Imagem de 1º raio-X de átomo único do mundo é registrado no megacurioso

Equipamento fruto de colaboração internacional pode ser usado para observar elementos químicos em seu menor nível possível

<head></head><body>Uma equipe de pesquisadores internacionais, liderados por cientistas na Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, conseguiu desenvolver uma tecnologia completamente revolucionária para a ciência: o primeiro raio-X de um único <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/119192-veja-como-e-um-atomo-em-alta-resolucao.htm#:~:text=O%20%C3%A1tomo%20%C3%A9%20uma%20unidade,el%C3%A9trons%20que%20formam%20a%20eletrosfera." rel="noopener noreferrer" target="_blank">átomo</a> no mundo todo. Segundo o estudo, tal inovação pode revolucionar a maneira como pesquisadores conseguem enxergar o universo ao nosso redor.Desde que o raio-X foi descoberto por Wilhelm Roentgen em 1895, a ferramenta tem sido usada em todos os lugares, desde exames médicos até triagens de segurança em aeroportos. Agora, o desenvolvimento de uma nova técnica pode trazer descobertas sem precedentes em nanoescala. Entenda mais nos próximos parágrafos!<h2>Tecnologia do raio-X</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/07/07005059823005.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)Desde que foi descoberto, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/123187-raio-x-como-sao-tiradas-as-fotografias-do-nosso-esqueleto.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">raio-X</a> passou a ser muito importante na ciência para identificar qual o tipo de material existente em uma amostra orgânica. Ao longo dos anos, a quantidade mínima de material presente dentro de uma amostra para ser identificado pelo raio-X foi bastante reduzida graças ao desenvolvimento de novos instrumentos.Até então, a menor quantidade que se pode radiografar uma amostra é um attograma, que seria o equivalente a 10 mil átomos ou mais. Isso acontece porque o sinal de raio-X produzido por um único átomo é extremamente fraco, de modo que detectores tradicionais não podem ser usados para detectar quantias menores que isso.Com a nova tecnologia sendo desenvolvida, no entanto, esse cenário está prestes a mudar. A humanidade se tornaria capaz de detectar exatamente o tipo de um átomo específico — sendo um de cada vez —, e medir simultaneamente seu estado químico. Ao realizar isso, poderemos rastrear qualquer tipo de material até o limite máximo de apenas um átomo. Tal estudo teria um grande impacto nas ciências ambientais e médicas, uma vez que poderia encontrar a cura até para as <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/120679-6-doencas-raras-capazes-de-mudar-a-sua-aparencia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">doenças</a> mais improváveis.<h2>Experimentos em laboratório</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/06/07/07005114636006.jpg" alt="(Fonte: GettyImages)">(Fonte: GettyImages)O artigo, publicado na revista Nature em 31 de maio de 2023, explica que a equipe de pesquisadores escolheu um átomo de ferro e um átomo de térbio para análise e os colocaram em seus respectivos hospedeiros moleculares. Para detectar o sinal de raio-X desses átomos, a equipe então complementou os detectores convencionais com uma ponta de metal afiada capaz de coletar elétrons excitados por raio-X.&nbsp;Essa técnica é conhecida como sincrotron microscopia de tunelamento por varredura de raio-X (SX-STM). Ela é desencadeada pela fotoabsorção de elétrons no nível do núcleo, que nada mais são do que impressões digitais elementares dos elementos e eficazes na identificação direta do tipo elementar dos materiais. Essa conquista abre muitas possibilidades dentro do campo de pesquisa sobre propriedades quânticas.&nbsp;Foram mais de 12 anos de estudo para chegar a tal avanço tecnológico que será capaz de revolucionar a ciência global. No futuro, o grupo internacional de pesquisadores espera continuar usando os raios-X para detectar propriedades de apenas um átomo e encontrar novas maneiras revolucionárias para suas aplicações, sobretudo em relação a coleta de materiais críticos, pesquisas e muito mais.</body>

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1º raio-X de átomo único do mundo é registrado

Imagem de Sirius: novo acelerador de partículas brasileiro é inaugurado em Campinas no megacurioso

Dispositivo será o mais avançado do mundo quando completo

Foi inaugurada nesta quarta-feira (14) a primeira fase do Sirius, o novo acelerador de part&iacute;culas brasileiro em Campinas (SP). Quando conclu&iacute;do, o dispositivo ser&aacute; a mais avan&ccedil;ada fonte de luz sincrotron do mundo. Com esse tipo de luz, o aparelho &eacute; capaz de analisar part&iacute;culas at&ocirc;micas em alta resolu&ccedil;&atilde;o.
No total, o Sirius deve custar R$ 1,8 bilh&atilde;o quando finalizado, e R$ 1,3 bilh&atilde;o j&aacute; foram investidos. A estimativa &eacute; de que ele esteja 100% operacional em 2021. No momento, todo o edif&iacute;cio que abriga o Sirius ficou pronto, bem como dois dos tr&ecirc;s aceleradores projetados; 85% de toda a tecnologia utilizada foi obtida diretamente no Brasil.
O coordenador do projeto Sirius, Ant&ocirc;nio Jos&eacute; Roque&nbsp;&mdash; diretor-geral do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais &mdash;,&nbsp;diz que esse ser&aacute; um laborat&oacute;rio aberto aos pesquisadores. Um dos objetivos centrais do acelerador, contudo, &eacute; aperfei&ccedil;oar pesquisas na produ&ccedil;&atilde;o de petr&oacute;leo e g&aacute;s.
Sempre se diz que o Brasil &eacute; o pa&iacute;s do futuro. Com esse projeto, pode-se dizer que o futuro chegou&nbsp;
O Presidente da Rep&uacute;blica, Michel Temer, esteve na inaugura&ccedil;&atilde;o e ressaltou que o laborat&oacute;rio &eacute; a maior e mais avan&ccedil;ada base de pesquisa cient&iacute;fica j&aacute; constru&iacute;da no pa&iacute;s. Al&eacute;m disso, ele permitir&aacute; a integra&ccedil;&atilde;o entre os pesquisadores locais e os de v&aacute;rias outras partes do mundo.
&ldquo;Sempre se diz que o Brasil &eacute; o pa&iacute;s do futuro. Com esse projeto, pode-se dizer que o futuro chegou. Essa m&aacute;quina &eacute; motivo de orgulho. Ela engrandece a ci&ecirc;ncia nacional&rdquo;, disse Temer durante a cerim&ocirc;nia de inaugura&ccedil;&atilde;o.
Galeria 1
Somente a Su&eacute;cia tem um acelerador de el&eacute;trons da mesma gera&ccedil;&atilde;o que o constru&iacute;do no Brasil. O antigo acelerador brasileiro, inaugurado em 1997, j&aacute; &eacute; considerado ultrapassado. Voc&ecirc; pode saber mais sobre o acelerador em si atrav&eacute;s <a href="http://www.megacurioso.com.br/ciencia/109289-conheca-o-sirius-o-novo-acelerador-de-particulas-brasileiro.htm" target="_blank" title="Conhe&ccedil;a o Sirius, o novo acelerador de part&iacute;culas brasileiro">deste link</a>.
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Sirius: novo acelerador de partículas brasileiro é inaugurado em Campinas

Imagem de Experimento feito em acelerador de partículas poderia comprimir a Terra no megacurioso

Segundo astrônomo, uma das reações possíveis ao choque entre partículas no LHC poderia deixar a Terra com o tamanho de um campo de futebol

Nos desenhos, cientistas s&atilde;o sempre mostrados como pessoas aficcionadas por suas pesquisas e que acabam sofrendo com explos&otilde;es ou acidentes, causadas por seus pr&oacute;prios experimentos. Na realidade, isso n&atilde;o acontece com frequ&ecirc;ncia, mas existem riscos ao manipular for&ccedil;as desconhecidas de forma artificial.
Quem se aventurou no estudo da eletricidade, quando ela ainda era algo desconhecido, deve ter no m&iacute;nimo levado alguns choques. Conforme os experimentos crescem, os riscos envolvidos tamb&eacute;m acompanham a escala, e a declara&ccedil;&atilde;o feita pelo respeitado cosm&oacute;logo Martin Rees mostra que aceleradores de part&iacute;culas n&atilde;o s&atilde;o totalmente inofensivos.
<h2 dir="ltr">Terra comprimida</h2>
As possibilidades de um acidente s&atilde;o pequenas, mas existem. Equipamentos como o Large Hadron Collider (LHC) projetam part&iacute;culas a velocidades incrivelmente altas, proporcionando condi&ccedil;&otilde;es para o estudo do efeito desse choque. Novas part&iacute;culas foram descobertas a partir dos dados gerados pelas colis&otilde;es, mas, em seu novo livro, chamado "On The Future: Prospects for Humanity", o cosm&oacute;logo levanta possibilidades sombrias sobre esses experimentos.
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&ldquo;&Eacute; poss&iacute;vel que se forme um buraco negro, sugando tudo ao seu redor&rdquo;, disse ele em entrevista ao&nbsp;<a href="https://www.telegraph.co.uk/science/2018/09/29/earth-could-shrink-330ft-across-particle-accelerator-experiments/">Telegraph</a>. Essa possibilidade seria, sem d&uacute;vidas, catastr&oacute;fica, mas ele ainda cita outra situa&ccedil;&atilde;o, na qual &ldquo;os quarks se reagrupariam em objetos comprimidos chamados strangelets&rdquo;.
Esse objetos seriam inofensivos a princ&iacute;pio, por&eacute;m poderiam &ldquo;converter qualquer outra coisa que encontrassem em uma nova forma de mat&eacute;ria, transformando toda a Terra em uma esfera hiperdensa de cerca de 100 metros de di&acirc;metro&rdquo;. Assim, todo o nosso planeta caberia dentro de um campo de futebol &mdash; com o detalhe de que n&atilde;o existiriam mais campos de futebol como conhecemos.
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Uma terceira teoria catastr&oacute;fica aponta para a cria&ccedil;&atilde;o de um vazio, criando uma situa&ccedil;&atilde;o delicada e inst&aacute;vel que poderia ser um grande problema. &ldquo;Alguns especialistas especulam que a energia concentrada, criada quando as part&iacute;culas colidem em conjunto, poderia desencadear uma &ldquo;transi&ccedil;&atilde;o de fase" que rasgaria a estrutura do espa&ccedil;o. Isso seria uma calamidade c&oacute;smica, n&atilde;o apenas terrestre&rdquo;.
<h2 dir="ltr">Com a palavra, a equipe do LHC</h2>
Em declara&ccedil;&atilde;o publicada em seu site, o CERN indica que &ldquo;o Grupo de Avalia&ccedil;&atilde;o de Seguran&ccedil;a do LHC (LSAG) reafirma e estende as conclus&otilde;es do relat&oacute;rio de 2003, de que as colis&otilde;es do LHC n&atilde;o apresentam nenhum perigo e que n&atilde;o h&aacute; motivo para preocupa&ccedil;&atilde;o&rdquo;. Al&eacute;m disso, o texto explica que todos os experimentos realizados no LHC acontecem naturalmente desde o surgimento da Terra e de outros corpos celestes. Um &oacute;timo exemplo disso s&atilde;o os raios c&oacute;smicos, que s&atilde;o a vers&atilde;o natural do que acontece dentro do colisor de part&iacute;culas.
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Voltando ao strangelets, a teoria sobre eles foi considerada nas etapas iniciais do Heavy Iron Collider (RHIC), no ano 2000 nos Estados Unidos. Um estudo da &eacute;poca mostrou que n&atilde;o existem motivos para preocupa&ccedil;&atilde;o; mesmo assim, h&aacute; um sistema de detec&ccedil;&atilde;o que nunca identificou a situa&ccedil;&atilde;o acontecendo durante os experimentos.
At&eacute; mesmo Stephen Hawking, renomado f&iacute;sico te&oacute;rico, considerava o acelerador de part&iacute;culas algo seguro. Ele <a href="https://press.cern/backgrounders/safety-lhc">declarou</a> que &ldquo;o mundo n&atilde;o vai acabar quando o LHC funcionar. O LHC &eacute; absolutamente seguro. Colis&otilde;es liberando maior energia ocorrem milh&otilde;es de vezes por dia na atmosfera da Terra, e nada de terr&iacute;vel acontece&rdquo;.
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Apesar de ter levantado as possibilidades, Rees explica que precisamos manter os avan&ccedil;os cient&iacute;ficos arcando com os riscos. &ldquo;Inova&ccedil;&otilde;es podem ser muitas vezes perigosas, mas, se n&atilde;o renunciarmos aos riscos, renunciamos tamb&eacute;m aos benef&iacute;cios.&rdquo;
Em seu livro, ele recomenda: &ldquo;f&iacute;sicos devem ser cautelosos sobre a realiza&ccedil;&atilde;o de experimentos que geram condi&ccedil;&otilde;es sem precedentes. Muitas pessoas est&atilde;o inclinadas a descartar esses riscos como fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica, mas eles n&atilde;o poderiam ser ignorados, mesmo se considerados altamente improv&aacute;veis&rdquo;.&nbsp;
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Experimento feito em acelerador de partículas poderia 'encolher' a Terra

Infelizmente, não é através da Pedra Filosofal

N&atilde;o &eacute; de hoje que pessoas desejam poder e riquezas. Existem diversas maneiras de se atingir esse patamar, mas nem sempre elas s&atilde;o f&aacute;ceis ou at&eacute; mesmo vi&aacute;veis para a maioria da popula&ccedil;&atilde;o.
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Espertinhos podem tentar imprimir dinheiro em casa, mas o custo para que as notas possuam todos os dispositivos de seguran&ccedil;a utilizados &eacute; alto demais. Conseguir transformar chumbo em ouro atrav&eacute;s de algum composto qu&iacute;mico simples seria um golpe certeiro, pois com a autenticidade do metal garantida, fica f&aacute;cil largar tudo e s&oacute; aproveitar a vida sem preocupa&ccedil;&otilde;es com boletos.
<h2 dir="ltr">O milagre da transforma&ccedil;&atilde;o</h2>
Transformar um metal qualquer em ouro &eacute; algo que se deseja h&aacute; muito tempo. Os primeiros registros sobre o assunto s&atilde;o do ano 300 d.C, nos livros escritos por Zosimos, um greco-eg&iacute;pcio que dedicou toda sua vida &agrave; alquimia. Atrav&eacute;s do uso de vapor sulfuroso, ele fazia com que metais se tornassem amarelados, mas passou longe de transform&aacute;-los em ouro.
Al&eacute;m dele, diversos cientistas famosos, como Isaac Newton, Roger Bacon e Robert Boyle, registraram suas tentativas de encontrar a f&oacute;rmula m&aacute;gica. Nenhum obteve sucesso, mas os experimentos utilizados nos processos criaram avan&ccedil;os de grande relev&acirc;ncia no mundo acad&ecirc;mico.
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Tamanha era a vontade de se encontrar essa f&oacute;rmula m&aacute;gica que surgiram at&eacute; lendas, como a da Pedra Filosofal. A cria&ccedil;&atilde;o do objeto era um dos principais objetivos dos alquimistas durante a Idade M&eacute;dia, pois, com ele, al&eacute;m de transformar qualquer metal em ouro, seria poss&iacute;vel produzir um elixir da vida eterna. Se voc&ecirc; leu o primeiro livro da saga Harry Potter, sabe do que estamos falando.
<h2 dir="ltr">Cientista de sucesso</h2>
Antes dele, muitos tentaram, mas n&atilde;o conseguiram. O cientista Glenn T. Seaborg utilizou seu vasto know-how de qu&iacute;mica e, em 1980, transformou chumbo em ouro. Embora pouco conhecido pela maioria das pessoas, ele foi o respons&aacute;vel por isolar o elemento plut&ocirc;nio, em 1941, tornando poss&iacute;vel a constru&ccedil;&atilde;o da bomba at&ocirc;mica nos EUA.
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Apesar disso, ele era totalmente contra o uso da arma de forma indiscriminada, tanto que tentou, com diversos cientistas, evitar o lan&ccedil;amento das bombas sobre o Jap&atilde;o, sugerindo que antes fossem feitos testes para alertar os nip&ocirc;nicos sobre os riscos que corriam ao n&atilde;o se renderem.
O pr&ecirc;mio Nobel que recebeu em 1951 n&atilde;o foi &agrave; toa, pois ele participou da descoberta de dez elementos qu&iacute;micos, criados em laborat&oacute;rio, al&eacute;m de isolar mais de 100 is&oacute;topos. Conselheiro para assuntos de energia nuclear dos presidentes americanos John Kennedy, Lyndon Johnson e Richard Nixon, foi um grande defensor da proibi&ccedil;&atilde;o de testes com bombas nucleares em qualquer lugar do planeta Terra.
<h2 dir="ltr">Criando ouro</h2>
Ele alcan&ccedil;ou sucesso na produ&ccedil;&atilde;o de ouro ao utilizar um acelerador de part&iacute;culas que impulsionava feixes de n&uacute;cleos de carbono e neon a velocidades pr&oacute;ximas da luz em folhas de metal. O trabalho foi feito em conjunto com um grupo de cientistas, obtendo o t&atilde;o desejado ouro em laborat&oacute;rio.
O experimento foi feito em 1980, mas utilizando o bismuto em vez de chumbo, por possuir caracter&iacute;sticas que tornam o processo mais f&aacute;cil. Como nada vem de gra&ccedil;a neste mundo, o custo para se produzir 30 gramas de ouro em laborat&oacute;rio, na &eacute;poca do experimento, passava de 1 quatrilh&atilde;o de d&oacute;lares.
No mesmo per&iacute;odo, era poss&iacute;vel comprar a mesma quantidade do precioso metal por apenas 590 d&oacute;lares. Seu trabalho n&atilde;o se tornou menos relevante por isso, visto que, ao produzir ouro em laborat&oacute;rio, ele alcan&ccedil;ou o objetivo a que muitos outros cientistas dedicaram suas vidas &mdash; e isso j&aacute; &eacute; um grande m&eacute;rito!
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Você sabia que é possível transformar chumbo em ouro?

Imagem de Algumas coisas que você não deve lamber no site Mega Curioso

Depois da estranha modinha japonesa de lamber olhos, é bom que você saiba onde sua língua não deve passar.

Recentemente, o Mega Curioso publicou uma mat&eacute;ria a respeito de um fetiche bem estranho e comum entre alguns japoneses: <a href="http://www.megacurioso.com.br/sexo/36900-fetiche-de-lamber-globo-ocular-tem-causado-conjuntivite-no-japao.htm" target="_blank">lamber olhos</a>. Voltando a esse clima bizarro e nada higi&ecirc;nico, vamos apresentar para voc&ecirc; uma lista feita pelo <a href="http://news.discovery.com/human/health/6-things-you-shouldnt-lick-130618.htm#mkcpgn=emnws1" target="_blank">Discovery News</a> com algumas coisas que voc&ecirc; deve evitar lamber.
<h2>Olhos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/6/materias/11249662128122821.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://pixabay.com/" target="_blank">Pixabay</a>
Pelas raz&otilde;es mais &oacute;bvias do mundo, evite sair por a&iacute; lambendo olhos alheios, como se voc&ecirc; fosse japon&ecirc;s e como se isso n&atilde;o fosse nojento e n&atilde;o causasse algumas doen&ccedil;as e infec&ccedil;&otilde;es desnecess&aacute;rias.
<h2>Sapos</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/6/materias/11249662128122842.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://pixabay.com/" target="_blank">Pixabay</a>
Agora voc&ecirc; j&aacute; sabe: n&atilde;o se deve lamber sapos. Ainda bem que existe algu&eacute;m para nos avisar a respeito desse tipo de coisa. Falando s&eacute;rio, v&aacute;rias esp&eacute;cies desse animal produzem subst&acirc;ncias alucin&oacute;genas e altamente perigosas. Muita gente j&aacute; morreu de <a href="http://www.abc.net.au/news/2008-07-11/cane-toad-lickers-may-get-cure-for-overdose-soon/437790" target="_blank">overdose de sapo</a>, acredite voc&ecirc; ou n&atilde;o.
<h2>Coisas do ch&atilde;o</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/6/materias/1124966212812293.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.theatlantic.com/video/index/266043/is-the-5-second-rule-true/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/TheAtlantic</a>
Esque&ccedil;a aquela regra dos cinco segundos. Se caiu, est&aacute; ca&iacute;do e n&atilde;o vale comer mais. Os pesquisadores de mitos Jamie Hyneman e Adam Savage analisaram alimentos que ca&iacute;ram e permaneceram no ch&atilde;o por menos de 5 segundos. De acordo com eles, &eacute; preciso milissegundos para que bact&eacute;rias migrem para aquele biscoito que voc&ecirc; acabou de derrubar. Os fatores que influenciam o n&iacute;vel de contamina&ccedil;&atilde;o da comida que voc&ecirc; derruba no ch&atilde;o est&atilde;o relacionados &agrave; limpeza do local e &agrave; forma do alimento que voc&ecirc; derruba, n&atilde;o ao tempo que ele passa ca&iacute;do.
<h2>A colher do bolo</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/6/materias/11249662128122930.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.destemperados.com.br/blog/destemperadinhos/panquecas-americanas-um-mini-intercambio-cultural-no-seu-cafe-da-manha" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Destemperados</a>
A quest&atilde;o aqui tem a ver com o ovo cru, que voc&ecirc; deve evitar consumir, independente da quantidade. O risco, nesse caso, &eacute; uma intoxica&ccedil;&atilde;o com salmonela. Crian&ccedil;as, idosos e pessoas com problemas no sistema imunol&oacute;gico devem evitar ainda mais o consumo de qualquer coisa &agrave; base de ovo cru.
<h2>Massas cruas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/6/materias/11249662128122956.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://meiodiva.blogspot.com.br/2012/03/um-fim-na-ressaca.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/MeioDiva</a>
Al&eacute;m da quest&atilde;o do ovo, alguns pesquisadores j&aacute; descobriram que a farinha tamb&eacute;m n&atilde;o deve ser consumida crua, pois alguns tipos desse ingrediente podem conter um tipo incomum da bact&eacute;ria Escherichia coli.
<h2>Pilhas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/6/materias/11249662128123025.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://megaarquivo.com/tag/pilhas-e-baterias/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/MegaArquivo</a>
Por motivos &oacute;bvios, n&atilde;o lamba esse tipo de bateria &ndash; ali&aacute;s, n&atilde;o lamba bateria alguma. Acontece que, em casos espec&iacute;ficos nos quais a pessoa venha a lamber uma pilha retangular que contenha o polo negativo e o positivo no mesmo lado, pode levar um choque. Lembre-se disso na pr&oacute;xima vez que tiver vontade de fazer uma coisa dessas.
*Publicado originalmente em 28/06/2013.
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thumb-image-2024-02-29T13:57:36.723Z

Algumas coisas que você não deve lamber

Imagem de Como o Urânio é enriquecido? no megacurioso

Você sabia que esse elemento é extremamente importante na construção de uma bomba atômica? 

O mundo todo est&aacute; atento aos desdobramentos das amea&ccedil;as de uma poss&iacute;vel guerra nuclear entre Estados Unidos e alguns pa&iacute;ses do Oriente M&eacute;dio e da &Aacute;sia. Mas, voc&ecirc; sabe quais s&atilde;o os elementos-chave para o desenvolvimento de uma bomba desse tipo?
Bem, primeiro precisamos dizer que a bomba at&ocirc;mica que os Estados Unidos lan&ccedil;aram sobre&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/guerras/44925-11-fatos-sinistros-sobre-o-desastre-e-os-sobreviventes-de-hiroshima.htm">Hiroshima</a>, no Jap&atilde;o, durante a Segunda Grande Guerra custou mais de 500 milh&otilde;es de d&oacute;lares em 1944 &mdash;&nbsp;cerca de 7,2 bilh&otilde;es de d&oacute;lares na cota&ccedil;&atilde;o atual.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/14/1-14110231707068.gif" alt="1" />
Ela envolveu uma estrutura de 20 mil pessoas para constru&iacute;-la, mais 12 mil para operar o local onde estava sendo montada e demandou 10% da eletricidade de todo o pa&iacute;s.
Tudo isso faz com que seu custo seja incrivelmente alto &mdash;&nbsp;de maneira impeditiva para a maioria dos pa&iacute;ses &mdash;, e o motivo principal nem &eacute; tudo isso que listamos at&eacute; agora, mas o&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/radiacao/85331-video-lindissimo-mostra-como-e-a-radiacao-de-uranio.htm">ur&acirc;nio</a>&nbsp;envolvido na constru&ccedil;&atilde;o de uma bomba at&ocirc;mica.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/14/2-14110312864071.gif" alt="2" />
Ingrediente-chave para a constru&ccedil;&atilde;o dessas assustadoras armas de larga escala, o ur&acirc;nio enriquecido n&atilde;o &eacute; algo f&aacute;cil de se encontrar por a&iacute;.
Al&eacute;m disso, n&atilde;o &eacute; qualquer tipo de ur&acirc;nio que funciona em reatores nucleares e bombas&nbsp;&mdash; e &eacute; aqui que come&ccedil;a a complica&ccedil;&atilde;o. O tipo necess&aacute;rio para fins nucleares &eacute; o Ur&acirc;nio-235, mas ele s&oacute; corresponde a 1% desse elemento na natureza. Noventa e nove por cento (99%) do ur&acirc;nio natural &eacute; o Ur&acirc;nio-238, de acordo com o Laborat&oacute;rio Nacional Argonne, de Illinois, nos Estados Unidos.
A &uacute;nica diferen&ccedil;a entre os dois tipos &eacute; o peso, j&aacute; que o 235 &eacute; ligeiramente mais leve, o que permite separ&aacute;-lo do restante&nbsp;&mdash; mas n&atilde;o sem um alt&iacute;ssimo grau de dificuldade.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/14/3-14110327567073.gif" alt="3" width="265" height="204" />
Primeiro, o Ur&acirc;nio &eacute; transformado em g&aacute;s e colocado em centr&iacute;fugas cil&iacute;ndricas que s&atilde;o do tamanho de uma pessoa. O movimento circular afasta um tipo de part&iacute;cula das demais &mdash;&nbsp;as mais pesadas v&atilde;o ao centro do cilindro, e as mais leves v&atilde;o &agrave;s bordas.
Um ponto sobre isso, no entanto, &eacute; que essas centr&iacute;fugas s&atilde;o car&iacute;ssimas, pois precisam ser constru&iacute;das de material altamente resistente a contamina&ccedil;&atilde;o e com velocidades muito altas, o que demanda tecnologia e mat&eacute;ria-prima resistente.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/14/1-14110355849074.jpg" alt="1" />
Outra quest&atilde;o &eacute; que, para separar a quantidade suficiente de Ur&acirc;nio-235 para uma bomba at&ocirc;mica, &eacute; necess&aacute;rio utilizar centenas ou talvez milhares de centr&iacute;fugas trabalhando sem parar simultaneamente.
A bomba da Segunda Guerra, por exemplo, usou 62 quilos de Ur&acirc;nio-235, extra&iacute;dos de quase 4 toneladas. Por isso mesmo &eacute; que ele se chama de "ur&acirc;nio enriquecido", pela raridade e dificuldade de extra&ccedil;&atilde;o.

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Como o Urânio é enriquecido?

Imagem de 5 das experiências científicas mais assustadoras de todos os tempos no megacurioso

Fuzileiros navais dos EUA quiseram implantar bombas incendiárias em morcegos para depois liberar os bichinhos no Japão

<h2>1. O acelerador de part&iacute;culas que podia acabar com a Terra</h2>
Quando os cientistas foram come&ccedil;ar as experi&ecirc;ncias com o Grande Colisor de H&aacute;drons, em 2008, muitas pessoas ficaram receosas de que uma a&ccedil;&atilde;o desastrosa pudesse resultar no fim da Terra. O medo &eacute; que o acelerador de part&iacute;culas, que pretendia recriar o Big Bang em escala miniatura, pudesse gerar miniburacos negros que engolissem o planeta. Claro que foi preocupa&ccedil;&atilde;o &agrave; toa, e, atrav&eacute;s da estrutura, os cientistas conseguiram detectar o t&atilde;o sonhado <a href="http://www.megacurioso.com.br/boson-de-higgs/35873-cientistas-do-cern-estao-certos-que-encontraram-o-boson-de-higgs.htm" target="_blank" title="Cientistas do CERN est&atilde;o certos que encontraram o B&oacute;son de Higgs">b&oacute;son de Higgs</a>.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/03/11/11182007532416.jpg" />
<h2>2. C&atilde;o-zumbi</h2>
Um grupo de cientistas russos divulgou um v&iacute;deo chocante, em 1940, que mostra cabe&ccedil;as decepadas de c&atilde;es respondendo a est&iacute;mulos sonoros. Alguns at&eacute; chegam a se lamber, mesmo ap&oacute;s estarem mortos. Os pesquisadores afirmaram que foi poss&iacute;vel manter os animais vivos atrav&eacute;s de um sistema artificial de circula&ccedil;&atilde;o sangu&iacute;nea. O v&iacute;deo &eacute; bizarro e chocante, ent&atilde;o o assista por sua pr&oacute;pria conta e risco:
<iframe width="853" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/Jq06D0xRWmc" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>3. Lavagem cerebral</h2>
Nos anos 50, a CIA lan&ccedil;ou um projeto secret&iacute;ssimo chamado MKULTRA. Durante as duas d&eacute;cadas seguintes, diversos tipos de drogas foram utilizadas para aperfei&ccedil;oar as t&eacute;cnicas de lavagem cerebral. Ao todo, 149 projetos envolvendo LSD, priva&ccedil;&atilde;o de sono, cogumelos alucin&oacute;genos e b&ecirc;bados desacordados de Nova York e S&atilde;o Francisco criaram uma das maiores pol&ecirc;micas da ag&ecirc;ncia de investiga&ccedil;&atilde;o norte-americana.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/03/11/11182810512433.jpg" />
<h2>4. Cumprindo regras</h2>
Em 1963, um m&eacute;dico de mentira pediu a 22 enfermeiros que eles administrassem doses mortais de um medicamento a pacientes moribundos. Na verdade, tudo n&atilde;o passava de um experimento social arrepiante para ver at&eacute; que ponto ia a rela&ccedil;&atilde;o de obedi&ecirc;ncia e autoridade, mesmo em situa&ccedil;&otilde;es extremas. Apenas um dos enfermeiros deixou de cumprir o que foi solicitado.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/03/11/11183059992441.jpg" />
<h2>5. Bat-bomba</h2>
Durante a Segunda Guerra Mundial, os fuzileiros navais dos EUA tiveram uma ideia bizarra: colocar bombas incendi&aacute;rias em morcegos e solt&aacute;-los pelo Jap&atilde;o. Milhares de bichinhos chegaram a ser capturados para a experi&ecirc;ncia bizarra, mas o projeto caiu por terra em 1943, enquanto o governo norte-americano j&aacute; pesquisava sobre a bomba at&ocirc;mica.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/03/11/11182526898429.jpg" />
*Publicado em 11/3/2016

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5 das experiências científicas mais assustadoras de todos os tempos

Imagem de Grande Colisor de Hádrons será usado para testar origem da matéria escura no site Mega Curioso

Cientistas pretendem produzir matéria escura através do LHC, e responder a uma série de questões relacionadas com a sua existência

Como voc&ecirc; sabe, existe um grande debate entre os cientistas envolvendo a <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca.aspx?q=mat%C3%A9ria+escura" target="_blank">mat&eacute;ria escura</a>. Isso por que, embora <a href="http://www.megacurioso.com.br/universo/58796-cientistas-se-reunem-para-debater-novas-evidencias-sobre-a-materia-escura.htm" target="_blank">n&atilde;o existam d&uacute;vidas</a> de sua exist&ecirc;ncia &mdash; devido &agrave; for&ccedil;a gravitacional exercida por ela e sua intera&ccedil;&atilde;o com a mat&eacute;ria comum do Universo &mdash;, <a href="http://www.megacurioso.com.br/fenomenos-inexplicaveis/26219-6-misterios-da-fisica-que-ainda-nao-foram-resolvidos.htm" target="_blank">ningu&eacute;m consegue explicar com exatid&atilde;o</a> como ela &eacute; formada. Afinal, a mat&eacute;ria escura interage bem pouco e n&atilde;o emite qualquer tipo de radia&ccedil;&atilde;o conhecida, tornando a sua detec&ccedil;&atilde;o bem complicada.
Uma das teorias, segundo Jamie Lendino do site <a href="http://www.extremetech.com/extreme/200945-large-hadron-collider-firing-up-to-test-origins-of-dark-matter" target="_blank">Extreme Tech</a>, &eacute; a de que a mat&eacute;ria escura se origina a partir do <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca.aspx?q=b%C3%B3son+de+higgs" target="_blank">B&oacute;son de Higgs</a> e, para verificar se essa ideia est&aacute; correta, um grupo de cientistas vai colocar o <a href="http://www.megacurioso.com.br/busca.aspx?q=Grande+Colisor+de+H%C3%A1drons+" target="_blank">Grande Colisor de H&aacute;drons</a> &mdash; ou LHC, como &eacute; chamado pelos &iacute;ntimos &mdash; de novo para funcionar.
<h2>Reinaugura&ccedil;&atilde;o</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/03/12/12140612206329.jpg" />
O LHC se encontra fora de funcionamento desde 2012, quando foi desligado para passar por diversas reformas. E uma das melhorias consistiu em refor&ccedil;ar as conex&otilde;es entre os &iacute;m&atilde;s supercondutores que existem ao redor do colisor, permitindo, com isso, que ele possa alcan&ccedil;ar n&iacute;veis de energia na ordem de 13 trilh&otilde;es de el&eacute;tron-volts &mdash; quase o dobro do que o LHC era capaz de alcan&ccedil;ar antes da manuten&ccedil;&atilde;o.
Isso significa que agora os cientistas poder&atilde;o provocar colis&otilde;es entre part&iacute;culas com n&iacute;veis de energia e velocidades jamais alcan&ccedil;adas no planeta, e poder&atilde;o tentar descobrir novas part&iacute;culas e testar teorias que at&eacute; ent&atilde;o n&atilde;o eram poss&iacute;veis. Mas, voltando &agrave; mat&eacute;ria escura...
<h2>Produzindo mat&eacute;ria escura</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/03/12/12140650972330.jpg" />
De acordo com Jamie, cientistas da Universidade Chalmers de Tecnologia, da Su&eacute;cia, pretendem testar um modelo de part&iacute;culas baseado na supersimetria &mdash; que, basicamente, define que cada part&iacute;cula vem acompanhada de uma companheira mais pesada, algo que poderia explicar a presen&ccedil;a da mat&eacute;ria escura no Universo de uma forma que o Modelo Padr&atilde;o n&atilde;o permite.
Al&eacute;m disso, o modelo baseado na supersimetria tamb&eacute;m prev&ecirc; que o B&oacute;son de Higgs se desintegra em um f&oacute;ton e em part&iacute;culas de mat&eacute;ria escura, e &eacute; por isso que ele ser&aacute; posto &agrave; prova no colisor. Em outras palavras, os cientistas pretendem produzir mat&eacute;ria escura em condi&ccedil;&otilde;es controladas e, dessa forma, tentar descobrir como ela interage com a mat&eacute;ria comum, do que ela &eacute; composta e qual &eacute; a sua origem.
Segundo Jamie, caso a teoria de que a mat&eacute;ria escura se origina a partir do B&oacute;son de Higgs seja comprovada, ela ter&aacute; grandes implica&ccedil;&otilde;es sobre o entendimento de como o Universo foi formado, al&eacute;m de permitir que os cientistas encontrem respostas para quest&otilde;es que o Modelo Padr&atilde;o n&atilde;o explica.

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Grande Colisor de Hádrons será usado para testar origem da matéria escura

Imagem de 5 experimentos que poderiam ter destruído o mundo no site Mega Curioso

Nem sempre os cientistas sabem com certeza qual será o resultado dos testes que conduzem. Mas não pense que isso serve de empecilho!

Para que a humanidade avance cientificamente, &eacute; claro que a realiza&ccedil;&atilde;o de experimentos &eacute; inevit&aacute;vel. Afinal, n&atilde;o podemos viver apenas de teorias, n&atilde;o &eacute; mesmo? No entanto, apesar de n&oacute;s, meros mortais, que n&atilde;o somos cientistas &mdash; muito menos malucos &mdash;, sabermos que existem subst&acirc;ncias e equipamentos com os quais ningu&eacute;m deveria brincar, isso n&atilde;o significa que diversos testes altamente arriscados j&aacute; n&atilde;o foram conduzidos por a&iacute;.
A seguir voc&ecirc; pode conferir <a href="https://www.youtube.com/watch?v=A9S9gwhS6Yk" target="_blank">cinco exemplos</a> de experimentos &mdash; o &uacute;ltimo deles em plena atividade &mdash; cujo resultado final era desconhecido e poderia ter resultado na destrui&ccedil;&atilde;o do nosso planeta. Veja:
<h2>1 &ndash; Po&ccedil;o Superprofundo de Kola</h2>
Coordenadas: 69&deg; 23&prime; 46.39&Prime; N,&nbsp;30&deg; 36&prime; 31.20&Prime; E
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/02/02130210776282.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/02/02130210776282.jpg" /></div>
Trata-se de um superburac&atilde;o criado por cientistas sovi&eacute;ticos cuja perfura&ccedil;&atilde;o teve in&iacute;cio na d&eacute;cada de 70 na Pen&iacute;nsula de Kola, localizada no extremo norte da R&uacute;ssia Europeia. Em 1989, o po&ccedil;o atingiu a marca de 12.262 metros profundidade, tornando-se o furo artificial mais fundo da Terra. O objetivo dos pesquisadores era atravessar a crosta terrestre e chegar at&eacute; a camada mais externa do manto, embora ningu&eacute;m soubesse o que poderia acontecer.
Entre os principais medos estavam o de que o po&ccedil;o poderia desencadear desastres s&iacute;smicos em todo o planeta &mdash; e at&eacute; mesmo liberar dem&ocirc;nios presos no inferno! &mdash;, mas nenhuma das previs&otilde;es catacl&iacute;smicas foi confirmada. O projeto foi abandonado em 1994, devido &agrave; press&atilde;o e temperaturas (na ordem de 180&deg; C) no fundo do buraco, fazendo com que as rochas se comportassem de forma mais pl&aacute;stica que s&oacute;lida, fluindo e tapando a abertura, impedindo o progresso das perfura&ccedil;&otilde;es.
<h2>2 &ndash; Experi&ecirc;ncia Trinity</h2>
Coordenadas: 33&deg; 40&prime; 38.28&Prime; N, 106&deg; 28&prime; 31,44&Prime; W
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/02/02130243474338.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/02/02130243474338.jpg" /></div>
A Experi&ecirc;ncia Trinity consistiu na detona&ccedil;&atilde;o do primeiro dispositivo nuclear da Hist&oacute;ria, e foi conduzida pelo Ex&eacute;rcito dos EUA em meados de 1945, como parte do Projeto Manhattan. O desenvolvimento inicial da bomba foi atrasado por que Edward Teller, o cientista respons&aacute;vel pela iniciativa, tinha medo do que poderia acontecer durante ou como consequ&ecirc;ncia do teste.
Teller temia que a bomba pudesse fazer com que a atmosfera terrestre entrasse em igni&ccedil;&atilde;o &mdash; e incinerasse o planeta &mdash; por meio de uma fus&atilde;o autossustent&aacute;vel produzida pela rea&ccedil;&atilde;o dos n&uacute;cleos de nitrog&ecirc;nio. C&aacute;lculos posteriores demonstraram que a possibilidade de que isso ocorresse, embora n&atilde;o fosse nula, era muito pequena, e o projeto seguiu adiante.
A explos&atilde;o resultante produziu uma explos&atilde;o equivalente &agrave; detona&ccedil;&atilde;o de 21 kilotons de TNT, levando J. Robert Oppenheimer &mdash; outro cientista envolvido no projeto &mdash; a citar a seguinte frase extra&iacute;da de um texto hindu: &ldquo;tornei-me a morte, a destruidora de mundos&rdquo;.
<h2>3 &ndash; Grande Colisor de H&aacute;drons</h2>
Coordenadas: 46&deg; 14&prime; N,&nbsp;06&deg; 03&prime; E
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/02/02131043365349.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/02/02131043365349.jpg" /></div>
Embora o famoso acelerador de part&iacute;culas da CERN esteja em pleno uso, quando foi &ldquo;inaugurado&rdquo; em 2008, muita gente pensou que o Grande Colisor de H&aacute;drons iria destruir o planeta. O laborat&oacute;rio de US$ 6 bilh&otilde;es &mdash; ou cerca de R$ 13,4 bilh&otilde;es &mdash; foi projetado para acelerar feixes de pr&oacute;tons ao longo de um t&uacute;nel de pouco mais de 27 quil&ocirc;metros de circunfer&ecirc;ncia para que essas part&iacute;culas se choquem.
Um dos objetivos iniciais dos experimentos era o de simular os micro buracos negros que se formaram logo ap&oacute;s o Big Bang. Contudo, n&atilde;o faltou quem especulasse que estes pequenos buracos pudessem crescer e engolir a Terra, apesar de as estimativas dos cientistas apontassem que esses monstrinhos formados durante as colis&otilde;es se evaporariam devido a um fen&ocirc;meno conhecido como Radia&ccedil;&atilde;o Hawking.
<h2>4 &ndash; Projeto Starfish Prime</h2>
Coordenadas: 16&deg; 28&rsquo; N, 169&deg; 38&rsquo; W
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/02/02131102272350.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/02/02131102272350.jpg" /></div>
Se voc&ecirc; acompanha as not&iacute;cias sobre as eje&ccedil;&otilde;es coronais que ocorrem no Sol, sabe que a magnetosfera &eacute; uma importante camada de part&iacute;culas carregadas eletricamente que protege a atmosfera da a&ccedil;&atilde;o dos ventos solares. Pois em 1962, os EUA decidiram por em pr&aacute;tica o projeto Starfish Prime, que consistiu na detona&ccedil;&atilde;o de uma bomba nuclear nessa regi&atilde;o para ver o que poderia acontecer.
Bem, na verdade, o objetivo do projeto era o de encontrar formas de desativar o sistema de m&iacute;sseis sovi&eacute;tico e, para isso, os norte-americanos detonaram uma bomba termonuclear de 1,4 megatons a cerca de 400 quil&ocirc;metros de altitude sobre a Ilha Johnston, localizada no Oceano Pac&iacute;fico.
A explos&atilde;o pode ser vista no Hava&iacute; &mdash; a mais de 1,4 mil quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia &mdash;, e o pulso eletromagn&eacute;tico resultante chegou a provocar danos em linhas telef&ocirc;nicas e na ilumina&ccedil;&atilde;o de rua. Al&eacute;m disso, a explos&atilde;o criou um cintur&atilde;o de radia&ccedil;&atilde;o artificial ao redor da Terra que durou 5 anos e danificou um ter&ccedil;o dos sat&eacute;lites que se encontravam em baixa &oacute;rbita.
<h2>5 &ndash; SETI</h2>
<div class="imgcenter"><img alt="" class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/02/02131119963353.jpg" data-original="http://mega.ibxk.com.br/2014/06/02/02131119963353.jpg" /></div>
A sigla acima &mdash; de Search for Extraterrestial Intelligence &mdash; se refere a um n&uacute;mero de esfor&ccedil;os relacionados com a busca de vida alien&iacute;gena inteligente, e a iniciativa que est&aacute; por a&iacute; desde muito tempo. Em 1896, por exemplo, Nikola Tesla sugeriu que ondas de r&aacute;dio poderiam ser utilizadas para contatar extraterrestres e, em 1899, o cientista captou sinais que ele acreditava virem de Marte.
Isso levou os EUA a decretar o &ldquo;Dia Nacional do R&aacute;dio&rdquo; em 1924 &mdash; entre os dias 21 e 23 de agosto &mdash; para que os cientistas pudessem captar as transmiss&otilde;es oriundas do Planeta Vermelho. Hoje em dia, os estudos contam com o suporte de telesc&oacute;pios espaciais e terrestres, al&eacute;m de muitos outros equipamentos. Contudo, h&aacute; quem acredite que todos esses esfor&ccedil;os possam atrair alien&iacute;genas hostis que podem destruir a nossa civiliza&ccedil;&atilde;o.
Um dos cientistas que j&aacute; demonstraram sua preocupa&ccedil;&atilde;o &eacute; ningu&eacute;m menos do que Stephen Hawking, que baseia seu temor na pr&oacute;pria Hist&oacute;ria da humanidade, e na forma como n&oacute;s &mdash; seres inteligentes &mdash; tratamos outros povos que n&atilde;o s&atilde;o avan&ccedil;adas tecnologicamente.

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5 experimentos que poderiam ter destruído o mundo

Imagem de 10 curiosidades sobre o Grande Colisor de Partículas do CERN no site Mega Curioso

Reunimos as informações que você pode querer saber sobre o LHC, mas nunca teve coragem de perguntar.

Se voc&ecirc; tem ao menos algum interesse em ci&ecirc;ncia (ou se &eacute; f&atilde; de The Big Bang Theory), j&aacute; deve ter ouvido falar sobre o Grande Colisor de H&aacute;drons (LHC, na sigla em ingl&ecirc;s). Ainda assim, n&atilde;o &eacute; preciso ser nenhum g&ecirc;nio da f&iacute;sica para perceber que os detalhes desse incr&iacute;vel aparelho n&atilde;o s&atilde;o dos mais f&aacute;ceis de entender, mesmo para quem n&atilde;o &eacute; um completo leigo.
&Eacute; claro, n&atilde;o &eacute; f&aacute;cil admitir publicamente certas d&uacute;vidas em um mundo em que a cultura nerd se torna cada vez mais mainstrean e em que a internet virou um abrigo perfeito para haters de todo tipo. Por esse motivo, comentamos a seguir 10 curiosidades que voc&ecirc; pode querer saber sobre o LHC, mas nunca teve coragem de perguntar.
<h2>1 &ndash; O que significa &ldquo;Grande Colisor de H&aacute;drons&rdquo;?</h2>
A primeira &eacute; f&aacute;cil: a palavra grande se refere ao tamanho do aparelho. O LHC &eacute; um amplo t&uacute;nel circular, com uma circunfer&ecirc;ncia de 27 quil&ocirc;metros, enterrado sob uma camada m&eacute;dia de 100 metros de terra e rochas. O termo colisor diz respeito ao fato do aparato ser usado acelerar pr&oacute;tons (e ocasionais &iacute;ons) em dire&ccedil;&otilde;es opostas, para ent&atilde;o poder colidi-los e mostrar quais part&iacute;culas resultam do processo.
Na f&iacute;sica, os h&aacute;drons s&atilde;o uma fam&iacute;lia de part&iacute;culas subat&ocirc;micas feita de quarks e mantida junta por uma intera&ccedil;&atilde;o nuclear forte (uma das quatro intera&ccedil;&otilde;es fundamentais, que incluem ainda a gravitacional, a eletromagn&eacute;tica e a nuclear fraca). Os pr&oacute;tons e os n&ecirc;utrons s&atilde;o alguns exemplos de h&aacute;drons.
<h2>2 &ndash; Por que ele fica no subsolo?</h2>
Uma das raz&otilde;es &eacute; o fato de que encontrar um im&oacute;vel de 27 quil&ocirc;metros acima da terra &eacute; algo realmente caro. O LHC usa um t&uacute;nel cavado originalmente para abrigar um colisor diferente, o Grande Colisor de El&eacute;trons e P&oacute;sitrons (LEP, na sigla em ingl&ecirc;s), que foi desativado no ano 2000. Outro detalhe interessante &eacute; que toda a terra e rochas acima do aparelho servem como um excelente escudo contra a radia&ccedil;&atilde;o natural que pode alcan&ccedil;ar seus detectores.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/479583982317208.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.atlas.ch/photos/lhc.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Atlas Experiment</a>
<h2>3 &ndash; Qual a semelhan&ccedil;a entre o LHC e um Lobisomem?</h2>
A resposta &eacute; que ambos s&atilde;o afetados pela lua. Assim como as mar&eacute;s, o solo tamb&eacute;m est&aacute; sujeito &agrave; atra&ccedil;&atilde;o lunar. Quando a lua est&aacute; cheia, a camada terrestre chega a subir at&eacute; 25 cent&iacute;metros, movimento que faz com que a circunfer&ecirc;ncia do LHC aumente em at&eacute; um mil&iacute;metro. Pode n&atilde;o parecer muito, mas &eacute; o suficiente para que os cientistas precisem levar isso em considera&ccedil;&atilde;o.
<h2>4 &ndash; Qual a semelhan&ccedil;a entre o LHC e uma geladeira?</h2>
Fica frio, o LHC n&atilde;o &eacute; usado para impedir que a carne do churrasco dos pesquisadores estrague! Na realidade, a semelhan&ccedil;a &eacute; que ambos dependem de refrigera&ccedil;&atilde;o. O Grande Colisor de H&aacute;drons tem o maior sistema criog&ecirc;nico do mundo e pode ser considerado um dos lugares mais gelados da Terra.
Para manter os &iacute;m&atilde;s do dispositivo na temperatura de supercondu&ccedil;&atilde;o, os cientistas tem que resfri&aacute;-los para 1,9 kelvin (-271,3 graus c&eacute;lsius) &ndash; uma temperatura menor do que a do espa&ccedil;o sideral, que atinge o valor m&iacute;nimo de -270,5 graus c&eacute;lsius em alguns pontos. E atingir esse ponto nas escalar de calor n&atilde;o &eacute; f&aacute;cil: s&atilde;o utilizadas 10 mil toneladas de nitrog&ecirc;nio l&iacute;quido e 90 toneladas de h&eacute;lio l&iacute;quido, em um processo que leva algumas semanas.
<h2>5 &ndash; O que significa CERN?</h2>
&Eacute; o acr&ocirc;nimo em franc&ecirc;s para o Conselho Europeu para Pesquisa Nuclear, criado em 1952 com o apoio de 11 pa&iacute;ses. Dois anos depois, o termo &ldquo;conselho&rdquo; foi retirado do nome e substitu&iacute;do por &ldquo;organiza&ccedil;&atilde;o&rdquo;, mas nenhum dos pesquisadores gostava da nova sigla, ent&atilde;o a anterior permaneceu.
Se o nome da institui&ccedil;&atilde;o soa familiar para voc&ecirc; mesmo sem conhecer nada sobre o LHC, ent&atilde;o existem duas explica&ccedil;&otilde;es poss&iacute;veis: ou voc&ecirc; j&aacute; ouviu falar que foi l&aacute; que inventaram a internet, ou voc&ecirc; assistiu ao filme baseado no livro de Dan Brown, &ldquo;Anjos e Dem&ocirc;nios&rdquo;.
<h2>6 &ndash; Quanto custou?</h2>
A constru&ccedil;&atilde;o do LHC durou quase 30 anos e estima-se que ela custou aos pa&iacute;ses-membros do CERN (e outros participantes) &euro; 4,6 bilh&otilde;es (cerca de R$ 14,5 bilh&otilde;es). Mas isso n&atilde;o &eacute; tudo &ndash; como diriam aqueles comerciais de TV paga &ndash;, j&aacute; que tamb&eacute;m houve mais &euro; 1,43 bilh&atilde;o (aproximadamente R$ 4,51 bilh&otilde;es) de gastos com detectores e capacidade computacional, entre outras coisas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/4795839823171912.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.neatorama.com/2008/09/12/10-things-about-the-large-hadron-collider-you-wanted-to-know-but-were-afraid-to-ask/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Neatorama</a>
<h2>7 &ndash; De quanta eletricidade o LHC precisa para funcionar?</h2>
&Eacute; preciso 120 MW para que o aparelho funcione, o que equivale ao consumo de energia cant&atilde;o su&iacute;&ccedil;o de Genebra. Essa quantidade de for&ccedil;a seria o suficiente para alimentar 1,2 milh&atilde;o de l&acirc;mpadas incandescentes de 100 watts ou 120 mil casas medianas da Calif&oacute;rnia. Estima-se que o custo anual de funcionamento do LHC seja de &euro; 19 milh&otilde;es (quase R$ 60 milh&otilde;es).
<h2>8 &ndash; Qual quantidade de dados que esperam obter do LHC?</h2>
Os experimentos do Grande Colisor de H&aacute;drons contam com cerca de 150 milh&otilde;es de sensores que fornecem informa&ccedil;&otilde;es 40 milh&otilde;es de vezes por segundo. O fluxo de dados &eacute; de cerca de 700 MB por segundo, ou cerca de 15 petabytes por ano. Se voc&ecirc; tentasse gravar tudo isso em CDs, acumularia uma torre de 20 km anualmente. E DVDs n&atilde;o seriam uma op&ccedil;&atilde;o muito melhor, j&aacute; que voc&ecirc; precisaria de cerca de 100 mil a cada 12 meses.
Para receber esse dil&uacute;vio de informa&ccedil;&otilde;es, o CERN construiu a Grade Mundial de Computa&ccedil;&atilde;o do LHC, uma esp&eacute;cie de internet privada e super-r&aacute;pida que conecta cerca de 80 mil computadores para que analisem os dados do colisor.
<h2>9 &ndash; O LHC pode criar um buraco negro que vai engolir a Terra?</h2>
Se voc&ecirc; j&aacute; tinha ouvido falar de aceleradores de part&iacute;culas (n&atilde;o importa qual seja), provavelmente j&aacute; ouviu teorias apocal&iacute;pticas de que esses dispositivos poderiam dar origem a buracos negros que consumiriam nosso planeta, entre outras coisas.
Mesmo considerando que o LHC tem uma remota chance de criar um micro buraco negro, o produto teria uma medida e uma massa t&atilde;o insignificantes que teria dificuldades para absorver sequer um pr&oacute;ton, quanto mais um planeta inteiro. Outras teses apocal&iacute;pticas (como a cria&ccedil;&atilde;o de strangelets, de monopolos magn&eacute;ticos ou da &ldquo;bolha-v&aacute;cuo&rdquo;), embora em teoria sejam minimamente poss&iacute;veis, s&atilde;o altamente improv&aacute;veis.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/8/materias/4795839823172056.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.neatorama.com/2008/09/12/10-things-about-the-large-hadron-collider-you-wanted-to-know-but-were-afraid-to-ask/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Neatorama</a>
<h2>10 &ndash; &Eacute; poss&iacute;vel ajudar nas pesquisas?</h2>
Embora uma equipe de mais de 7 mil cientistas esteja cuidando da ci&ecirc;ncia propriamente dita, qualquer pessoa com um computador e acesso &agrave; internet pode ajudar com o processamento de dados. O projeto LHC@home (algo como &ldquo;LHC em casa&rdquo;, em tradu&ccedil;&atilde;o livre) permite que voc&ecirc; contribua no tempo livre do seu computador para ajudar a calcular simula&ccedil;&otilde;es do colisor. Para participar, acesse o site (em ingl&ecirc;s) <a href="http://lhcathome.web.cern.ch/">clicando aqui</a>.

Acelerador de partículas

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