Estilo de vida
05/09/2019 às 07:30•3 min de leitura
Antes que a tecnologia pudesse nos ajudar a definir o que era o que no espaço, qualquer corpo celeste que pudesse ser percebido era chamado de nebulosa, inclusive galáxias. Agora, com todo o aparato tecnológico que permite distinguir os corpos celestes e diferentes formações, as nebulosas são realmente definidas. As nebulosas são nuvens de poeira, hidrogênio, hélio e plasma que podem, inclusive, favorecer a formação ou a extinção de estrelas.
As nebulosas estão entre as formações mais belas do espaço e nós fizemos uma lista com as 9 que são de tirar o fôlego.
Entre todas as nebulosas, a de Orion é a mais fotografada da história. Com um diâmetro de 24 anos-luz e composta por estrelas anãs marrons e turbulências em movimento, ela também é conhecida como Messier 42 e está ao sul da constelação de Orion. Há uma razão para ela ser a mais fotografada entre todas: é possível ver toda essa beleza no céu noturno.
Foto: NASA
Como o nome sugere, essa nebulosa tem formato de uma ampulheta e acredita-se que tenha se formado de uma rápida expansão do vento estelar sobre uma nuvem de velocidade mais baixa. Com uma estrela em seu centro – que dá origem a nebulosa, inclusive – ela fica dentro da constelação de Musca e está há cerca de 8 mil anos-luz da Terra.
Foto: NASA/Wikimedia Commons
Da categoria de nebulosas escuras, ela também é chamada de Barnard 33 e mede 3,5 anos luz de largura. A Cabeça de Cavalo tem cor avermelhada graças a recombinação que há em seus átomos de hidrogênio. Descoberta no final do século XIX pela astrônoma Willamina Fleming, a nebulosa fica na extremidade esquerda do cinturão de Orion.
Foto: Ken Crawford/Wikimedia Commons
É na nebulosa Carina que está a estrela Eta Carinae, gigante e uma das mais brilhantes da Via Láctea. D categoria nebulosa de emissão, a Carina é uma das mais extensas já registradas e está localizada a aproximadamente 10 mil anos-luz.
Foto: NASA
Localizada próxima a constelação de Sagitário, a Nebulosa Laguna foi descoberta em 1747 e também é conhecida como NGC 6530. Com luz azulada, suas principais estrelas são a 9 Sagittarri e HD165052.
Foto: NASA
A estimativa dos astrônomos é que a Nebulosa Águia tenha entre 1 e 2 milhões de anos. Da categoria de emissão, ela está localizada na constelação de Serpens e possui cerca de 460 estrelas.
Foto: NASA
Sua formação lembra muito um olho de gato porque ela própria possui uma nebulosa interna mais brilhante que as demais e uma estrela espectral que parece realmente o olho do pequeno felino. A Nebulosa Olho de Gato tem brilho mais intenso que o do Sol e é formada, principalmente por hidrogênio e hélio.
Foto: NASA
Também conhecida como NGC 2174, a Nebulosa Cabeça de Macaco também está localizada na constelação de Orion. Descoberta em 1857 pelo alemão Karl Christian Bruhns, está a 6.400 anos-luz da Terra.
Foto: NASA
Composta de hidrogênio frio molecular, a Nebulosa Cone é da categoria das nebulosas escuras. De emissão fraca, ela foi descoberta em 1785 e fica na constelação de Monoceros. A Cone está a mais de 2.700 anos-luz da Terra.
Foto: NASA