Cientistas realizam testes e descobrem como 'desligar' a vontade de comer

01/10/2013 às 04:222 min de leitura

Obesidade e anorexia são duas doenças diretamente relacionadas a transtornos da alimentação que têm aumentado suas ocorrências anualmente e, por isso, chamado cada vez mais a atenção dos médicos e pesquisadores.

Buscando uma solução – ou pelo menos um tratamento que regule o apetite e a ingestão alimentar das pessoas que sofrem com essas doenças –, uma equipe de cientistas liderada por Joshua Jennings e Garret Stuber, da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, descobriu que o controle de uma determinada parte do cérebro tem um efeito direto sobre nosso impulso pela comida.

“Desligando” o cérebro

Com uma pesquisa pioneira, a equipe trabalhou com um grupo de ratos de maneira que um agrupamento de neurônios localizado no núcleo do leito da estria terminal pudesse ser “ligado” ou “desligado” através de estímulos luminosos. O site Gizmodo ressalta que esses neurônios são os responsáveis por enviar mensagens para o hipotálamo lateral, que sabe-se que é a parte do cérebro que está associada ao apetite.

Como vemos no vídeo feito pela equipe, assim que os cientistas acionam o laser conectado ao cérebro do ratinho (que foi alterado para responder aos estímulos da luz), ele começa a comer quase que instantaneamente por mais que esteja satisfeito. Por outro lado, quando a luz se apaga, o animal perde imediatamente o interesse pelo alimento, mesmo estando com fome. Outros ratos tiveram seus cérebros alterados para que o laser surtisse o efeito contrário e as mesmas reações foram observadas.

Mesmo com esses experimentos, os cientistas ainda não sabem dizer como o mecanismo funcionaria a longo prazo, já que os testes duraram apenas 20 minutos. No entanto, não há dúvidas de que essas descobertas nos colocam mais perto de entender como o organismo funciona e como é possível regular a ingestão de alimentos, o que pode trazer inúmeros benefícios para o tratamento de pessoas com obesidade ou anorexia. Segundo os cientistas, outra vantagem é que, ao contrário dos tratamentos existentes, esse método não estaria cuidando de um sintoma e sim da fonte do problema.

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