Artes/cultura
09/08/2013 às 10:36•2 min de leitura
Homens feios, mulheres bonitas, gente rica, pilotos de submarinos ou palhaços de circo: todo mundo precisa fazer suas necessidades fisiológicas sólidas. O curioso ato, que gera vergonha em alguns e alívio em outros, é popularmente conhecido por vários termos diferentes, como “fazer o número dois”, “ir ao toilet”, “castigar a porcelana” ou simplesmente (como as crianças gostam mais de dizer) “fazer cocô”.
Mesmo com essas diferenças, uma característica é extremamente comum a quase todas as defecadas: a coloração marrom dos dejetos. Mas por que será que o cocô tem essa cor amarronzada? Será que tem a ver com a qualidade do que comemos? Tudo bem que alimentos como beterraba e bebidas como o vinho podem alterar a coloração do trabalho final. Mas, mesmo assim, o padrão é o marrom, não é?
O cocô é marrom devido ao contato com a bile produzida em suas vesículas biliares e à metabolização de bactérias dentro do intestino humano. O resultado dessa interação é um subproduto, denominado estercobilina, que é a substância que efetivamente confere a pigmentação amarronzada às fezes — e que também é excretado pela urina.
Sem a estercobilina, o resultado de suas evacuações seria acinzentado, variando em diferentes tons de cinza. Sendo assim, é fácil identificar se você está tendo alguma disfunção na produção de bile devido à obstrução das vias biliares ou até mesmo problemas mais sérios no pâncreas, ficando de olho na coloração de seu cocô.
Você já sabia disso? E, ainda mais importante (e engraçado), como é que você se refere a esse ato de evacuação? Vale contar nos comentários e dar boas risadas ao ler como essa ação pode ser chamada de tantos jeitos diferentes! Inclusive, você pode não acreditar, mas existem pessoas que dedicam páginas inteiras na internet ao cocô.