Entenda o papel fundamental das costelas com estas 5 curiosidades

29/09/2017 às 10:403 min de leitura

Todo mundo que já teve uma costela quebrada sabe o quanto essas fraturas são incômodas. Dói até para respirar, literalmente, e não há muito que possamos fazer, além de esperar que a fissura volte a calcificar. Mas não pense que esses ossos — delicados e que parecem quebrar por qualquer coisa — estão aí só para nos importunar! De acordo com Jordan Rosenfeld, do site Mental_Floss, as costelas são superimportantes para o nosso corpo e você pode entender melhor qual é o papel que elas desempenham através das curiosidades a seguir:

1 – Elas nos protegem, mas podem nos machucar feio também!

Você pode até não dar muita atenção para as suas costelas, mas elas são incrivelmente importantes, uma vez que elas oferecem proteção aos pulmões, coração, boa parte do fígado e ao baço. Além disso, esses ossinhos ajudam a dar forma à nossa caixa torácica e, portanto, estão envolvidas na respiração.

Caixa torácica(Thing Link)

Contudo, de acordo com Jordan, ao mesmo tempo em que as costelas proporcionam proteção para órgãos tão vitais, elas podem se tornar mortais em caso de fraturas graves — já que esses ossos podem perfurar as estruturas que eles abrigam e causar sérios danos.

2 – Nós temos três tipos diferentes de costelas

Segundo Jordan, o esqueleto humano conta com 12 pares de costelas e, começando de cima para baixo no tórax, os sete primeiros pares são conhecidos como “costelas verdadeiras” por ficarem conectadas diretamente da coluna até o esterno, o osso que fica na região dianteira do peito.

Esqueleto humano(HealthnCure)

Os três pares seguintes são chamados de “costelas falsas”, já que elas não estão conectadas diretamente da coluna ao esterno, mas sim por meio de uma cartilagem que faz essa ligação. Os dois últimos pares são conhecidos como “costelas flutuantes” — uma vez que elas, por serem mais curtas, estão apenas ligadas à coluna.

3 – Algumas pessoas têm um par extra de costelas

Já vamos avisando que é bastante raro, mas existem pessoas que, em vez de contarem com 12 pares de costelas, nascem com 13. Esses dois ossinhos extra ficam abaixo das costelas flutuantes, conectadas a uma das vértebras da lombar, e parecem com estruturas que os gorilas — nossos primos distantes — possuem.

Humano comparado com gorila(Biology Wise)

E falando em costelas extra, de acordo com Jordan, existem pessoas que, por conta de suas crenças religiosas, pensam que as mulheres têm mais costelas do que os homens — por causa daquele papo de que Deus teria criado Eva a partir da costela de Adão, lembra? Só que, a não ser que se trate de um caso como o que mencionamos no parágrafo anterior, os seres humanos, independente do gênero, contam com 12 pares de costelas e ponto.

4 – Elas são bastante frágeis

Se você já ouviu por aí aquele papo de que é possível quebrar uma costela com um espirro e duvidou, saiba que não é balela não! Segundo Jordan, elas também podem sofrer fraturas por causa de tosses — e isso pode ocorrer em ocasiões nas quais os músculos concentrados no tórax se contraem com muita força quando espirramos ou tossimos.

Costelas fraturadas(Spinal&Sports)

Aliás, inclusive pode acontecer de você quebrar uma costela sem ter um acesso de tosse ou soltar um espirro monumental. A contração do músculo serrátil anterior, que fica sobre as oito costelas superiores, pode levar a fraturas — e pessoas que se dedicam a praticar determinados esportes, como golfe, remo, levantamento de peso e vôlei, são mais susceptíveis.

5 – As dos Neandertais eram bem mais robustas

Curiosamente, os Neandertais contavam com caixas torácicas mais largas e fortes do que as nossas, assim como pelves mais avantajadas também — o que ajuda a explicar sua constituição mais “entroncada”. De acordo com Jordan, estudos apontaram que isso se deu como resultado da dieta que os nossos antigos parentes consumiam, ou seja, rica em gordura e muito pobre em carboidratos.

Um neandertal(The New Yorker)

Com isso, os Neandertais acabaram desenvolvendo rins, fígado e outras estruturas maiores do que os dos humanos modernos — e é por isso que eles contavam com pelves mais largas e caixas torácicas mais robustas, para poder acomodar seus órgãos internos melhor.

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