Ciência
11/04/2020 às 09:00•3 min de leitura
Em meio a um verdadeiro bombardeamento de informações, é natural a sensação de não querer ter contato com coisas relacionadas à pandemia do coronavírus. Entretanto, para aqueles momentos em você decide se atualizar, é importante estar certo de que compreendeu tudo o que é repassado. Aí aparecem algumas dificuldades.
Epidemia, pandemia, quarentena, lockdown, isolamento social e até termos mais específicos, como Sars-Cov-2, covid-19, picos de surto ou achatamento de curva de contágio podem causar um verdadeiro nó na cabeça de qualquer um.
Ficou confuso só de ler essa lista de termos? Sem problemas. Confira o “minidicionário” que preparamos para você e, da próxima vez que for ler uma matéria ou assistir a algum noticiário, tenha a certeza de que entendeu exatamente o que está acontecendo.
(Fonte: Pixabay)
Família de vírus que causam infecções respiratórias. Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. Em 1965, ele foi batizado pelo perfil na microscopia, parecendo uma coroa.
Nome do novo coronavírus, responsável pela doença que se espalhou pelo mundo.
Doença respiratória causada pelo Sars-Cov-2.
Tempo entre o momento do contágio e os primeiros sintomas. Nesse intervalo, o infectado já é capaz de contaminar outras pessoas, mesmo sem apresentar qualquer sintoma.
(Fonte: Pixabay)
Pessoas que, mesmo infectadas, não apresentam nenhum sintoma. Ainda assim, podem transmitir a doença para outros indivíduos.
Grupo formado por aqueles que correm grande risco de serem infectados ou terem complicações caso o contágio aconteça.
Pacientes que apresentam os sintomas, mas ainda não tiveram o diagnóstico confirmado por meio de um exame.
Pessoas que fizeram o exame e testaram positivo para a doença.
(Fonte: Pixabay)
Aumento fora do comum de casos de uma determinada doença que atinge uma região ou país. Por exemplo, no caso do novo coronavírus, quando ele estava restrito à China, tratava-se, até então, de uma epidemia.
Proliferação da enfermidade em todo o mundo. Ocorre após três fases: casos importados, quando pessoas retornam ao país de origem após serem contaminadas em locais afetados; transmissão local, quando pessoas que não viajaram contraem a doença de viajantes, sendo possível identificar a origem da contaminação e isolar os casos; transmissão comunitária, quando não se tem mais controle da origem da infecção.
Número de novas pessoas infectadas em um determinado período de tempo.
Momento máximo de contaminações simultâneas, apresentando uma estabilidade e posterior retrocesso, com a diminuição de novos casos a partir dali.
Medidas tomadas para desacelerar a velocidade de contaminação e evitar, por exemplo, que sistemas de saúde sejam sobrecarregados com alta demanda de pacientes.
Evitar, voluntariamente ou não, sair de casa sem necessidade e permanecer afastado de interações sociais físicas para conter a disseminação da doença.
Ato administrativo emitido por autoridades e entidades competentes suspendendo atividades públicas, como a determinação do fechamento do comércio, escolas e casas de shows, visando impedir aglomerações e afins.
Regime mais rígido de quarentena, em que as pessoas são recomendadas ou até obrigadas a permanecer em casa – incluindo as ligadas a serviços essenciais.
(Fonte: Pixabay)
Alerta sobre a iminência de danos à saúde ou aos serviços públicos, o que permite a tomada de decisões extraordinárias para evitá-los.
Decreto após a situação instalada, permitindo medidas ainda mais drásticas, como mais investimentos não previstos antes do problema em questão.
Número médio de pessoas que morreram após infecção.
Média de risco de morte baseada no número de pessoas que morreram comparado ao número de infectados total.
(Fonte: Pixabay)
Caso tenha ficado alguma dúvida ainda, não deixe de continuar acompanhando nossas matérias. Fazemos o possível para fornecer informações claras e de qualidade.
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