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A mudança parece simples, mas as consequências para o planeta seriam maiores do que podemos imaginar

Josh Velson, consultor em engenharia qu&iacute;mica, aceitou o desafio de responder &agrave; seguinte pergunta: como seria o mundo se o ar fosse realmente transparente? Todo seu racioc&iacute;nio para responder &agrave; quest&atilde;o foi postado no site <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.quora.com/Hypothetical-Questions/What-would-the-world-look-like-if-the-air-was-truly-transparent/answers/3558592" target="_blank">Quora</a>.
Para imaginar essa situa&ccedil;&atilde;o, o consultor partiu da ideia de que &ldquo;realmente transparente&rdquo; significa que o ar e seus elementos constituintes n&atilde;o teriam mais como absorver e irradiar a radia&ccedil;&atilde;o incidente, que &eacute; o que costuma ser a nossa defini&ccedil;&atilde;o de transpar&ecirc;ncia com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; luz vis&iacute;vel. Velson ainda considerou que o efeito seria o mesmo para todos os comprimentos de onda.
Nessa situa&ccedil;&atilde;o, a intera&ccedil;&atilde;o da maior parte dos fen&ocirc;menos associados &agrave; luz incidente e outras formas de radia&ccedil;&atilde;o com a atmosfera deixariam de acontecer. A dispers&atilde;o de Rayleigh &ndash; conceito que explica <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.megacurioso.com.br/ciencia/35890-por-que-o-ceu-e-azul-.htm" target="_blank">por que o c&eacute;u &eacute; azul</a> &ndash; n&atilde;o teria como se manifestar e, ent&atilde;o, o c&eacute;u ficaria escuro e pareceria noite o tempo todo. Por esse motivo, seria poss&iacute;vel ver a <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.megacurioso.com.br/misterios/40260-os-11-segredos-mais-estranhos-da-lua.htm" target="_blank">Lua</a> a qualquer momento do dia ou da noite.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/3725566721213916-t640.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/index-in.mhtml" target="_blank">Shutterstock</a>
Hoje, a <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.megacurioso.com.br/sol/20349-mito-ou-verdade-o-sol-e-amarelo-.htm" target="_blank">colora&ccedil;&atilde;o do sol</a> para um observador depende da dist&acirc;ncia que a luz percorre na atmosfera. Mas, se imagin&aacute;ssemos essa situa&ccedil;&atilde;o, a falta da dispers&atilde;o de Rayleigh indica que tamb&eacute;m n&atilde;o haveria difus&atilde;o da radia&ccedil;&atilde;o solar (pelo menos na atmosfera) e n&oacute;s ver&iacute;amos o Sol sempre com a mesma cor, independente da sua posi&ccedil;&atilde;o no horizonte.
Outra consequ&ecirc;ncia seria a ocorr&ecirc;ncia de sombras mais acentuadas por causa da falta de difus&atilde;o da radia&ccedil;&atilde;o, e qualquer luz que n&atilde;o incidisse diretamente do sol viria da refra&ccedil;&atilde;o dos objetos no ch&atilde;o ou cristais no ar. Ainda, o consultor explica que a falta de atmosfera implica na falta de refra&ccedil;&atilde;o. Ent&atilde;o, quem quisesse observar as estrelas poderia contar com um <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.megacurioso.com.br/fotografia/35645-veja-como-seria-o-ceu-das-grandes-cidades-sem-poluicao-luminosa.htm" target="_blank">c&eacute;u limpo e ideal</a>, a n&atilde;o ser quando houvesse <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.megacurioso.com.br/fenomenos-da-natureza/36360-e-possivel-calcular-o-peso-de-uma-nuvem-.htm" target="_blank">nuvens</a>.
<h2>Outras consequ&ecirc;ncias</h2>
Com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; vida na Terra, n&oacute;s n&atilde;o ter&iacute;amos mais a camada de oz&ocirc;nio, o que significa que a propor&ccedil;&atilde;o da incid&ecirc;ncia de <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.megacurioso.com.br/saude-e-beleza/42001-por-que-e-que-os-raios-ultravioletas-queimam-a-nossa-pele-.htm" target="_blank">raios UV</a> seria muito maior. Assim como n&oacute;s desenvolvemos maneiras de nos proteger &ndash; como a produ&ccedil;&atilde;o de melanina, por exemplo &ndash;, tudo indica que as plantas e animais tamb&eacute;m passariam por esse tipo de adapta&ccedil;&atilde;o.
Mais importante ainda, uma das consequ&ecirc;ncias de fazer com que a atmosfera fosse totalmente transparente &eacute; que isso alteraria fundamentalmente o car&aacute;ter e a temperatura da atmosfera terrestre ao remover os componentes que proporcionam o equil&iacute;brio solar.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/3725566721213941-t640.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/index-in.mhtml" target="_blank">Shutterstock</a>
Para entender o que Velson pretende com isso, &eacute; importante lembrarmos que a temperatura da atmosfera varia de acordo com a altura porque cerca de 25% da irradia&ccedil;&atilde;o solar &eacute; usada pela atmosfera de diferentes maneiras &ndash; 6% &eacute; refletido pela atmosfera, 45% &eacute; absorvido pelo solo e 5% &eacute; refletido pelo solo.
Assim, nossa &uacute;nica fonte de calor na atmosfera viria do solo atrav&eacute;s de um processo de convec&ccedil;&atilde;o. &Eacute; dif&iacute;cil imaginar os efeitos que esse tipo de mudan&ccedil;a teria no clima, mas o consultor sup&otilde;e que a temperatura global cairia: &ldquo;N&atilde;o sou climatologista, ge&oacute;logo ou especialista em atmosfera, mas sei que deixar a atmosfera transparente aumentaria consideravelmente a incid&ecirc;ncia de radia&ccedil;&atilde;o no solo. Como toda a transfer&ecirc;ncia de calor capturado pela atmosfera passaria a acontecer na superf&iacute;cie, a incid&ecirc;ncia de radia&ccedil;&atilde;o seria maior, mas a temperatura nem tanto&rdquo;.
Al&eacute;m disso, outra preocupa&ccedil;&atilde;o seriam os ventos: &ldquo;Diferen&ccedil;as de temperatura por causa da oclus&atilde;o do Sol ou diferen&ccedil;as na capacidade de aquecimento resultariam em ventos particularmente violentos e regulares. Pense na brisa do mar e multiplique pela diferen&ccedil;a na temperatura ou pela diferen&ccedil;a da temperatura em &aacute;reas de luz e sombra&rdquo;, exemplifica Velson.
<h2>Ent&atilde;o, como seria?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2014/3/materias/3725566721213100-t640.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.quora.com/Hypothetical-Questions/What-would-the-world-look-like-if-the-air-was-truly-transparent/answers/3558592" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Quora</a>
Em linhas gerais, o mundo seria mais frio, com ventos fortes, um <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.megacurioso.com.br/fisica-e-quimica/30706-voce-sabe-por-que-o-ceu-e-escuro-a-noite-video-.htm" target="_blank">c&eacute;u escuro</a> e um solo que alternaria entre extremamente iluminado e totalmente negro caso a atmosfera fosse transparente. Tamb&eacute;m podemos imaginar que, com temperaturas mais baixas, a vida evoluiria mais lentamente. Por consequ&ecirc;ncia, esse contexto influenciaria diretamente nos processos metab&oacute;licos e reprodutivos dos seres, que tamb&eacute;m aconteceriam lentamente por causa das baixas temperaturas.
Al&eacute;m de todas essas mudan&ccedil;as propostas por John Velson, voc&ecirc; consegue imaginar o que mais aconteceria no planeta se a atmosfera fosse transparente? N&atilde;o deixe de compartilhar seus palpites conosco!
*Publicado originalmente em 12/03/2014.
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Você imagina como seria o mundo se o ar fosse realmente transparente?

Imagem de Você sabe o que é o Efeito Doppler? no site Mega Curioso

Entenda este curioso fenômeno sonoro que já foi até tema de fantasias engraçadas

Se voc&ecirc; &eacute; f&atilde; de <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.minhaserie.com.br/serie/158-the-big-bang-theory" target="_blank">The Big Bang Theory</a> e n&atilde;o perde nenhum epis&oacute;dio, deve se lembrar da ocasi&atilde;o em que Sheldon se vestiu de Efeito Doppler para ir a uma festa &agrave; fantasia organizada pela Penny. O nerd at&eacute; tentou explicar &agrave; loirinha o que a roupa significava, dizendo que se tratava de &ldquo;uma aparente mudan&ccedil;a na frequ&ecirc;ncia de uma onda causada pelo movimento relativo entre a fonte da onda e o observador&rdquo;, mas, e voc&ecirc;, entendeu a explica&ccedil;&atilde;o?
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/3/materias/68819893327142933.png" alt="" />
Fonte da imagem: <a href="http://www.quo.es/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Quo.es</a>
Esse curioso efeito foi descrito pela primeira vez pelo f&iacute;sico austr&iacute;aco Christian Johann Doppler &mdash; da&iacute; o nome do fen&ocirc;meno &mdash; e est&aacute; relacionado &agrave; forma como um observador estacion&aacute;rio percebe a frequ&ecirc;ncia de um som emitido por uma fonte em movimento. Como voc&ecirc; sabe, as ondas sonoras s&atilde;o produzidas pela vibra&ccedil;&atilde;o de um corpo, e o tom de determinado som depende da quantidade de vezes que esse corpo vibra por segundo.
Assim, quanto mais r&aacute;pida for a vibra&ccedil;&atilde;o, mais alto &mdash; ou estridente &mdash; ser&aacute; o som produzido. Ao contr&aacute;rio, quanto mais lenta a vibra&ccedil;&atilde;o, mais baixo (ou grave) ser&aacute; o som. Por&eacute;m, para entender o Efeito Doppler, tamb&eacute;m &eacute; necess&aacute;rio compreender como as ondas se comportam quando a fonte emissora est&aacute; em movimento.
Assim, quando um objeto emitindo ondas sonoras se encontra est&aacute;tico, a propaga&ccedil;&atilde;o ocorre de forma sim&eacute;trica, afastando-se da fonte a uma velocidade constante e sem apresentar varia&ccedil;&otilde;es percept&iacute;veis na frequ&ecirc;ncia sonora.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/3/materias/68819893327143639.gif" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.acs.psu.edu/drussell/Demos/doppler/doppler.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Daniel A. Russell </a>
No entanto, quando o objeto emitindo as ondas sonoras se desloca em uma determinada dire&ccedil;&atilde;o, ele comprime o ar que se encontra diretamente &agrave; sua frente. Dessa forma, as ondas sonoras emitidas por um corpo em movimento ficam acumuladas &agrave; frente do objeto, fazendo com que a frequ&ecirc;ncia do som seja percebida como mais alta na parte anterior do que na posterior.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/3/materias/68819893327143715.gif" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.acs.psu.edu/drussell/Demos/doppler/doppler.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Daniel A. Russell </a>
<h2>Ambul&acirc;&acirc;&acirc;&acirc;nciaaaaaaa...</h2>
Agora, imagine que uma ambul&acirc;ncia est&aacute; se aproximando de voc&ecirc;. Conforme o ve&iacute;culo chega mais perto, percebemos o som da sirene como sendo mais agudo. Por&eacute;m, logo depois que a ambul&acirc;ncia passa, o tom fica mais grave e baixo. O mesmo ocorre com os carros que passam por n&oacute;s buzinando. Esse &eacute; o Efeito Doppler!
Assim, conforme a ambul&acirc;ncia se aproxima de um &ldquo;ouvinte&rdquo;, as ondas sonoras ficam mais comprimidas na parte dianteira do ve&iacute;culo, provocando um aumento na frequ&ecirc;ncia sonora da sirene. E, assim que a ambul&acirc;ncia passa pelo observador, as ondas sonoras v&atilde;o se espalhando, fazendo com que o ouvinte perceba uma diminui&ccedil;&atilde;o na frequ&ecirc;ncia da sirene. Veja o v&iacute;deo abaixo, produzido por Robert Krampf, para entender melhor esse fen&ocirc;meno:
<iframe width="560" height="420" src="http://www.youtube.com/embed/DVoVQWW6DWQ" frameborder="0"></iframe>
<h2>Avi&otilde;es supers&ocirc;nicos</h2>
Mas e quando a fonte sonora viaja a velocidades pr&oacute;ximas &agrave; do som, ou seja, a 340 metros por segundo? Pense, por exemplo, em um avi&atilde;o supers&ocirc;nico. As ondas se concentrar&atilde;o no nariz da aeronave, em um mesmo ponto, formando uma barreira de press&atilde;o que pode inclusive destruir o avi&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/3/materias/68819893327143850.gif" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.acs.psu.edu/drussell/Demos/doppler/doppler.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Daniel A. Russell </a>
Depois que o objeto ultrapassa a barreira do som &mdash; ou a velocidade supers&ocirc;nica &mdash; dentro da aeronave n&atilde;o se ouvir&aacute; mais nada, j&aacute; que as ondas ficar&atilde;o para tr&aacute;s. Nem mesmo no interior da cabine ser&aacute; poss&iacute;vel ouvir o barulho do ar ou dos motores, apenas os ru&iacute;dos normais produzidos pela tripula&ccedil;&atilde;o, j&aacute; que o som das vozes dos pilotos n&atilde;o &eacute; afetado pela velocidade do avi&atilde;o.
Por&eacute;m, um observador parado perceber&aacute; um forte estrondo no exato momento em que o avi&atilde;o ultrapassar essa barreira de press&atilde;o, concentrada no nariz da aeronave. Essa manobra &eacute; proibida pr&oacute;ximo a cidades e edif&iacute;cios, j&aacute; que provoca uma forte onda de choque capaz de quebrar vidra&ccedil;as e causar pequenos danos estruturais &agrave;s constru&ccedil;&otilde;es.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/3/materias/68819893327143920.gif" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.acs.psu.edu/drussell/Demos/doppler/doppler.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Daniel A. Russell </a>
<h2>Curiosidades sobre o Efeito Doppler</h2>
Mas se voc&ecirc; pensa que o Efeito Doppler serve s&oacute; para explicar como &eacute; que as sirenes das ambul&acirc;ncias se tornam menos irritantes depois que elas passam por n&oacute;s ou para se transformar em fantasias engra&ccedil;adas, sentimos em informar que voc&ecirc; est&aacute; enganado! Confira:
<ul>
<li>Existem radares meteorol&oacute;gicos que se baseiam no Efeito Doppler para realizar a previs&atilde;o do tempo atrav&eacute;s da medi&ccedil;&atilde;o de ondas eletromagn&eacute;ticas;</li>
<li>Os astr&ocirc;nomos se baseiam nesse fen&ocirc;meno para, depois de observar o desvio na frequ&ecirc;ncia da luz, descobrir novos planetas e estrelas bin&aacute;rias, e at&eacute; medir a velocidade de outros corpos celestes no cosmos;</li>
<li>Os ecocardiogramas combinam o ultrassom e o Efeito Doppler para permitir que os cardiologistas possam visualizar estruturas do cora&ccedil;&atilde;o.</li>
</ul>

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Você sabe o que é o Efeito Doppler?

Imagem de 5 explicações científicas e curiosas para a aparição de fantasmas  no megacurioso

Será que tudo não passa de um grande truque de nosso cérebro para acreditarmos na vida após a morte?

Voc&ecirc; &eacute; uma daquelas pessoas que acreditam em fantasmas? Saiba que voc&ecirc; n&atilde;o est&aacute; sozinho (ao menos no mundo terreno): um estudo brit&acirc;nico diz que 54% dos ingleses creem em seres do al&eacute;m e em atividades paranormais. J&aacute; nos EUA, outra pesquisa indica que o &iacute;ndice de cr&eacute;dulos &eacute; de 40%.
Ser&aacute; que apari&ccedil;&otilde;es fantasmag&oacute;ricas possuem algum fundamento cient&iacute;fico? De acordo com a ci&ecirc;ncia, sim! Confira 5 estudos cient&iacute;ficos que tentam provar que os fantasmas n&atilde;o existem e s&atilde;o apenas frutos de nossa imagina&ccedil;&atilde;o:
<h2>1. Campos eletromagn&eacute;ticos</h2>
Os campos eletromagn&eacute;ticos s&atilde;o invis&iacute;veis aos olhos, mas poderiam explicar aquela sensa&ccedil;&atilde;o estranha de que mais algu&eacute;m est&aacute; no mesmo c&ocirc;modo que a gente. Um neurocientista canadense chamado Michael Persinger tem estudado a <a href="http://www.researchgate.net/publication/275722953_LORETA_predicts_electromagnetic_sensitivity_and_hearing_voices_in_a_predictable_increasingly_prevalent_subpopulation_possible_QEEG-based_differential_diagnosis" target="_blank">rela&ccedil;&atilde;o entre esse campo e a suposta percep&ccedil;&atilde;o fantasmag&oacute;rica</a> que n&oacute;s sentimos.
Isso seria algo sugestion&aacute;vel diretamente em nossos c&eacute;rebros: impulsos eletromagn&eacute;ticos constantes em uma regi&atilde;o espec&iacute;fica poderiam criar essa &ldquo;sensa&ccedil;&atilde;o&rdquo; de que n&atilde;o estamos sozinhos. Algo parecido tem sido estudado e notado em casas supostamente assombradas por esp&iacute;ritos de antigos moradores. O campo magn&eacute;tico desses lugares &eacute; um pouquinho diferente, o que poderia sugerir que existe algo mais nas resid&ecirc;ncias.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/03/03164747591490.gif" width="659" height="346" />
<h2>2. Infrassons</h2>
Quando as ondas sonoras s&atilde;o extremamente graves e abaixo dos 20 Hz, elas s&atilde;o chamadas de infrassons, sendo impercept&iacute;veis ao ouvido humano. Por&eacute;m, apesar de n&atilde;o as ouvirmos, podemos senti-las de outras maneiras. Alguns <a href="http://arpast.org/newsevents/articles/article59.pdf" target="_blank">estudos</a> <a href="http://www.nbcnews.com/id/3077192/ns/technology_and_science-science/t/infrasound-linked-spooky-effects/#.VipBFhCrSRs" target="_blank">indicam</a> que essas ondas podem causar desorienta&ccedil;&atilde;o, sensa&ccedil;&atilde;o de p&acirc;nico, altera&ccedil;&atilde;o na frequ&ecirc;ncia card&iacute;aca, arrepios na coluna e outros sintomas que podem ser associados &agrave; presen&ccedil;a de esp&iacute;ritos.
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<h2>3. Fungos</h2>
N&atilde;o aconselhamos (por motivos &oacute;bvios), mas voc&ecirc; j&aacute; tomou ch&aacute; de cogumelo? Quem &eacute; adepto diz que isso causa altera&ccedil;&otilde;es sonoras e visuais. E se essa &ldquo;intoxica&ccedil;&atilde;o&rdquo; n&atilde;o fosse algo que voc&ecirc; controlasse? &Eacute; isso o que estuda Shane Rogers, da Universidade Clarkson, nos EUA. De acordo com o pesquisador, certos tipos de <a href="http://mentalfloss.com/article/62930/researchers-say-mold-might-make-you-see-ghosts" target="_blank">fungos podem causar medo irracional</a> e at&eacute; mesmo um grau de dem&ecirc;ncia, levando as pessoas a acreditar que est&atilde;o vendo ou sentido fantasmas.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/03/03164941690496.gif" width="649" height="365" />
<h2>4. Mon&oacute;xido de carbono</h2>
Outra <a href="http://www.ajo.com/article/S0002-9394(21)90825-0/abstract" target="_blank">poss&iacute;vel causa</a> da vis&atilde;o de fantasmas seria a presen&ccedil;a de mon&oacute;xido de carbono no ambiente. A intoxica&ccedil;&atilde;o por essa subst&acirc;ncia pode levar at&eacute; mesmo &agrave; morte, por&eacute;m, caso voc&ecirc; n&atilde;o chegue at&eacute; esse extremo, &eacute; capaz de voc&ecirc; ter uma palhinha de como &eacute; o lado de l&aacute; ao ver fantasmas em sua casa. Exposi&ccedil;&otilde;es prolongadas a altas quantidades desse g&aacute;s podem gerar dist&uacute;rbios no sistema nervoso central, fazendo com que a pessoa veja e sinta coisa que na realidade n&atilde;o existem.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/03/03165057413500.gif" width="646" height="323" />
<h2>5. Cren&ccedil;a nos outros</h2>
Os seres humanos s&atilde;o muito sugestion&aacute;veis: se algu&eacute;m fala que sente ou v&ecirc; alguma coisa, &eacute; bem poss&iacute;vel que muita gente tamb&eacute;m diga o mesmo &ndash; &eacute; o tal fen&ocirc;meno &ldquo;maria vai com as outras&rdquo;. Um <a href="http://journal.frontiersin.org/article/10.3389/fpsyg.2014.01289/full" target="_blank">estudo</a> feito no ano passado na Universidade de Londres tentou provar essa hip&oacute;tese; afinal, se algu&eacute;m disse que fantasmas existem, &eacute; porque eles existem, n&atilde;o &eacute; mesmo?
Primeiro chamaram um rapaz que supostamente entortaria chaves com o poder da mente. Na plateia, volunt&aacute;rios diriam se estavam vendo a chave entortar ou n&atilde;o. Um deles era infiltrado, justamente para dizer que estava vendo o fen&ocirc;meno. Quando essa pessoa estava presente, outras relatavam ver a chave dobrando; j&aacute; na aus&ecirc;ncia dela, a maioria n&atilde;o se manifestava.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/11/03/03165227987501.gif" width="644" height="386" />
***
E agora? Ser&aacute; que a ci&ecirc;ncia &eacute; capaz de refutar todos os casos que divulgamos <a href="http://www.megacurioso.com.br/historias-macabras/52401-20-dos-locais-mais-assombrados-do-brasil.htm" target="_blank">nesta lista</a>? Ou <a href="http://www.megacurioso.com.br/historias-macabras/75268-buuuhhh-conheca-as-historias-de-5-universidades-mal-assombradas-do-mundo.htm" target="_blank">nesta outra</a>? Ou <a href="http://www.megacurioso.com.br/historias-macabras/85417-assustador-mais-10-fotografias-em-que-supostamente-aparecem-fantasmas.htm" target="_blank">nestas fotos</a>? Tudo pode ser apenas fruto de nossa imagina&ccedil;&atilde;o ou ser&aacute; que existe algo por tr&aacute;s dessas supostas apari&ccedil;&otilde;es? Qual &eacute; a sua opini&atilde;o?
<a href="http://www.rexposta.com.br/curiosidades/13560264-voce-acredita-em-fantasmas.htm?utm_source=Artigo&amp;utm_medium=megacurioso" target="_blank" data-title="Voc&ecirc; acredita em fantasmas?">Voc&ecirc; acredita em fantasmas?</a> Comente no F&oacute;rum do Mega Curioso

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5 explicações científicas e curiosas para a aparição de fantasmas 

Imagem de Saiba quais foram algumas das maiores ondas já registradas no site Mega Curioso

Confira as imensas formações que impressionaram em várias partes do mundo

Ventos no mar geram ondas que t&ecirc;m em m&eacute;dia de 1,5 a 3 metros de altura. Durante tempestades e &ldquo;ressacas&rdquo; mar&iacute;timas, esse n&uacute;mero pode subir um pouco mais. Sabemos que terremotos tamb&eacute;m criam ondas gigantescas. Mas o que cria ondas do tamanho de pr&eacute;dios, que alguns surfistas experientes tanto cobi&ccedil;am?
De acordo com um artigo do <a href="http://www.smithsonianmag.com/science-nature/biggest-waves-recorded-history-180952432/">Smithsonian</a>, o que causa essas imensas ondas &eacute; simplesmente a terra. Uma onda que se aproxima de uma linha costeira encontra as &aacute;guas cada vez mais rasas e precisa desacelerar.
Com isso, a maior parte da energia que tinha impulsionado a onda para frente (e que fica armazenada abaixo da superf&iacute;cie) n&atilde;o tem para onde ir, a n&atilde;o ser para cima, de modo que a onda vai se tornando mais e mais alta. A taxa de intensidade da energia transferida para o crescimento das ondas depende de qu&atilde;o r&aacute;pido o fundo do mar se eleva.
Por exemplo, se o fundo do oceano se torna mais raso abruptamente a partir de uma profundidade, isto ter&aacute; um efeito mais dram&aacute;tico sobre a altura da onda do que se houvesse um aumento gradual. E &eacute; nesse tipo de topografia que as ondas gigantes s&atilde;o mais observadas. Confira abaixo os registros de algumas delas.
<h2>7 &ndash; Teahupo'o (Tahiti) - 7,6 metros</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2014/08/27/27125003785268.jpg" />
As ondas de Teahupo'o, no Taiti, s&atilde;o at&eacute; modestas em altura, mas os surfistas as consideram como as mais pesadas. L&aacute;, basicamente, h&aacute; ondas espessadas por grande energia, que quebram na parte muito rasa. Por se formarem rapidamente e terem essa for&ccedil;a, elas criam tubos perfeitos para o surfe.
No &uacute;ltimo dia 25 de agosto, o brasileiro Gabriel Medina venceu o Samsung Galaxy ASP World Championship Tour, em Teahupoo, derrotando o famoso surfista Kelly Slater e pegando ondas com cerca de quatro metros de altura.
<h2>6 &ndash; Hangzhou (China) &ndash; 8,8 metros</h2>
Quando a mar&eacute; sobre em Hangzhou, na China, uma onda chamada Silver Dragon viaja at&eacute; o Rio Qiantang, se opondo ao sentido do fluxo do rio e gerando grandes ondas. A maior j&aacute; registrada por l&aacute; foi a de 8,8 metros. &Eacute; um tipo de pororoca que se torna mais intensa durante o m&ecirc;s de setembro.
<h2>5 &ndash; Oahu (Hava&iacute;) &ndash; 9,1 metros &nbsp;</h2>
O Banzai Pipeline em Oahu, Hava&iacute;, pode at&eacute; n&atilde;o abrigar as ondas mais altas, mas talvez as mais perigosas. Essas forma&ccedil;&otilde;es s&atilde;o conhecidas por arremessar os surfistas em um recife de corais raso. Por essa raz&atilde;o, pelo menos dez pessoas podem ter morrido dessa forma por l&aacute;.
<h2>4 &ndash;Tsunami do Oceano &Iacute;ndico (2004) &ndash; 15,2 metros</h2>
<iframe width="853" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/1J8Feyr38Ss" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
H&aacute; dez anos, o <a href="http://news.nationalgeographic.com/news/2004/12/1227_041226_tsunami.html">tsunami no Oceano &Iacute;ndico</a> causou um estrago sem precedentes com mais intensidade na Indon&eacute;sia, seguida por&nbsp;Sri Lanka, &Iacute;ndia e Tail&acirc;ndia,&nbsp;viajando a velocidades que alcan&ccedil;aram cerca de 800 km/h e invadindo cerca de dois quil&ocirc;metros da superf&iacute;cie costeira. O fen&ocirc;meno causado por um tremor matou cerca de 230 mil pessoas, tornando-se a onda mortal mais conhecida.
<h2>3 &ndash; Nazar&eacute; (Portugal) &ndash; 23,7 metros</h2>
Em 2011, o surfista havaiano Garrett McNamara (na &eacute;poca com 44 anos) alcan&ccedil;ou o recorde de maior onda j&aacute; surfada na Praia do Norte, em Nazar&eacute;, Portugal. O recorde da onda de 23,7 metros foi reconhecido pelo Guinness.
<h2>2 &ndash; Costa da Noruega -&nbsp; 25,6 metros</h2>
At&eacute; 1995, no dia de Ano Novo, a plataforma de monitoramento na costa da Noruega registrou uma &uacute;nica onda de 25,6 metros. A explica&ccedil;&atilde;o mais simples para este monstro &eacute; que duas ou mais ondas se encontraram em alinhamento e as suas cristas se combinaram em uma muito maior.
<h2>1 &ndash; Lituya Bay (Alasca) &ndash; 30,4 metros</h2>
Em 1958, um terremoto seguido por um deslizamento de terra em Lituya Bay, no Alasca, gerou uma onda de 30,4 metros de altura, sendo o tsunami mais alto j&aacute; documentado. Quando a onda correu em terra, ela devastou &aacute;rvores imensas em uma grande curva ascendente. Cinco mortes foram registradas, mas os danos materiais foram m&iacute;nimos, porque ainda existiam poucas cidades na regi&atilde;o.
<h2>Men&ccedil;&atilde;o honrosa:</h2>
Nazar&eacute; (Portugal) &ndash; 30,4 metros
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No dia 28 de outubro de 2013, o experiente surfista brasileiro Carlos Burle, de 46 anos, surfou uma onda de cerca de 30,4 metros, tamb&eacute;m na Praia do Norte, em Nazar&eacute;, Portugal. Burle concorreu ao pr&ecirc;mio de maior onda surfada no <a href="http://billabongxxl.com/2014_eeimon/xxl_media/xxl_winners.html">Billabong XXl Global Big Wave Awards 2014</a> e o Ride of the Year, por&eacute;m a premia&ccedil;&atilde;o n&atilde;o considerou totalmente o seu feito por ele n&atilde;o ter terminado completamente de surf&aacute;-la.
No entanto, de qualquer forma, o brasileiro enfrentou a onda horas depois de ter passado por uma situa&ccedil;&atilde;o tensa. Ele salvou a sua colega surfista Maya Gabeira, ap&oacute;s ela ter quebrado o tornozelo durante uma manobra em uma grande onda e se afogado no mesmo local. Maya foi resgatada do mar por Carlos e se recuperou totalmente.

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Saiba quais foram algumas das maiores ondas já registradas

Imagem de Vídeo revela a absurda dificuldade para achar destroços do avião da Malásia no site Mega Curioso

Equipe de buscas navega pelo oceano enfrentando ondas e vento tentando localizar partes da aeronave

O avi&atilde;o que fazia o voo MH370 da <a href="http://www.emresumo.com.br/2014/03/07/aviao-da-malaysia-airlines-com-239-pessoas-bordo-perde-contato_2682.html" target="_blank">Malasya Airlines desapareceu com 239 pessoas a bordo</a> no dia 8 de mar&ccedil;o. Hoje (28), transcorridos 20 dias desde o sumi&ccedil;o, os destro&ccedil;os ainda n&atilde;o foram localizados, apesar de as buscas estarem envolvendo diversos pa&iacute;ses, equipes e sat&eacute;lites.
<iframe src="http://www.youtube.com/embed/MilaAOp7k2M" width="560" height="315" frameborder="0"></iframe>
Uma das explica&ccedil;&otilde;es para a demora em chegar at&eacute; os destro&ccedil;os da aeronave pode estar na dificuldade de navega&ccedil;&atilde;o pelo Oceano &Iacute;ndico, <a href="http://www.emresumo.com.br/2014/03/24/aviao-desaparecido-caiu-oceano-indico-afirma-premie-da-malasia_4450.html" target="_blank">onde o avi&atilde;o teria ca&iacute;do</a>. Um v&iacute;deo de quatro minutos e meio divulgado nesta semana mostra uma equipe de resgate em um barco em meio &agrave; agita&ccedil;&atilde;o do oceano, enfrentando obst&aacute;culos como o vento e ondas gigantes.
 Via <a href="http://www.emresumo.com.br/2014/03/28/video-revela-absurda-dificuldade-para-achar-destrocos-aviao-da-malasia_5176.html" target="_blank">EmResumo</a>

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Vídeo revela a absurda dificuldade para achar destroços do avião da Malásia

Imagem de Você sabia que o tempo passa mais devagar para as moscas? no site Mega Curioso

Pesquisa sugere que a percepção do tempo está ligada ao tamanho dos animais, o que explica porque os insetos escapam de nós com facilidade

Uma nova pesquisa talvez tenha encontrado uma explica&ccedil;&atilde;o para o fato de termos tanta dificuldade em matar uma simples mosca: o tempo passa mais devagar para elas. Em uma analogia com a famosa cena de Matrix, em que Keanu Reeves desvia com habilidade de uma s&eacute;rie de balas, o <a title="Clique aqui para abrir" href="http://www.theguardian.com/science/2013/sep/16/time-passes-slowly-flies-study" target="_blank">The Guardian</a> explica que um jornal enrolado que vem em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; mosca tem um efeito semelhante.
Assim como Reeves, a mosca tem bastante tempo para escapar. E isso n&atilde;o acontece apenas com elas. O estudo sugere que v&aacute;rios animais t&ecirc;m percep&ccedil;&otilde;es diferentes do tempo, j&aacute; que esse fator est&aacute; diretamente relacionado ao seu tamanho. Em geral, quanto menor o animal, mais devagar o tempo passa.
<h2>Oscila&ccedil;&otilde;es da luz</h2>
Os pesquisadores apontam que a evid&ecirc;ncia vem da habilidade dos animais de detectar separadamente os flashes da oscila&ccedil;&atilde;o da luz. O jornal explica que a &ldquo;frequ&ecirc;ncia cr&iacute;tica de fus&atilde;o de oscila&ccedil;&atilde;o&rdquo; &eacute; o ponto em que os flashes de luz se encontram, para que a luz pare&ccedil;a um elemento constante. &Eacute; esse ponto que indica a no&ccedil;&atilde;o de tempo. Estudos comparativos do fen&ocirc;meno em diferentes animais mostraram que existe uma rela&ccedil;&atilde;o entre essa percep&ccedil;&atilde;o e o tamanho.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/9/materias/22672775117191045.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=125717279&amp;src=id" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Shutterstock</a>
&ldquo;Curiosamente, existe uma diferen&ccedil;a consider&aacute;vel entre esp&eacute;cies grandes e pequenas. Animais menores do que n&oacute;s veem o mundo em c&acirc;mera lenta. (...) Nosso foco era nos vertebrados, mas se observarmos as moscas, elas percebem a luz oscilar quatro vezes mais r&aacute;pido do que n&oacute;s. Podemos imaginar uma mosca vendo literalmente tudo em c&acirc;mera lenta&rdquo;, explica o Dr. Andrew Jackson, do Trinity College, em Dublin, na Irlanda.
Al&eacute;m das moscas, mais de 30 esp&eacute;cies foram observadas, entre elas, galinhas, c&atilde;es, gatos, tartarugas, roedores e lagartos. E os resultados foram os mesmos: animais menores e mais &aacute;geis tinham uma habilidade apurada para perceber informa&ccedil;&otilde;es sobre o tempo, ou seja, podiam ver mais oscila&ccedil;&otilde;es de luz por segundo.
A percep&ccedil;&atilde;o do tempo &eacute; apenas mais um aspecto da evolu&ccedil;&atilde;o e da sobreviv&ecirc;ncia, afirmam os cientistas. Uma prova disso s&atilde;o os animais que tiram vantagem dessa diferen&ccedil;a na percep&ccedil;&atilde;o do tempo entre as esp&eacute;cies.
&ldquo;Algumas esp&eacute;cies, por exemplo, usam luzes oscilantes como sinais &ndash; como &eacute; o caso dos vagalumes e muitos outros animais marinhos. Esp&eacute;cies de predadores maiores e mais lentas n&atilde;o conseguem decodificar esses sinais se o seu sistema visual n&atilde;o for r&aacute;pido o bastante, o que permite que os sinalizadores tenham um canal de comunica&ccedil;&atilde;o secreto&rdquo;, revela o Dr. Luke McNally, membro da equipe e pesquisador da Universidade de Edimburgo, na Esc&oacute;cia.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/9/materias/2267277511719950.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.shutterstock.com/pic.mhtml?id=125054081&amp;src=id" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Shutterstock</a>
<h2>O efeito sobre n&oacute;s</h2>
De acordo com o The Guardian, o pesquisador que coordenou o estudo encontrou sua inspira&ccedil;&atilde;o depois de perceber que crian&ccedil;as pequenas sempre parecem estar apressadas. Segundo Jackson, o efeito tamb&eacute;m vale para a sensa&ccedil;&atilde;o que temos de que o tempo passa mais r&aacute;pido conforme envelhecemos.
&ldquo;&Eacute; tentador pensar que para as crian&ccedil;as o tempo passa mais vagarosamente do que para os adultos e h&aacute; evid&ecirc;ncias de que isso de fato aconte&ccedil;a. Humanos mostraram que a frequ&ecirc;ncia de fus&atilde;o da oscila&ccedil;&atilde;o est&aacute; relacionada &agrave; percep&ccedil;&atilde;o de tempo de cada indiv&iacute;duo e isso muda com o tempo&rdquo;, explica o cientista.

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Você sabia que o tempo passa mais devagar para as moscas?

Imagem de Gota de mercúrio dança conforme o som no site Mega Curioso

Vídeo mostra experimento em que metal assume formas diversas de acordo com variação da frequência das ondas a que é submetido.

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Gota de mercúrio dança conforme o som

Imagem de Cientistas procuram nova forma de precisar a medida quilograma no site Mega Curioso

Dentro do Sistema Internacional de Medidas, o quilo é o único que ainda utiliza medições baseadas em objetos físicos.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/5/materias/5007787123181019.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://www.engadget.com/2013/05/03/researchers-give-the-kilogram-a-fundamental-equivalent/" target="_blank">Divulga&ccedil;&atilde;o/Engadget</a>Os cientistas podem estar pr&oacute;ximos da conclus&atilde;o de um esfor&ccedil;o conjunto que durou mais de 15 anos, at&eacute; agora, a fim de redescobrir (ou de redefinir) o quilograma. Essa medida &eacute; a &uacute;nica das unidades do Sistema Internacional de Unidades que ainda &eacute; baseada em uma medi&ccedil;&atilde;o f&iacute;sica da massa de um determinado objeto padronizado.
O quilograma original era uma pequena esfera de platina e ir&iacute;dio, mais ou menos do tamanho de uma bola de golfe, que fica armazenada em uma ab&oacute;boda em Paris. Cilindros polidos padr&atilde;o de um quilograma s&atilde;o compostos primordialmente de 90% de platina e 10% de ir&iacute;dio. Os objetos contam com 1,5 polegada de altura e a mesma medida de largura. Os demais objetos ao redor do mundo s&atilde;o r&eacute;plicas do peso original, que servem para precisar medidas e estabelecer a consist&ecirc;ncia da unidade.
No entanto, mesmo que o objeto seja alvo de constantes limpezas, o quilograma-mestre de ir&iacute;dio e platina tem sofrido algumas varia&ccedil;&otilde;es de peso. Estima-se que ele sofra um ac&uacute;mulo de poeira de 0,5 micrograma a cada ano que se passa. Claro que isso pode parecer ef&ecirc;mero devido &agrave; pequeneza das medidas, mas j&aacute; &eacute; suficiente para alterar muitos padr&otilde;es mundiais.
<h2>Reinventando o quilo</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/5/materias/5007787123181125.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://us.mt.com/us/en/home/supportive_content/know_how/Monobloc.html" target="_blank">Divulga&ccedil;&atilde;o/MettlerToledo</a>Com isso, o Swiss Federal Office of Metrology (METAS), que &eacute; o &oacute;rg&atilde;o que regulamenta as medi&ccedil;&otilde;es-padr&atilde;o de cada unidade, resolveu buscar um novo m&eacute;todo na padroniza&ccedil;&atilde;o do quilo, que n&atilde;o fizesse uso de objetos f&iacute;sicos. Depois de muitas pesquisas envolvendo medi&ccedil;&otilde;es contra a gravidade e contagem at&ocirc;mica, um grupo de cientistas anunciou um tremendo avan&ccedil;o na busca da novidade.
De acordo com o an&uacute;ncio do grupo Mettler Toledo, uma empresa que desenvolve e constr&oacute;i globalmente instrumentos de medi&ccedil;&atilde;o de alta precis&atilde;o, o novo quilograma ser&aacute; alcan&ccedil;ado at&eacute; no m&aacute;ximo o ano de 2015. Esse pessoal afirma ter desenvolvido uma min&uacute;scula c&eacute;lula de pesagem que permite medidas com precis&atilde;o de at&eacute; 0,1 micrograma &mdash; o que &eacute; significativamente mais arrojado do que a exig&ecirc;ncia de 1 micrograma feita pela METAS.
Mettler Toledo est&aacute; trabalhando em colabora&ccedil;&atilde;o com o instituto CERN (de pesquisas nucleares) no desenvolvimento do que eles t&ecirc;m chamado de &ldquo;watt balance&rdquo;. Trata-se de uma escala experimental que permitir&aacute; que o quilograma seja medido eletronicamente de acordo com a voltagem para levantar um prot&oacute;tipo em um campo magn&eacute;tico conhecido.
Mesmo que n&atilde;o existam garantias de que os projetos v&atilde;o dar certo, esperamos que os cientistas estejam no caminho correto para redescobrir o quilo.

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Cientistas procuram nova forma de precisar a medida quilograma

Imagem de Luz atinge velocidade infinita durante experimento no site Mega Curioso

Cientistas desenvolvem nanodispositivo que permite que a luz viaje infinitamente depressa.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/11/materias/6230504198101215.jpg" alt="" width="605" height="366" /> (Fonte da imagem: <a href="http://news.sciencemag.org/sciencenow/2012/11/infintely-fast-light.html?rss=1" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Science</a>)
De acordo com a teoria da relatividade de Einstein, a luz pode viajar com uma velocidade m&aacute;xima &mdash; no v&aacute;cuo &mdash; de quase 300 milh&otilde;es de metros por segundo. Contudo, segundo uma not&iacute;cia publicada pelo site <a title="Clique aqui para acessar" href="http://news.sciencemag.org/sciencenow/2012/11/infintely-fast-light.html?rss=1" target="_blank">Science</a>, um grupo de <a title="Clique aqui para acessar" href="http://prl.aps.org/accepted/bf078Y63Ff911e3b85a41f19883aaf0e5de47eea3" target="_blank">cientistas</a> afirma ter desenvolvido um nanodispositivo que permite que um determinado comprimento de onda da luz viaje a uma velocidade infinita.
Segundo a publica&ccedil;&atilde;o, a velocidade da luz varia &mdash; para menos &mdash; quando ela viaja atrav&eacute;s de outros meios, como o ar ou o vidro, por exemplo, sendo essa varia&ccedil;&atilde;o conhecida como &Iacute;ndice de Refra&ccedil;&atilde;o. Por&eacute;m, o que o grupo de cientistas fez foi desenvolver um nanodispositivo que apresenta um &iacute;ndice de refra&ccedil;&atilde;o da luz vis&iacute;vel igual &agrave; zero, permitindo que ela alcance uma velocidade infinitamente r&aacute;pida.
<h2>Nanodispositivo condutor</h2>
Trata-se de uma barra retangular de apenas 85 nan&ocirc;metros de espessura e 2 mil nan&ocirc;metros de comprimento feita de di&oacute;xido de sil&iacute;cio e rodeada por uma camada de prata, atrav&eacute;s da qual a luz n&atilde;o pode escapar. O resultado &eacute; uma c&acirc;mara condutora dentro da qual os diferentes comprimentos de onda da luz se comportam de maneira bastante peculiar, formando diversos padr&otilde;es diferentes gra&ccedil;as &agrave; a&ccedil;&atilde;o dos campos magn&eacute;ticos presentes na c&acirc;mara.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/11/materias/6230504198101316.jpg" alt="" width="600" height="433" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.thinkstockphotos.com/" target="_blank">Thinkstock</a>)
Assim, durante o experimento os cientistas observaram que um determinado comprimento de onda se torna vis&iacute;vel em toda a c&acirc;mara de forma sincronizada e simult&acirc;nea, indicando que, na verdade, trata-se da luz viajando a uma velocidade infinita. Mas n&atilde;o se preocupe, pois o experimento, embora curioso e muito interessante, n&atilde;o contradiz as leis da teoria da relatividade!
Conforme explicaram os cientistas, a luz possui duas velocidades: a de fase, que descreve o qu&atilde;o depressa as ondas de determinado comprimento podem viajar, e a de grupo, que descreve o qu&atilde;o depressa a luz pode transmitir informa&ccedil;&otilde;es ou energia. Sendo assim, apenas a velocidade de grupo deve ficar abaixo da velocidade da luz, e isso ocorre dentro da c&acirc;mara. Apenas a velocidade de fase chega a uma velocidade infinita.
<h2>E qual &eacute; a utilidade desse experimento?</h2>
Bem, al&eacute;m de brincar com os &iacute;ndices de refra&ccedil;&atilde;o da luz e criar novos e inusitados materiais, os pesquisadores acreditam que a tecnologia poderia ser empregada para desenvolver um novo tipo de antena ou nanocircuitos &oacute;pticos, embora os cientistas afirmem que n&atilde;o ser&aacute; poss&iacute;vel desenvolver um sistema de transmiss&atilde;o de dados instant&acirc;nea a partir deste experimento. Pelo menos por enquanto.

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Luz atinge velocidade infinita durante experimento

Imagem de Quer saber qual é o som do espaço ao redor da Terra? no site Mega Curioso

NASA grava ondas de rádio emitidas pela magnetosfera do nosso planeta.

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/10/materias/168094088311845.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.nasa.gov/mission_pages/sunearth/news/gallery/vab-graphic.html" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/NASA</a>)
A grava&ccedil;&atilde;o abaixo, realizada durante uma das &uacute;ltimas miss&otilde;es da <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.nasa.gov/mission_pages/rbsp/news/emfisis-chorus.html" target="_blank">NASA</a> com sondas explorat&oacute;rias em &oacute;rbita, traz o som emitido pela magnetosfera do nosso planeta. De acordo com o site <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.theatlantic.com/technology/archive/2012/10/heres-what-the-space-around-earth-sounds-like/263108/" target="_blank">The Atlantic</a>, ao redor da Terra existe uma s&eacute;rie de an&eacute;is de plasma que pulsam com ondas de r&aacute;dio, que s&atilde;o inaud&iacute;veis aos ouvidos humanos.
<iframe src="http://w.soundcloud.com/player/?url=http%3A%2F%2Fapi.soundcloud.com%2Ftracks%2F61853153&amp;show_artwork=true&amp;auto_play=false&amp;show_artwork=false&amp;color=ff7700&amp;callback=reqwest_0&amp;_=1349267781902" width="100%" height="166" frameborder="no"></iframe>
Entretanto, algumas antenas s&atilde;o capazes de capturar essas ondas &mdash; como os dispositivos de r&aacute;dio amador, por exemplo &mdash;, que tamb&eacute;m s&atilde;o conhecidas como &ldquo;O Coro da Terra&rdquo;, j&aacute; que o seu som lembra o de um coral de p&aacute;ssaros cantando pela manh&atilde;.
Fontes: <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.nasa.gov/mission_pages/rbsp/news/emfisis-chorus.html" target="_blank">NASA</a> e <a title="Clique aqui para acessar" href="http://www.theatlantic.com/technology/archive/2012/10/heres-what-the-space-around-earth-sounds-like/263108/" target="_blank">The Atlantic</a>

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