Ciência
09/09/2016 às 03:00•3 min de leitura
Quando entramos em um relacionamento novo, é normal acharmos que tudo é um mar de rosas e que vai ser sempre assim. No entanto, a empolgação vai diminuindo com o passar do tempo, e, se o casal não se esforçar para que a relação não vá se apagando aos poucos, às vezes o fim acontece.
A seguir, confira quais são as seis atitudes que mais acabam com relacionamentos – elas foram elencadas por uma série de terapeutas, que falaram ao The Huffington Post:
Uma das grandes maravilhas sobre estar em um relacionamento sério com alguém é a sensação de admiração que se tem pelo(a) companheiro(a). Manter a curiosidade e o interesse pela pessoa com quem você divide a vida é fundamental para que o clima de romantismo e companheirismo continue aceso.
“Aquela pessoa sentada em frente a você na mesa do café da manhã pelos últimos seis anos ainda pode surpreender você”, disse a terapeuta de casais Melissa Fritchle, que aconselha seus pacientes a sempre fazer perguntas e dividir perspectivas diferentes sobre a vida.
Ainda que comunicação seja essencial para qualquer relacionamento, é preciso não exagerar e evitar mandar mensagens constantes para a outra pessoa, perguntando freneticamente se ela está bem, o que está fazendo, com quem está conversando e onde está.
Ainda que seja cada vez mais comum mandarmos mensagens para as pessoas do nosso convívio, é preciso ter limites e evitar prejudicar nossos relacionamentos – ninguém gosta de ser cobrado a todo o momento, isso é fato. “Se uma pessoa sempre quer saber o que a outra está fazendo, pensando ou como se sente sobre o relacionamento, a outra pessoa se sente incrivelmente pressionada”, explica a psicóloga Kristin Davin.
Por mais óbvio que pareça, vale lembrar que os momentos de sexo devem ser para unir o casal, e não o contrário. Infelizmente, às vezes as pessoas não falam sobre o assunto, não dividem experiências e preferências, e isso faz com que, com o passar do tempo, a vida sexual do casal se transforme em algo não satisfatório.
É fundamental que haja diálogo sobre a vida íntima do casal, assim como é ideal que o sexo seja feito com transparência, prazer e sem fingimento. Se há dificuldade em falar sobre o assunto, a ajuda de um terapeuta pode resolver o problema.
Falar sobre dinheiro faz parte de qualquer relacionamento, mas diferenças filosóficas com relação ao dinheiro, à forma como se ganha e como se gasta é um fator que pode se transformar em um grande problema, principalmente se não há diálogo e se nenhum dos dois está disposto a ceder de alguma maneira. De acordo com a terapeuta Lynn Zakeri, é preciso tentar enxergar a situação pelo ponto de vista do parceiro.
Ainda que seja ótimo que o casal tenha bons momentos juntos, é bom também que cada um mantenha a sua singularidade. É inclusive saudável, portanto, que cada parceiro tenha uma vida própria, seja na hora de encontrar os amigos mais próximos ou no momento de curtir aquele happy hour com a galera do trabalho.
Quando a pessoa quer passar todo o tempo com o companheiro, acaba criando esse clima de sufocamento que facilmente pode chegar a um ponto insustentável, fazendo com que o outro fique menos dedicado à relação.
Casar-se com alguém é assumir um compromisso bastante sério, colocando a outra pessoa e a sua relação com ela sempre em primeiro lugar. “Na minha experiência, a razão mais comum pela qual um relacionamento acaba é porque há tantos outros compromissos competindo por atenção, seja o trabalho, os horários dos esportes das crianças ou vidas sociais separadas – a lista só aumenta”, conta a terapeuta Christine Wilke.
Ela nos aconselha, portanto, a não esquecer que o casamento é uma prioridade e que não deve ser colocado em segundo plano. Para a terapeuta, tirar do casamento esse status de prioridade é uma maneira de, aos poucos, se ver casado com uma pessoa totalmente estranha.
Se você tem ou já teve um relacionamento duradouro, compartilhe seus segredinhos com a gente nos comentários!