Estilo de vida
13/12/2013 às 11:53•1 min de leitura
De acordo com pesquisas feitas por cientistas da NASA, o buraco na camada de ozônio (que protege o planeta dos raios ultravioletas emitidos pelo Sol) está se estabilizando gradualmente no Polo Sul, porém só deverá voltar ao seu formato original em 2070 – e isso se as atitudes sustentáveis forem mantidas para permitir tal avanço. Duas décadas após o Protocolo de Montreal, o tratado internacional que proibiu o uso de clorofluorcarbonos (os CFCs) e outros componentes que destroem a camada de ozônio, um avanço significativo pôde ser percebido.
Os cientistas do Centro de Voos Espaciais Goddard apresentaram os dados nos últimos dias em um encontro de geofísicos em São Francisco. Segundo eles, o grau de cloro está diminuindo na atmosfera graças ao acordo de 1987, porém não o suficiente para gerar o efeito desejável de encolhimento no gigantesco buraco que está localizado na Antártida. Felizmente, isso não quer dizer que o buraco está aumentando; ele se encontra somente estável.
Fonte da imagem: Reprodução/Los Angeles Times
Contudo, não há o que se celebrar no momento (eles dizem que é muito cedo para qualquer tipo de comemoração). Por enquanto, as variações anuais dos ventos e dos climas ainda são responsáveis por levar o ozônio dos trópicos aos polos. Em 2006, o buraco cresceu muito mais do que o esperado, alarmando especialistas do mundo todo. Entretanto, ele encolheu levemente nos anos seguintes, porém ainda se demonstrou muito instável. Só hoje que ele realmente parece estar mais estabilizado.
Mesmo assim, nas próximas duas décadas, o tamanho do buraco ainda pode variar bastante. Somente de 2015 a 2030 é que a tentativa de eliminação das substâncias que destroem o ozônio deve ser mais perceptível – e se tudo ocorrer como o planejado, só em 2070 que a camada estará inteiramente recuperada.