gente a especular sobre o conteúdo dessas invenções mantidas em segredo.
Nicola Tesla era de origem servo-croata, o que significa que ele era fluente nesse idioma, e residia nos EUA, portanto, o cientista também dominava o inglês. No entanto, além dessas línguas, o homem também falava alemão, francês, italiano, latim, húngaro e tcheco.
Apesar de o inventor ter vivido em uma época em que era raro que alguém se importasse com o meio ambiente, Tesla se preocupava profundamente com a velocidade com a qual estamos esgotando os recursos naturais do planeta. Ele chegou a realizar pesquisas sobre novas formas de se obter energia, e queria que a humanidade passasse a utilizar combustíveis renováveis e não fósseis.
Além de todas as invenções de Tesla que se tornaram realidade — como a transmissão por rádio, o motor de indução e a corrente alternada, por exemplo —, o cientista desenvolveu um projeto detalhado para a construção do “Raio da Morte”, uma arma hipotética baseada no uso de um feixe de partículas capaz de dizimar exércitos inteiros.
Tesla batizou sua engenhoca com o nome de “Teleforce” e, conforme descreveu em seu projeto, o canhão dispararia feixes concentrados de partículas com energia suficiente para derrubar uma frota de 10 mil aeronaves inimigas localizadas a mais de 300 quilômetros de distância. Além disso, o disparo também faria com que pelotões inteiros caíssem mortos.