Ciência
19/06/2019 às 05:00•4 min de leitura
Vamos lá: é provável que você não precise bancar o socorrista muitas vezes na sua vida, mas é bem possível, também, que um dia você dê de cara com uma pessoa tendo um ataque cardíaco ou se afogando com um pedaço de bife no restaurante. Nesses casos é sempre válido saber o que fazer e como fazer, e foi por isso que nós separamos as dicas a seguir. Confira!
O procedimento é necessário quando alguém a seu lado tem uma parada cardíaca. Nesses casos, a pessoa passa muito mal, fica agitada, com dores no peito, acaba entrando em colapso e cai. O ideal a fazer nessas ocasiões é pedir para que alguém chame uma ambulância, explicar o que ocorreu de fato com a vítima e, até que o atendimento chegue, você deve tentar reanimar a pessoa.
Para isso, você vai precisar seguir as instruções do vídeo abaixo (a partir do minuto 1:05). As mãos devem ser posicionadas na região do peito entre os mamilos da vítima. Seus braços devem estar esticados e você precisará fazer pressão repetidamente até que o socorro chegue. O vídeo está sem legenda, mas você pode adicioná-las e traduzir automaticamente nas configurações de vídeo, no canto esquerdo inferior da tela do YouTube.
Esse tipo de procedimento é capaz de fazer pressão em uma região de até cinco centímetros de profundidade por 100 vezes a cada minuto. A dica dos médicos para não sair do ritmo enquanto se faz a massagem – é um procedimento bastante cansativo – é cantar mentalmente a música “Stayin’ alive”, dos Bee Gees.
Fonte da imagem: Reprodução/LifeHacker
Antes de qualquer coisa, é preciso sempre reconhecer se o problema é este mesmo, então vamos aos sintomas: um dos sinais do ataque cardíaco é a parada cardíaca, descrita no item anterior – é preciso realizar a massagem cardíaca até que um paramédico chegue até você e a vítima.
Em outros casos, porém, os sintomas são mais leves e a vítima pode apenas reclamar de uma azia persistente. Se a pessoa tiver mais de 16 anos e não for alérgica a aspirina, ela deve tomar um desses comprimidos, pois eles podem reduzir os danos causados ao coração.
Se você já se afogou alguma vez na vida, felizmente talvez o ato de tossir tenha resolvido o problema sem maiores consequências, mas nem sempre é assim. O bloqueamento de vias aéreas pode ter consequências graves que incluem a morte.
A pessoa sufocada vai começar a tossir, e você precisa pedir para que ela continue tossindo, pois esse é um ótimo sinal de que o problema não vai ser sério. Por outro lado, se o alimento ou objeto bloquear totalmente a passagem de ar e ficar entalado na garganta, é preciso fazer uma manobra conhecida como Heimlich.
Essa técnica consiste em envolver a pessoa, como se você fosse abraçá-la por trás, segurá-la pela cintura e pressionar o umbigo da vítima repetidas vezes, com força, como você pode ver no vídeo abaixo (minuto 0:44):
Depois que esse processo é feito, a pessoa pode cuspir o objeto que estava bloqueando sua garganta ou, na pior das hipóteses, ficar inconsciente. Nesse segundo caso, é preciso chamar ajuda médica com urgência.
Fonte da imagem: Reprodução/Firstaidforparents
Independente do que tenha causado o sangramento, é importante que você tente interrompê-lo, e, para isso, vai precisar estar com as mãos limpas, usando luvas – se não tiver um par de luvas ao seu alcance, vale também uma sacola limpa.
A pessoa com sangramento deverá ficar deitada e, se possível, a área afetada deverá ser elevada. Em seguida, remova a sujeira mais “grossa” da ferida, mas não mexa na parte mais interna do ferimento.
Depois de limpar o ferimento, mesmo que apenas superficialmente, com a ajuda de um pano limpo ou um pedaço de gaze, faça pressão contra o local por no mínimo 20 minutos. A ideia é colocar força mesmo, e não vale parar de fazer a pressão para checar se o sangue parou de vazar.
Se mesmo assim o sangramento não parar, você vai ter que fazer pressão em pontos estratégicos: no braço, na parte interna, aperte um ponto logo em cima do cotovelo e outro abaixo da axila; na perna, pressione a parte de trás do joelho e também a virilha. Mantenha essas regiões pressionadas e continue tampando a ferida. Nunca deixe de chamar ajuda médica.
Fonte da imagem: Reprodução/DanielaMatias
É lógico que ter um bebê no carro, a caminho do hospital, não é o sonho de toda mulher, mas esse tipo de coisa acontece. Se você por acaso passar por uma dessas situações, pode até entrar em desespero, mas lembre-se de que o corpo humano tem condições de fazer um ótimo parto, sem precisar de ajuda, inclusive. Não que obstetras, enfermeiros e parteiros sejam desnecessários – muito pelo contrário, só eles podem acompanhar toda a gestação e detectar possíveis problemas.
A questão é que, em uma situação emergencial, é preciso que você enfrente seus medos e tome alguma atitude. No caso de uma criança nascendo, peça para que a mãe respire e acompanhe as contrações – quando a marca estiver em três contrações a cada cinco minutos, arregace as mangas.
O bebê vai sair, naturalmente. Coloque sua mão embaixo da cabeça dele e, aos poucos, vá o puxando, sem usar muita força. Não é necessário cortar o cordão umbilical, basta que você o amarre com um fio, um cadarço de tênis ou algo parecido. Só corte o cordão se você estiver muito longe de um hospital – nesse caso, deixe o cordão grande e corte em um dos nós.
O que você precisa fazer é manter o bebê aquecido e limpo. Tente tirar tudo o que houver na boca do recém-nascido, mesmo que para isso você precise usar seu dedo. Não esqueça: só porque você é um herói e fez um parto longe de um hospital, não quer dizer que não seja fundamental que o bebê e a mãe sejam examinados por um médico o quanto antes.
*Publicado originalmente em 28/11/2013.
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