Artes/cultura
26/07/2021 às 11:00•1 min de leitura
O Brasil é o país que mais consome internet no mundo: os brasileiros passam mais de cinco horas por dia utilizando aplicativos em seus smartphones. O Brasil também é o país com mais solicitação de selo de verificação nas redes sociais. E por conta de tudo isso também lidera o ranking dos países mais ansiosos do mundo, de acordo com dados de 2019 divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), além de ocupar a segunda colocação em número de pessoas estressadas, perdendo apenas para o Japão. O estresse reduz a imunidade, o que pode provocar mortes, por exemplo, de pacientes com covid-19.
A ansiedade brasileira é cultural e a busca pelo consumo de internet está vinculada a esse fator, mas por quê? A ansiedade é igual à pendência, seja para a busca de uma solução de fuga para situações negativas, ou para a liberação de dopamina como sensação de recompensa. Violência, necessidade de pagar contas e impostos altos, problemas políticos, conurbação e problemas de cidades com aglomerações etc., potencializam a ansiedade.
O uso abusivo da internet e das redes sociais vai ocasionar uma elevação no número de doenças provenientes da ansiedade, potencializada e constante, que se equipara ao estresse. Entre os problemas causados por esse excesso, e que é muito preocupante, está o transtorno de personalidade narcisista. Uma disfunção do sistema emocional que pode desencadear perturbações que levam a consequências trágicas: agressão contra mulheres, desenvolvimento de psicopatias, posição exagerada de superioridade, negacionismo, entre outros.
Uma pessoa ansiosamente patológica tem seu sistema imunológico afetado e desenvolve muitas doenças por conta disso e podem até morrer. Além da saúde física, a emocional fica comprometida. O impacto da ansiedade sobre o cérebro pode ser devastador. A emoção se sobressai à razão prejudicando a coerência. Por isso vemos tanta incoerência e não achamos lógica em alguns comportamentos.