Ciência
20/02/2015 às 15:01•3 min de leitura
O Próxima Parada de hoje vai visitar o berço da civilização maia: a Guatemala. O país abriga um dos sítios arqueológicos mais fascinantes das Américas, com construções monumentais e ruínas que foram fundamentais para entender e desvendar os segredos da cultura maia.
Apesar de não ter um território muito extenso, o país atrai turistas por conta de suas belezas naturais e culturais. Rios de águas cristalinas e animais exóticos contrastam com monumentos históricos que datam do período entre os anos de 200 e 900, atrativos bem interessantes para quem procura aventura, contato com a natureza e conhecimento.
A Guatemala é um destino para quem procura belezas naturais e cenários históricos e não se importa de abrir mão do conforto para fazer um mochilão. O país fica localizado na América Central, fazendo fronteira com Honduras, Belize e México, tem um território de 108.890 km² e uma população estimada de 15 milhões de habitantes.
Para passear de um lado para o outro nas cidades, uma das opções são os ônibus coloridos que levam passageiros, vendedores ambulantes e até animais. Ornamentados com cores vibrantes e desenhos diversos, é difícil não notar os veículos na rua. Dentro deles, apesar de o conforto não ser muito grande, a viagem pode render boas histórias para contar.
Como lembrança, máscaras tradicionais feitas de madeira podem ser um bom adorno para casa, um presente para algum amigo ou simplesmente rendem uma bela foto. Não é muito difícil encontrar algumas centenas delas nos mercados locais.
O lago é cercado por três vulcões, Atitlán, San Pedro e Toliman, e é sempre elogiado por conta de sua beleza. Além disso, ele é cercado por várias pequenas vilas que conseguem manter suas tradições apesar do grande número de visitantes. É possível até se hospedar nos povoados para conhecer a diferença entre eles.
Considerado um dos destinos naturais mais bonitos do país, Semuc Champey tem um visual único. No meio de uma mata fechada, uma ponte natural de pedra com 300 metros cobre o leito do rio Cahabón e forma piscinas e cascatas na cor turquesa.
Por conta de toda a sua história e das ruínas deixadas pelos maias, três áreas da Guatemala foram consideradas patrimônio da humanidade pela UNESCO: o parque nacional de Tikal, a Antigua Guatemala e o parque arqueológico de Quiriguá
Para quem aprecia as construções monumentais da civilização maia ou arqueologia, Tikal é uma visita obrigatória. Existem ruinas de palácios, templos e casas que datam do período entre os anos 200 e 850.
O parque é considerado patrimônio natural e cultural da humanidade, tanto por sua biodiversidade quanto pela importância arqueológica.
A antiga capital da Guatemala foi fundada em 1543 e originalmente batizada de “Santiago de los Caballeros”. Ela chegou a ser destruída por vários terremotos em 1717 e em 1773, e perdeu o título de capital do país em 1776.
Esse é um dos destinos para turistas mais populares do país por ser bem mais calmo que a atual capital, além de mais seguro e voltado para atividades turísticas. A partir de lá é possível pegar ônibus para várias atrações da região.
Apesar de não ser tão impressionante em termos de construções gigantescas quanto o parque nacional de Tikal, as ruínas de Quiriguá abrigam uma série de monumentos e esculturas que foram essenciais para o estudo da civilização Maia, inclusive os famosos calendários esculpidos em pedra.
Os maias veneravam a árvore de cacau (conhecida por eles como cacahuaquchtl) e acreditavam que os frutos eram um presente dos deuses para a humanidade. O chocolate, obtido a partir das sementes do cacau, seria a “comida dos deuses”.
Nos primórdios da civilização maia, o chocolate era consumido principalmente na sua forma líquida. A bebida era amarga e geralmente era incrementada com pimentas. As pessoas bebiam para melhorar a saúde e a vitalidade e até como um afrodisíaco. Só por volta de 1500, com os espanhóis chegando à Guatemala, a bebida começou a ser consumida com leite e açúcar.
Porém, o amor pelo chocolate não acabou na época dos maias. A população da Guatemala aprecia muito o produto e, na cidade de Antigua, existe até um museu que explica a história e o processo de produção dessa delícia, além de oferecer uma degustação de vários tipos de chocolate.