Estilo de vida
16/07/2018 às 04:00•3 min de leitura
Nós podemos nos arrumar bem, tomar banho regularmente, vestir roupas bonitas, aparar os cabelos e deixar as unhas bem cortadas, porém sempre haverá algo um tanto nojento dentro de nós. Não que isso seja algo ruim, muito pelo contrário: essas aparentes coisas desagradáveis do nosso organismo possuem suas funções (em alguns casos, quando não são agentes externos) e precisam existir para manter o funcionamento do corpo – mas não precisam ser nojentas, não é? Confiram algumas dessas características mais esquisitas:
Fonte da imagem: Reprodução/How Stuff Works?
Por mais estranho que possa parecer, existem ácaros que vivem em seus cílios – e que aumentam de quantidade quando você fica mais velho, graças ao acréscimo de oleosidade da pele. Estima-se que os ácaros Demodex colonizam os cílios de mais de 80% das pessoas com mais de 60 anos.
Esses pequenos artrópodes são inofensivos, apesar de ser desagradável saber que existem alguns seres vivos habitando a área dos seus olhos. Os mais sensíveis podem ter alguns tipos de reações alérgicas, porém isso é bastante raro.
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As pessoas costumam gastar bastante dinheiro com a limpeza dos ouvidos, seja nos tradicionais cotonetes ou em tratamentos mais elaborados em casos de exagero de produção da substância cerosa. Porém, ela é algo natural produzido pelo próprio organismo e serve como meio de proteção aos organismos externos ou partículas de poeira que podem prejudicar o funcionamento da audição.
A cera também ajuda a lubrificar o ouvido e a mantê-lo saudável, já que possui propriedades antibacterianas. Então, por mais que seja algo um tanto nojento, ela é importante para o organismo e não é aconselhado que seja completamente removida.
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Os lipomas são indesejáveis bolsas de gordura que se originam em nosso corpo. Apesar de ser algo benigno e não trazer complicações sérias, eles podem causar um grande incômodo estético e físico. Essas bolsinhas móveis de gordura elástica podem ser removidas com uma cirurgia considerada simples. Quando ocorrem em grande quantidade, é aconselhável procurar um tratamento mais específico.
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Os populares “tatus” que muitos cutucam nos narizes são formados por um tipo de muco responsável por manter o local protegido de bactérias. Esse mesmo tipo de muco, formado por água e restos de glóbulos brancos, pode ser encontrado em outros locais do nosso corpo, como na boca, na garganta, nos pulmões e no intestino.
Apesar de serem nojentos, os mucos são essenciais para o funcionamento do corpo com sua função de lubrificante, além de também impedirem a ação de bactérias por serem pegajosos e grudarem nos agentes invasores – e são produzidos mesmo quando você não está com um resfriado.
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O típico “pum” é algo comum a todos os seres humanos e a muitos tipos de animais – simplesmente não há como evitá-lo. Quando nós comemos, gases são originados durante a digestão e em um momento ou outro eles precisam ser expelidos para que o organismo funcione corretamente, já que ocupam espaço dentro de nós.
Os gases contêm quantidades de dióxido de carbono, oxigênio, nitrogênio, hidrogênio e metano – por isso que o cheiro deles não é muito agradável. Alguns tipos de alimentos, como feijão, os industrializados e os mais adocicados, podem produzir maiores quantidades de gases. Como se não bastasse, alguns indivíduos produzem mais gases de modo natural, independente do que comem.
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Um estômago de tamanho normal normalmente pode ser preenchido por aproximadamente um litro de alimentos mastigados e líquidos misturados – esticando-se conforme o volume de consumo. O vômito, composto por esses materiais, é controlado pelo cérebro e pode ser causado por uma série de fatores, como infeções, bactérias, comidas estragadas, doenças, entre outros.
Se você sente vontade de vomitar mas não o faz, o corpo lidará com o conteúdo indesejado do mesmo jeito. O estômago pode inchar e o vômito pode vazar para o organismo por rupturas no estômago, ocasionando sérios problemas. Vomitar não parece tão ruim agora, não é mesmo?
Fonte da imagem: Reprodução/How Stuff Works?
Você come, bebe, anda pra lá, anda pra cá e produz fezes durante todo o dia. O organismo só precisa de algumas horas para extrair os nutrientes dos alimentos, criando as sobras que se transformam em fezes. O intestino delgado e grosso somam juntos mais de 7 metros de comprimento – com resíduos que ficam pelo caminho de toda essa extensão.
Quando os restos dos nutrientes não aproveitados são poucos, eles ficam por lá até adquirirem forma e poderem ser expelidos – em outras palavras, carregamos as sobras conosco diariamente aonde quer que formos. Eca!
Fonte da imagem: Reprodução/How Stuff Works?
Nosso sistema digestivo está repleto de sucos gástricos que são fundamentais para a boa digestão dos alimentos. O ácido do estômago, conhecido como ácido clorídrico, é bastante potente e suficientemente forte para dissolver pedaços de metal. E por que não fazemos isso com nosso próprio corpo? Porque as mucosas fabricadas pelo organismo impedem tal fato, já que protegem o corpo de ser danificado internamente.
E você, se lembra de outras coisas que nosso organismo produz e que não são muito agradáveis? Compartilhe com a gente nos comentários.
*Publicado originalmente em 15/11/2013.
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