Estilo de vida
20/03/2019 às 08:00•3 min de leitura
O Mütter Museu, que fica na Filadélfia, Pensilvânia (EUA), é detentor da mais diversificada (e bizarra) coleção de anormalidades médicas, que estão espalhadas pelos muitos salões do local.
Entre os itens em exibição, há esqueletos, crânios e até um display de 2 mil objetos retirados da garganta de pessoas, entre outras coisas que chegam a ser assustadoras. Além de tudo isso, esse museu é ainda o lar de registros fotográficos antigos de pessoas com deformidades, como as que você verá a seguir.
Nos séculos passados, indivíduos com deformidades eram considerados aberrações, sendo que muitos deles viravam atração de circo ou shows especiais de teatro. Alguns desses abaixo se encaixaram nesses casos. Confira:
Como um símbolo de alta posição social, os altos membros da aristocracia chinesa muitas vezes deixavam as unhas crescerem por um longo tempo. Assim como o costume milenar das mulheres da China, que amarravam os pés com faixas até eles ficarem deformados para caber em minúsculos sapatinhos, este também foi talvez um sinal de que eles não precisavam ter um uso funcional das mãos para o trabalho.
Este é o esqueleto de John Aasen (1890-1938), que trabalhava no circo como uma aberração: uma das atrações mais procuradas na época. John tinha 2,30 metros de altura. Devido a isso, ele também participou de alguns filmes. Apesar de sua característica, existem registros de “gigantes” bem mais altos do que John Aasen.
O homem de apenas 32 anos retratado nessa imagem teve as pernas e um braço esmagados por um vagão de trem que transportava materiais de construção. Ele precisou ter os três membros amputados, restando apenas um braço inteiro. Ele conseguiu viver nessas condições por um longo tempo depois do acidente. Essa foi a segunda amputação tripla de sucesso nos Estados Unidos.
Essa figura esquisitíssima aí de cima realmente existiu. Este é um modelo de cera de Madame Dimanche, uma francesa do século 19 que tinha um chifre de 24 centímetros saindo da testa. O “unicorno” dessa senhora levou seis anos para crescer até esse comprimento. Mas, felizmente, ele foi removido com sucesso por um cirurgião francês famoso.
Esse é um caso do chamado chifre cutâneo, que é formado por um acúmulo de queratina. A causa dessa condição ainda é desconhecida, mas acredita-se que a exposição à radiação pode desencadear a doença. Outros casos relatados seriam decorrentes de cicatrizes de queimaduras ou crescimento anormal de verrugas causadas pelo HPV, especialmente o subtipo HPV-2. A condição é mais comum em idosos e existem outros casos atuais no mundo.
Os pés deformados acima são o resultado de um defeito de nascimento que pode ocorrer não só nos pés, mas nas mãos também.
Aqui mesmo no Mega Curioso você já deve ter lido sobre a francesa Blanche Dumas, que está em nosso artigo sobre os mais bizarros casos amorosos. Por suas características incomuns, Blanche se tornou uma atração e uma cortesã famosa em Paris no início do século 20.
Ela tinha três pernas e duas vaginas. Quando soube da existência de um homem que também tinha três pernas e dois pênis (Juan Batista dos Santos), ela logo quis conhecê-lo. O resultado foi um caso de amor dos mais esquisitos. A foto acima é uma das raras em que Blanche está de costas.
Esta mulher bastante infeliz sofria de hipertrofia bilateral de ambas as mamas. Por incrível que pareça, ela sobreviveu a uma operação para remover as duas. Após a remoção, os médicos verificaram que a mama esquerda pesava quase 8 quilos, enquanto a direita tinha quase 20 quilos.
O homem da imagem acima sofria de elefantíase e, segundo os arquivos do Mütter Museu, ele estava tão angustiado por sua condição que implorava pela amputação das pernas. Em vez disso, foi realizada uma cirurgia experimental que removeu com sucesso a maior parte do excesso de tecido. Porém, infelizmente, ele morreu cinco meses depois.
Este homem sofria da doença de Von Recklinhausen (também conhecida como neurofibromatose). Esta é uma condição genética em que tumores benignos crescem, principalmente, no sistema nervoso e na pele, mas podem acometer outras regiões, provocando alterações ósseas, endócrinas ou mentais.
A ciclopia é um defeito congênito raro em que o corpo é incapaz de separar corretamente as duas órbitas oculares. Por essa razão, eles permanecem fundidos em um só. A maioria dos bebês que sofrem dessa doença são natimortos, mas, se sobrevivem, geralmente não passam de apenas algumas horas de vida. O nome ciclopia vem do ser mitológico grego de um olho só: o Ciclope.
*Publicado em 7/8/2014
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