Artes/cultura
09/01/2014 às 06:31•4 min de leitura
Todos nós, sem exceção, nascemos, vivemos e morremos. Entre essas três fases, a menos conhecida é a morte, afinal já sabemos o que é preciso fazer para que uma nova vida exista, sabemos como são os partos e sabemos como é a vida. Mas e a morte? Como ela fica no meio – ou melhor, no fim – disso tudo? A verdade é que você sabe bem menos do que imagina. Confira a seguir alguns fatos bastante interessantes a respeito do final da vida:
Fonte da imagem: Reprodução/Funeraldirectoryusa
Você já ouviu falar que cabelos e unhas continuam crescendo mesmo depois da morte, não é mesmo? Na verdade, o que acontece é que o cadáver vai desidratando e encolhendo, fazendo com que unhas e cabelos pareçam maiores por estarem mais expostos.
Já quando o assunto é secreção, logo após a morte é possível que você faça xixi, cocô e, no caso dos meninos, que até tenha uma ejaculação. Isso acontece porque as funções cerebrais são totalmente desligadas, e os mecanismos que controlavam seu corpo, muitas vezes sem que você se desse conta, param de funcionar. O corpo fica mais relaxado e essas situações podem acontecer.
No caso dos homens, de novo, se um indivíduo morre com o rosto virado para o chão, o sangue tenderá a ir para a parte do corpo que está virada para baixo, o que poderá causar uma ereção. Então, se um dia você se deparar com uma situação dessas, tente não se assustar tanto – é possível mesmo que isso aconteça.
Depois de uma semana de morte, sua pele já sairá facilmente do seu corpo e, após um mês, dentes e todas as outras partes vão começar a simplesmente se desvencilhar de você.
Fonte da imagem: Reprodução/Muderlab
Sabe aquilo que você vê em filme? A pessoa vai morrer e, segundos antes, parece se lembrar de momentos marcantes de toda a sua vida. Será que isso é mesmo verdade? Estudos recentes indicam que o cérebro fica em estado de alerta segundos antes da morte, mesmo com a diminuição de oxigênio.
Esse estado de alerta pode levar a pessoa a ter a experiência da “vida diante dos olhos” e até mesmo da “luz no fim do túnel” – nesse segundo caso, tudo indica que a culpa é da falta de oxigenação mesmo, que causa danos à visão.
Fonte da imagem: Reprodução/Calebwilde
Novas pesquisas realizadas na Grã Bretanha indicam que alguns diagnósticos de morte cerebral podem estar simplesmente errados. Isso tudo graças ao número não muito baixo de pessoas que, depois de declaradas mortas, “ressuscitaram”. Só no país da Rainha Elizabeth, são três casos desses ao ano.
Ao que tudo indica, mesmo depois que as atividades cerebrais parecem ter parado completamente, pode ser possível ressuscitar um paciente, e é nisso que muitas pesquisas se baseiam, na tentativa de descobrir qual é o verdadeiro momento final e qual é o ponto em que ainda se pode ter esperança.
Fonte da imagem: Reprodução/Foxbusiness
Não, não é. E você deve fazer ideia disso. Serviços funerários, locação de espaço, caixão, flores, transporte, túmulo... Tudo isso é bastante caro. Além do mais, você já parou para pensar que os cemitérios podem ficar superlotados?
Em Nova York é cada vez mais difícil achar um lugar para sepultar pessoas. A alternativa que está ficando mais popular – e também mais barata – é a cremação. Nós sabemos que esse não é o assunto favorito de ninguém, mas não custa já ter em mente o que você gostaria de fazer e alertar quem está por perto.
Fonte da imagem: Reprodução/Realdailyphoto
Nos EUA, uma pessoa morre a cada 12,1 segundos; no Reino Unido, a cada 54,2 segundos; no Japão, a cada 25,3 segundos; no Marrocos, a cada 3,5 minutos; e, no Brasil, a cada 24,7 segundos. Nos últimos três minutos, cerca de 260 pessoas morreram em todo o mundo.
Fonte da imagem: Reprodução/tnnthailand
Você pode ser declarado legalmente morto mesmo enquanto ainda estiver vivo, sabia? Em muitos casos de desaparecimento, depois de algum tempo de investigações sem sucessomuitas pessoas são consideradas mortas. O problema é que depois, caso o “morto” reapareça, não é assim tão simples ser considerado um cidadão vivo novamente.
Um caso bastante famoso que exemplifica essa dificuldade aconteceu em Ohio, nos EUA, depois que um homem chamado Donald E. Miller Jr. foi considerado morto. Sua esposa começou a receber pensão e, depois de alguns anos, o “falecido” reapareceu, mais vivo do que nunca, querendo sua vida de volta, seus documentos, seu direito de ser um cidadão e de ter uma vida normal.
O problema foi que o juiz que havia o declarado morto não quis desfazer a declaração, alegando que, se esse fosse o caso, a esposa do ex-falecido deveria repor todo o dinheiro que recebeu durante o sumiço do marido, o que causaria grandes problemas financeiros a ela e à nova família que a “viúva” constituiu. Um dos argumentos usados pelo juiz foi o de que declarações de morte não podem ser revertidas. O que você faria em uma situação como essa?
Fonte da imagem: Reprodução/thatsreallypossible
Ainda não, mas a Google tem um projeto novo chamado Calico, que nada mais é do que uma tentativa de impedir o envelhecimento, sendo que isso pode significar apenas 10 anos extras de vida ou, se tudo der certo, muito mais do que isso — talvez até a eternidade. Será? Pouca coisa foi divulgada sobre o Calico: o que se sabe é que grandes cientistas estão envolvidos nos estudos, incluindo professores do setor de Medicina de Harvard.
Além da Google, há mais um grande projeto com a mesma busca pela imortalidade, lançado pelo pesquisador russo Dmitry Itskov, que já tem até data para sua conquista: 2045. De acordo com ele, daqui a 31 anos já será possível ser imortal com a ajuda de corpos robóticos para os quais cérebros humanos poderão ser transferidos, conseguindo a façanha estranha de viver para sempre nesse corpo eterno. E aí, o que você acha disso?