Estilo de vida
10/10/2014 às 06:18•2 min de leitura
Seja honesto: você também julga as pessoas pela forma como elas se apresentam, visualmente falando. É um pouco difícil tentar ver além das aparências e, para provar isso, o fotógrafo Joel Parés resolveu fazer uma série de imagens provocativas, que acabam mexendo com esse lado superficial do pré-julgamento humano.
Parés quis questionar alguns estereótipos bastante comuns, que demonstram como a cultura americana é repleta de preconceitos natos. Para isso, ele fez um ensaio fotográfico registrando diversas pessoas, sendo que cada uma delas aparece em duas versões: a que exprime o estereótipo ao qual podem estar ligadas, só pela aparência, e a que mostra o que essas pessoas fazem e, consequentemente, quem são de verdade.
Assim, Parés espera mostrar, da forma mais prática possível, que pessoas negras e estrangeiras não são necessariamente criminosas – isso é óbvio, mas por que será que muitas pessoas ainda não entendem a lógica de que a cor da pele ou o país de origem de uma pessoa não tem relação alguma com o caráter dela?
Muitos ainda carregam esses preconceitos por pura falta de análise e, se esse é o seu caso, que tal aproveitar o ensaio abaixo para repensar os julgamentos que você faz de uma pessoa apenas olhando para ela? Antes de tudo, um aviso: talvez esse processo ajude a fazer de você uma pessoa melhor.
Veterano de combate no Iraque.
Estudante da Universidade de Stanford.
Pintor mundialmente famoso.
Pastor e missionário em tempo integral.
Inventor de um aplicativo do iPhone que vale milhões.
Graduado em Harvard.
Enfermeira em Nova York.
CEO da Fortune 500.
Viúva, mãe de três filhos.
Se as imagens acima não serviram para que você pense um pouco a respeito de preconceitos e estereótipos, ficam a seguir as palavras de Parés: “Me machuca ver todas essas coisas acontecendo, então eu decidi que usaria a minha fotografia como minha voz chorando por mudança. Meu objetivo é abrir os olhos daqueles que julgam e fazer com que eles vejam que isso é errado, eles precisam conhecer alguém antes de começar a rotular essa pessoa em determinada categoria. Todo mundo merece uma chance de ser tratado normalmente e eu gostaria que todos fossem tratados igualmente. Eu quero mudar vidas”.