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03/12/2019 às 02:00•1 min de leitura
Pensando em revigorar suas Forças Armadas para atuação em um possível cenário de guerra, a Austrália está investindo no uso de robôs, inteligência artificial e aprimoramento humano, criando um Exército forte para se proteger da China, principalmente. A afirmação foi feita pelo major-general Mick Ryan, segundo o Daily Mail.
De acordo com a publicação, a estratégia do Exército australiano foi detalhada em uma série de documentos divulgados pelo Departamento de Defesa do país, que descrevem a importância da tecnologia. A ideia é integrar soldados humanos a máquinas, sensores e outros aparatos para aumentar a capacidade de sobrevivência, letalidade e entendimento do combatente.
Entre os equipamentos que já estão sendo testados pelos militares australianos para colocar o país um passo à frente nesta “guerra tecnológica” estão armas digitais com mira computadorizada, veículos terrestres não-tripulados, robôs e drones com armas, como mostram os documentos.
O investimento na robótica e na inteligência artificial também seria uma forma de compensar o baixo número de soldados que compõem as Forças Armadas da Austrália, segundo o major-general, além de possibilitar a redução das cargas físicas e cognitivas dos soldados.
Conforme o Daily Mail, um dos principais motivos do investimento australiano na tecnologia de guerra é se precaver de uma possível ofensiva da China, já que o país asiático é um dos que mais tem expandido sua tecnologia militar nos últimos anos.
É bom lembrar que não há uma guerra ocorrendo entre as duas nações. Os dois países possuem uma boa relação comercial, inclusive, mas isso não impede a Austrália de ver os chineses como uma potencial ameaça para a região.
Exército da Austrália quer usar robôs para se proteger da China via TecMundo