Ciência
17/02/2014 às 09:56•3 min de leitura
Apesar de todo o conhecimento disponível hoje em dia sobre a composição e O comportamento do nosso planeta, ainda existe muita gente por aí que acredita em teorias bem estranhas sobre a formação da Terra. Entre as mais famosas — e com seguidores fervorosos — está a crença de que a Terra seria Plana, a de que o nosso planeta seria o centro do universo e, ainda, a teoria de que a Terra seria um astro oco.
Contudo, não pense que essas são as únicas teorias bizarras que já circularam por aí! O pessoal do ListVerse publicou um interessante artigo reunindo algumas ideias criativas a respeito da origem e constituição do nosso planeta, e a seguir você pode conferir cinco delas. Aliás, não deixe de contar para a gente nos comentários se você já conhecia alguma das teorias e qual, em sua opinião, é a mais disparatada!
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Imagine só que, em vez de habitar um planeta basicamente rochoso, a humanidade vivesse apoiada nas costas de elefantes equilibrados no casco de uma tartaruga gigante que está vagando pelo Universo. Essa ideia foi introduzida no século 17 por um homem chamado Jasper Danckaerts, que ouviu a lenda dos antigos nativos americanos. Mas parece que eles não eram os únicos a acreditar nessa esquisitice, já que o mito também circulava entre os indianos e os chineses.
Fonte da imagem: Reprodução/James Maxlow
Se o Universo está em expansão, por que é que o nosso planeta também não estaria? A Teoria da Expansão da Terra surgiu em meados do século 19, e inclusive foi defendida por cientistas de renome, como Charles Darwin, por exemplo. Baseada na ideia de que o movimento relativo dos continentes era decorrente — ao menos parcialmente — do aumento do volume do nosso planeta, a hipótese foi rejeitada após o reconhecimento da teoria tectônica de placas.
Fonte da imagem: Reprodução/Scientific American
Ao contrário da teoria anterior, a ideia aqui é a de que a Terra estaria se contraindo e encolhendo de tamanho. A hipótese surgiu antes da tectônica de placas e está baseada no resfriamento global geofísico, ou seja, no fato de que o interior do planeta — composto por rocha derretida — está esfriando e se contraindo.
Segundo a teoria, dessa forma seria possível explicar o surgimento de cadeias montanhosas e vulcões, assim como o motivo de ocorrerem fenômenos naturais como terremotos e erupções. As erupções, aliás, seriam provocadas pela própria contração da Terra, que obrigaria o interior do planeta a expulsar tudo o que não coubesse mais em seu núcleo.
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A Teoria Cosmológica Celular seria uma variação da Teoria da Terra Oca e foi proposta por um cientista maluco e alquimista chamado Cyrus Teed, que dizia ter desenvolvido sua hipótese a partir de informações enviadas pela “Maternidade Divina”. Teed propôs que, ao contrário de o nosso planeta estar rodeado pelo Universo, tudo existiria ao contrário, ou seja, preenchendo o interior de uma rocha oca com mais de 12 mil quilômetros de diâmetro.
O Sol, definido por Teed como uma enorme bateria eletromagnética, se encontraria no centro dessa “célula” de rocha, enquanto as estrelas simplesmente refletiam a luz emitida pelo astro. Além disso, a gravidade seria inexistente e os seres vivos permaneceriam no lugar graças à ação da força centrífuga.
Fonte da imagem: Reprodução/ListVerse
Se os cientistas podem criar teorias que expliquem a formação da Terra, nada impede que alguém com muita criatividade também invente a sua própria versão, não é mesmo? Pois um homem chamado Gene Ray resolveu apresentar a hipótese do “Cubo do Tempo” e dizer que todas as leis da Física moderna não passam de pura balela. Segundo Ray, cada dia está composto por quatro dias diferentes que estão se desenrolando ao mesmo tempo.
Isso seria devido a que na Terra temos o nascer e o pôr do sol, assim como meia-noite e meio-dia, ou seja, o nosso planeta contaria com quatro pontos equidistantes no tempo. Para a Ray, a única explicação óbvia não tem nada a ver com a rotação ou a forma como a luz solar atinge diferentes partes do planeta ao longo do dia, mas sim que existem quatro dias acontecendo simultaneamente.