Estilo de vida
11/07/2019 às 07:00•3 min de leitura
Há algum tempo, nós publicamos histórias e lendas que envolviam quatro lugares onde, supostamente, o Diabo teria passado. Claro, a maioria deles carrega consigo uma explicação simples — principalmente, quando se trata de fenômenos da natureza —, mas é interessante observar como as lendas passam por gerações e fornecem um ar misterioso aos pontos turísticos. Conheça outros três lugares:
O Punchbowl do Diabo
Se você procura a explicação científica para este belo local, ela é bem simples: erosão combinada com um solo argiloso. Meio sem graça, não é? Então, vamos para as lendas sobre a paisagem. Para a população do país, o local ganhou esta aparência após uma grande briga entre o Diabo e o Thor — sim, aquele deus nórdico.
Existem diferentes versões para a luta: em uma delas, enquanto o Diabo corria e saltava sobre as colinas, Thor teria tentado atingi-lo com os seus raios. Irritado, o Diabo arrancou montes de terra do local para revidar, e o que sobrou foi chamado de “Punchbowl do Diabo”. Em outra interpretação, foi o próprio Thor que escavou o local para punir o Capeta.
Olha o raio!
Há ainda uma história diferente, segundo a qual o Diabo teria tentado cavar uma grande trincheira com o objetivo de inundar as igrejas da região. Para que ninguém interrompesse o seu trabalho, ele aproveitou o silêncio da noite para fazer suas maldades. Porém, um pobre galo se sentiu incomodado com toda aquela remoção de terra e resolveu cantar o mais alto que podia. Assustado e pensando já ser de manhã, o Capiroto deu no pé e deixou sua obra sem conclusão.
A Pegada do Diabo
Poderia ser só mais uma marca de pegada em uma pedra, mas se tornou um ponto turístico repleto de lendas. Segundo uma das histórias, esta rocha foi descoberta durante a construção de uma estrada. Por mais que tentassem, os trabalhadores simplesmente não conseguiam se livrar do rochedo, atrasando o projeto. Foi então que um dos funcionários teve uma ideia bizarra: ele daria a sua alma ao Diabo se ele tirasse a pedra do caminho.
Pois bem, todos foram para casa naquele dia sem esperanças, mas, no dia seguinte, notaram que a rocha havia sido movida para longe. Quando eles chegaram perto dela para verificar, levaram um susto ao ver o formato de um pé na pedra. Seria obra do Capiroto? Você deve estar se perguntando: “e o que aconteceu ao homem que prometeu a alma?”. A lenda conta que, depois daquele dia, ele nunca mais foi visto.
É melhor fazer o trabalho por contra própria
Até hoje, muitas pessoas acreditam que o local possui atividades fantasmagóricas, e existem relatos sobre carros que tendem a quebrar quando se aproximam da pedra.
Pedra Martense Lane
Se um dia você for ao Brooklyn, pode se deparar com um grande pedregulho — acredite, ele tem muita história. Antes de ser movida para a calçada da Basílica de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, a pedra marcava o local da primeira estrada que ligava leste a oeste na área.
Ao retirarem a pedra do local, as pessoas notaram uma estranha marca semelhante a uma pegada, e isso foi o suficiente para alimentar as lendas em torno da rocha. De acordo com uma delas, um homem chamado Joost havia acabado de tocar violino em um casamento e voltava para casa quando, por estar embriagado, resolveu sentar em uma pedra.
Hora do desafio
Então, ele pegou o seu violino e começou a tocá-lo. Em pouco tempo, o sino da igreja badalou, indicando o início do “Sabá”, dia semanal de descanso e tempo de adoração. Mesmo sabendo que estava pecando, de acordo com as suas crenças, ele continuou, até que o próprio Diabo apareceu ao seu lado. Ele disse que estava feliz e nomeou a canção de “Alegria do Diabo no Sabá quebrado” e desafiou Joost para ver quem tocava melhor.
Depois de uma madrugada inteira, o Capiroto se deu por vencido, mas, antes de ir embora, pisou fortemente sobre a rocha onde Joost estava sentado, deixando uma marca eterna.
*Publicado em 06/05/2016