Por que nós sofremos com a desgraça alheia?

14/06/2016 às 13:432 min de leitura

Infelizmente, nos últimos dias fomos bombardeados por uma série de notícias tristes, como a do acidente de ônibus que resultou na morte de 18 estudantes que viajavam entre Mogi das Cruzes e Bertioga e a do tiroteio na boate Pulse de Orlando, que acabou com 50 mortos. E você percebeu quanta gente — talvez você incluído — manifestou seu mais profundo e sincero pesar pelas vítimas, apesar de elas serem pessoas completamente desconhecidas?

Aliás, quando desgraças assim acontecem, você é do tipo que passa horas vasculhando a internet em busca de notícias — fotos, vídeos, tweets, testemunhos — sobre a tragédia? Pois, de acordo com Lindsay Holmes, do portal The Huffington Post, você não é o único, e tanto a curiosidade como o sofrimento que sentimos, mesmo que não tenhamos qualquer relação com as vítimas, é uma resposta psicológica incontrolável.

Lidando com o inexplicável

Segundo Lindsay, o que acontece é que é difícil encontrar uma explicação para situações sem sentido, como as duas tragédias que ocorreram nos últimos dias, especialmente porque não temos controle sobre o que ocorreu. Então, para lidar com esses acontecimentos, nossa mente nos leva a buscar respostas — e é por isso que não conseguimos parar de procurar informações sobre as tragédias.

undefinedUnidos pela dor

Além disso, mesmo que inconscientemente, quase sempre nós tentamos encontrar uma conexão com as vítimas — seja pelo fato de termos frequentado a mesma universidade, visitado o local onde a fatalidade aconteceu, sermos tão jovens como alguns dos mortos, termos passado por uma experiência parecida ou de nos identificarmos com seus estilos de vida.

Sendo assim, ao encontrarmos alguma coisa que nos conecte com as vítimas, não conseguimos evitar sofrer com o que aconteceu, já que criamos uma relação com elas — e começamos a sentir que, de certa forma, elas fazem parte de nossas vidas.

undefinedEm busca de respostas para o inexplicável

O mais curioso é que pesquisas apontaram que o sofrimento que sentimos é real e que acompanhar o desenrolar das tragédias pode ser bastante desgastante psicologicamente. Por outro lado, o processo também é libertador e, segundo os psicólogos, os seres humanos são incrivelmente resilientes, fortes e totalmente capazes de se recuperar de seus traumas, mesmo que isso leve algum tempo.

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