Imagem de 7 grandes acertos dos filmes de super-heróis em 2017 no megacurioso

Confira essa lista com alguns ótimos acertos e sacadas nos filmes de super-heróis de 2017

Depois do t&atilde;o esperado lan&ccedil;amento de&nbsp;Liga da Justi&ccedil;a, a lista dos filmes de super-her&oacute;is do ano chegou ao fim. Em 2017, o subg&ecirc;nero passeou por um estilo mais maduro ao vermos Hugh Jackman pela &uacute;ltima vez como Logan, conhecemos o universo do Cabe&ccedil;a-de-Teia nas m&atilde;os da Marvel Studios, torcemos por uma &aacute;rvore beb&ecirc; contra seres c&oacute;smicos poderosos, vimos o in&iacute;cio do combate da Mulher-Maravilha pela humanidade, gargalhamos com o apocalipse n&oacute;rdico, e pela primeira vez a maior equipe dos quadrinhos se reuniu nos cinemas. As seis adapta&ccedil;&otilde;es tiveram pontos muito positivos, por isso vamos destac&aacute;-los.
<h2>1. O trio principal de Logan</h2>
A despedida de Hugh Jackman para o papel do mutante canadense j&aacute; era uma caracter&iacute;stica gigante para fazer com que o &uacute;ltimo filme solo do personagem ganhasse um clima diferente. Com o sucesso de&nbsp;Deadpool, a Fox tomou coragem para fazer um longa para maiores de 18 anos, o que permitiu ao diretor James Mangold criar um drama novo ao carcaju da Marvel, principalmente ao incorporar os estilos de&nbsp;road movie&nbsp;e&nbsp;western&nbsp;&agrave; adapta&ccedil;&atilde;o levemente inspirada na HQ Old Man Logan.
Parte do sucesso do longa &eacute; o amadurecimento no universo mutante da trama, j&aacute; que muitos dos filmes de super-her&oacute;is s&atilde;o bem mais engra&ccedil;ados e descompromissados. Logan j&aacute; n&atilde;o &eacute; mais aquela m&aacute;quina de matar eficiente de outrora, por mais que ainda seja eficiente no combate com suas garras de adamantium. Mental e fisicamente, o mutante est&aacute; mal, sobrevivendo como motorista para poder comprar rem&eacute;dios vitais ao Professor Xavier, interpretado melhor do que nunca pelo excelente Patrick Stewart.
Os problemas de sa&uacute;de do telepata geram uma rela&ccedil;&atilde;o de amizade ainda maior entre ele e o protagonista, criando uma rela&ccedil;&atilde;o similar &agrave; de filhos que precisam cuidar de seus pais em fim de vida. Essa rela&ccedil;&atilde;o familiar ganha mais intensidade com a pequena X-23 (Dafne Keen), que depois tenta cuidar do Logan debilitado. Quando o trio est&aacute; junto em cena, a sensa&ccedil;&atilde;o de fam&iacute;lia ganha intensidade, seja com os tr&ecirc;s no hotel ou &agrave; mesa de jantar da fam&iacute;lia que eles ajudam.
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<h2>2. O design do Abutre</h2>
Logan n&atilde;o vestiu o uniforme cl&aacute;ssico amarelo dos quadrinhos nas telonas, apenas recebeu uma maleta com a roupa, gerando um&nbsp;fan service&nbsp;sobre a vestimenta no segundo longa solo do personagem. Em outras situa&ccedil;&otilde;es, o ideal mesmo &eacute; n&atilde;o adaptar o conte&uacute;do das p&aacute;ginas do gibi da mesma forma, como o Abutre (Michael Keaton) de&nbsp;Homem-Aranha: De Volta ao Lar, j&aacute; que a vers&atilde;o original do vil&atilde;o &eacute; nada amea&ccedil;adora.
Al&eacute;m do visual coerente com o universo da Marvel Studios em virtude dos recursos dos Chitauri, o design do vil&atilde;o tem detalhes de aviador na parte superior do corpo, principalmente no capacete e nos ombros. Todo o equipamento de voo &eacute; melhorado do conceito das HQs, visto que simples asas poderiam parecer desconexas &agrave;quele mundo. O conceito dos planadores para dar a possibilidade de voar permite v&aacute;rios frames em que a fotografia torna ainda mais amea&ccedil;adores os aparatos de Adrian Toomes.
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<h2>3. A juventude de Peter Parker</h2>
Algo que as duas franquias anteriores do Homem-Aranha n&atilde;o conseguiram representar com qualidade foi um per&iacute;odo escolar de Peter Parker. Tobey Maguire era muito velho, assim como os outros atores que apareciam no colegial, o que n&atilde;o d&aacute; a sensa&ccedil;&atilde;o exata para acreditar plenamente naquilo. Andrew Garfield n&atilde;o tinha tantas cenas marcantes como estudante, al&eacute;m de que parecia um tanto mais descolado do que &eacute; esperado para as caracter&iacute;sticas b&aacute;sicas do protagonista.
Em&nbsp;De Volta ao Lar, h&aacute; mais tempo de tela para desenvolver a juventude do Peter Parker interpretado por Tom Holland. O jovem aparece indo &agrave; festa, sofrendo&nbsp;bullying&nbsp;na escola, participando de diversas aulas, indo ao baile do col&eacute;gio e at&eacute; mesmo combinando hor&aacute;rios de pura divers&atilde;o com seu amigo Ned. Essa ess&ecirc;ncia da adolesc&ecirc;ncia fica ainda mais forte quando o programa escolar &eacute; transmitido aos alunos.
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<h2>4. O destino de Yondu</h2>
Yondu (Michael Rooker) j&aacute; havia sido um personagem com bastante espa&ccedil;o de tela no primeiro&nbsp;Guardi&otilde;es da Gal&aacute;xia, mas nada que o desenvolvesse com muita efetividade. Ele parecia simplesmente um criminoso especial que tinha sido um tipo de &ldquo;pai de cria&ccedil;&atilde;o&rdquo; de Peter Quill (Chris Pratt). Entretanto, no volume 2 da tribula&ccedil;&atilde;o da Milano, o saqueador ganhou mais import&acirc;ncia na trama e participou de momentos memor&aacute;veis.
O anti-her&oacute;i ganha destaque ao dividir tela com o Rocket Raccoon (Bradley Cooper)&nbsp;versus&nbsp;os seus ex-comandados, cresce no terceiro ato ao lado dos&nbsp;Guardi&otilde;es da Gal&aacute;xia, participa da genial piada fazendo refer&ecirc;ncia &agrave; Mary Poppins, se sacrifica para salvar o Senhor das Estrelas e ainda tem a morte mais tocante do Universo Cinematogr&aacute;fico da Marvel &ndash; ainda mais levando em conta que o est&uacute;dio n&atilde;o d&aacute; peso para essas situa&ccedil;&otilde;es. Os minutos finais do longa ainda possuem uma carga de tristeza incomum para o subg&ecirc;nero, com direito a um funeral memor&aacute;vel.
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<h2>5. O simbolismo da Mulher-Maravilha</h2>
Gal Gadot foi muito elogiada em&nbsp;Batman v. Superman: A Origem da Justi&ccedil;a, sendo um dos poucos pontos do filme que agradaram grande parte de p&uacute;blico e cr&iacute;tica, principalmente pela &oacute;tima apari&ccedil;&atilde;o de combate junto &agrave; sua can&ccedil;&atilde;o bastante emblem&aacute;tica. Entretanto, ela n&atilde;o havia sido bem desenvolvida na trama, algo que foi totalmente solucionado no longa solo da hero&iacute;na.
Para fazer a personagem ganhar sua real import&acirc;ncia, o roteiro trabalhou o simbolismo do feminismo no subtexto, algo que fica mais claro nos di&aacute;logos que envolvem a protagonista e Steve Trevor (Chris Pine) ou quando ela est&aacute; em uma civiliza&ccedil;&atilde;o totalmente diferente daquela em que foi criada. Al&eacute;m disso, a trama a torna um s&iacute;mbolo maior quando est&aacute; combatendo os alem&atilde;es nas trincheiras e salvando os inocentes do fogo-cruzado gerado pela guerra.
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<h2>6. O visual de&nbsp;Thor: Ragnarok</h2>
O humor do terceiro filme do Deus do Trov&atilde;o gerou controversa para alguns, mas &eacute; raro encontrar algu&eacute;m que reclame do visual. Por mais que haja alguns momentos em que o fundo verde fique bastante evidente, h&aacute; muito m&eacute;rito na produ&ccedil;&atilde;o do longa em rela&ccedil;&atilde;o a cen&aacute;rios, frames de momentos marcantes, figurino e at&eacute; mesmo os cartazes psicod&eacute;licos de divulga&ccedil;&atilde;o.
Desde os primeiros trailers, sempre que a Hela (Cate Blanchet) aparecia confrontando as Valqu&iacute;rias havia um frame praticamente perfeito para o que a hist&oacute;ria queria contar. Harmonia de roteiro e visual. Os figurinos criados para a reformula&ccedil;&atilde;o dos personagens fazem jus &agrave; repagina&ccedil;&atilde;o que eles precisam passar para o texto, mas quem brilha realmente s&atilde;o os efeitos pr&aacute;ticos para a constru&ccedil;&atilde;o dos ambientes. Asgard e Sakaar t&ecirc;m cenas lindas por causa do desenvolvimento primoroso do ambiente, ainda mais quando usam as caracter&iacute;sticas de Jack Kirby para dar vida ao local.
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<h2>7. Um novo Super-Homem</h2>
Todos sabiam que o Super-Homem (Henry Cavill) ressuscitaria em&nbsp;Liga da Justi&ccedil;a, principalmente levando em conta que&nbsp;Batman v. Superman&nbsp;j&aacute; havia dado sinal de que isso estava prestes a acontecer. Entretanto, ele retorna desorientado e acaba confrontando os futuros companheiros de equipe. Esse embate mostra o qu&atilde;o poderoso &eacute; o personagem, j&aacute; que ele consegue derrotar todos os advers&aacute;rios com enorme facilidade.
Entretanto, isso n&atilde;o &eacute; o mais importante do retorno dele. O comportamento do her&oacute;i &eacute; muito mais proativo em rela&ccedil;&atilde;o ao bem da humanidade, e ele se torna muito mais carism&aacute;tico, al&eacute;m de entender com mais clareza o qu&atilde;o importantes seus atos s&atilde;o para o Planeta Terra e abra&ccedil;ar de vez o conceito que estampa o seu peito: a esperan&ccedil;a. Ainda h&aacute; muito a ser explorado em um longa que d&ecirc; &ecirc;nfase &agrave; positividade que o kryptoniano traz ao mundo, e isso j&aacute; foi um avan&ccedil;o gigantesco para um personagem que estava sendo mal trabalhado pela Warner Bros.
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Qual outro momento dos filmes de super-her&oacute;is deste ano voc&ecirc; acredita que seja um acerto? Conte pra gente nos coment&aacute;rios!
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Gustavo Rodrigues

7 grandes acertos dos filmes de super-heróis em 2017