Artes/cultura
12/01/2017 às 09:00•4 min de leitura
Se o primeiro vilão projetado para uma história em quadrinhos fosse um peixe, seria fácil entender o que houve ao longo dos anos. Sendo necessário surpreender constantemente o leitor ávido por superpoderes e por trajes apertados, roteiristas e desenhistas passaram a desenvolver supervilões cada vez mais maiores e mais poderosos — seguindo o refrão de que “sempre há um peixe maior”.
Duvida? Então dê uma olhada na lista abaixo. Trata-se de 15 das maiores pedras nos sapatos dos heróis da DC Comics. Eles são incrivelmente poderosos, podem entrar na mente de qualquer um, invocar os mortos como aliados zumbis e criar e destruir galáxias inteiras mais rápido do que alguém dizendo“F*@#u!”.
E, é claro, todas ou quase todas as características acima podem ser encontradas às vezes em um único indivíduo com sangue nos olhos, sedento de vontade de mandar para o além (ou para outra dimensão) qualquer criatura com cueca por cima das calças que lhe apareça na frente. Quando é possível vencê-los, isso se dá apenas com doses variadas de “A união faz a força” e da mais pura sorte.
Para a maior parte dos seres humanos, o Super-Homem é uma espécie divindade que — por pura sorte — tratou de defender a raça humana (sobretudo o seu amado “American way”). Bem, e se nós imaginássemos um sujeito com os mesmos poderes incríveis do Homem de Aço, mas com extensivo treinamento e práticas militares?
Seria sem dúvida uma descrição aceitável para o General Zod, cuja superforça, sopro congelante e visão de calor são utilizados para os seus próprios fins mesquinhos. Há quem diga que falta humildade ao sujeito — embora quem diga coisas assim normalmente seja destroçado ou vire torrada.
Originalmente criado pelo destrambelhado Professor Ivo, Amazo é mais um nêmesis com a terrível capacidade de recriar os poderes dos adversários. De fato, diz-se que ele sempre será mais poderoso do que qualquer um que se atreva a encará-lo sem o devido reforço, já que ele também é capaz de amplificar as habilidades que copia.
Eis aqui uma daquelas bizarrices ultrapoderosas da DC. O supervilão Superman Composto reúne em si não apenas as óbvias habilidades do Super-Homem e do Batman, mas também as de diversos outros super-heróis. Certamente uma das maiores ameaças do universo ficcional da editora, normalmente dando um belo trabalho quando aparece.
Krona é tão incrivelmente poderoso que qualquer comparação com outros vilões DC seria injusta. Um dos Guardiões do Universo, Krona é simplesmente imortal. Não fosse suficiente, ele também é quase imbatível, tanto física quanto mentalmente (capaz de telepatia e telecinese). Ademais, dada a sua composição, ele pode transformar em antimatéria qualquer um que absorva em seu corpo.
Em um dos vários universos alternativos criados pela DC Comics ao longo dos anos, há o Sindicado do crime da Amérika (assim mesmo, com “K”). Trata-se de uma cópia da Liga da Justiça, com apenas um adendo: em vez de defender a justiça, os “frascos” e os “comprimidos”, eles devotam suas existências e seu pequeno clube ao crime.
Há ali o Ultraman (Super-Homem), o Owlman (Batman), a Superwoman (Mulher-Maravilha), o Johnny Quick (Flash) e o Power Ring (Lanterna Verde).
Parte do arco de histórias “Blackfest Night”, Larfleeze figura facilmente entre as maiores ameaças do universo DC. Ele é consegue voar, produzir objetos manipulando a luz e também roubar as identidades de suas vítimas — capacidades que lhe permitiram enfrentar toda a Tropa dos Lanternas Verdes de uma vez só.
Para que um herói enfrente o Parallax, não basta que ele seja poderoso. Isso porque este supervilão é capaz de instalar o mais puro e destilado medo em seu adversário — que pode ser tanto um único indivíduo quanto toda a população de um planeta. Além da capacidade de controle mental, Parallax pode criar constructos feitos inteiramente de luz, controlar a passagem do tempo, voar e alterar suas dimensões.
Paragon é um verdadeiro espinho na carne da Liga da Justiça. Basicamente, o sujeito pode duplicar os poderes de qualquer meta-humano que lhe cruzar o caminho — tanto as habilidades físicas quanto as mentais; de fato, ele pode até ampliar a matriz original. Caso não tenha mais o que fazer, Paragon pode simplesmente aniquilar a quase totalidade da raça humana... Simplesmente por considerá-la inferior.
Gog não é propriamente um vilão. Na verdade, a divindade se mantém normalmente neutra. Até porque, do contrário, é provável que tudo no universo DC já tivesse sido reduzido a poeira cósmica. Gog é virtualmente invencível. O sujeito é capaz de se curar rapidamente, é autossustentável, é capaz de voar, de se teletransportar e de projetar energia.
Nekron é uma espécie de deus do submundo da DC. Na verdade, um submundo chamado Dead Zone, cuja função é razoavelmente a mesma descrita em mitologias bem mais antigas: servir de ponto final para qualquer um que tenha partido desta para “melhor”. Nekron é capaz de matar qualquer criatura instantaneamente apenas ao tocá-la. Além disso, também pode convocar qualquer super-herói morto para lutar ao seu lado como um zumbi plenamente funcional.
Qualquer super-herói que já tenha entrado em confronto direto com Darkseid sabe que é preciso ter reforços — basicamente, alguém para oferecer uma distração, atraindo para si o campo de ação dos seus poderosos raios ômega. É claro que os poderes do vilão não se resumem a explosões de energia: há ainda teletransporte, telepatia, a habilidade de ressuscitar criaturas e também de prendê-las em realidades alternativas.
Neron é uma espécie de espada de dois gumes da DC. De fato, ele pode ser um perigo tanto para os super-heróis quanto para os supervilões — ou, verdade seja dita, para qualquer coisa que cruze seu caminho. Seu grande truque é oferecer a suas vítimas exatamente aquilo que elas mais desejam... Em troca de suas almas. Ah, sim: ele tem também fisiologia demoníaca indestrutível.
Neron chegou a despachar a Mulher-Maravilha e o Mongul para o outro mundo (embora a primeira tenha voltado rapidamente, graças a uma ajudinha de Atena).
O Imperiex-Prime é provavelmente o pior vilão de todo o universo da DC Comics. Trata-se de um sujeito capaz de criar e destruir galáxias ou mesmo universos inteiros. Para contê-lo, foi necessária uma enorme aliança sem precedentes entre heróis e vilões dos quadrinhos — embora as batalhas tenham provocado várias baixas, incluindo Apocalipse, Aquaman, Steel e Rainha Hipólita.
O Anti-Monitor é mais um supervilão cujos ataques se concentram menos em indivíduos do que em universos inteiros. O Anti-Monitor consegue aumentar seu poder ao consumir pósitrons, podendo combater simultaneamente vários heróis — mesmo que estejam em diferentes dimensões. O curioso sujeito também possui enormes dimensões, uma incrível força destrutiva e a habilidade de efetuar dobras espaciais (ganhando “atalhos” para qualquer ponto do espaço).
Tem como um título ser mais malévolo do que esse? De fato, a Grande Besta do Mal (The Great Evil Beast) é mais uma entidade do que propriamente um vilão da DC. E nem teria como ser de outro jeito, já que ninguém jamais lhe conseguiu infligir qualquer tipo de dano. De fato, a única forma de conter este que é a própria personalização do Mal é fazendo com que se funda com Deus, cujo resultado é sua coexistência com o Bem — no que poderia ser considerada uma interpretação moderna do yin-yang.