7 curiosidades fascinantes sobre os cérebros dos animais

23/04/2022 às 13:002 min de leitura

O cérebro é um órgão que gera inúmeras dúvidas e suscita grande interesse aos pesquisadores, e não apenas os humanos. Características fascinantes desse órgão nos animais chamam a atenção pelo que permitem às espécies desenvolver em termos de funções, por exemplo.

É através do seu estudo que a ciência encontra fortes evidências sobre o processo evolutivo dos seres vivos, mostrando como o órgão acompanhou o aperfeiçoamento das espécies. Vamos conhecer algumas curiosidades fascinantes sobre o cérebro dos animais. Confira!

1. Pombos: memória eidética

(Fonte: Pexels)(Fonte: Pexels)

Um estudo conduzido em conjunto pelo Centro Nacional Francês de Pesquisa Científica (CNRS) e pela Universidade Tufts em Massachusetts trouxe resultados interessantes sobre o cérebro dos pombos.

Descobriu-se que eles possuem memória de longo prazo, capaz de memorizar até 1200 figuras distintas. O artigo publicado pelos pesquisadores levantou a possibilidade que a capacidade de memória dos pombos tenha sido aprimorada pela evolução.

2. Papagaios: imenso vocabulário

(Fonte: Pexels)(Fonte: Pexels)

Todos sabemos que papagaios falam, mas pesquisadores identificaram que isso se deve a uma região do cérebro dos papagaios que lhes permite comunicarem-se vocalmente. De acordo com o documento divulgado, existiriam áreas no cérebro deles, chamadas de conchas, que dariam suporte à vocalização, permitindo que aprendam a partir da imitação do que ouvem.

Pesquisas dão conta que a inteligência dos papagaios é tão grande que, em alguns aspectos cognitivos, superam até primatas — exceto os humanos. Digno de admiração.

3. Porcos: feras no videogame

(Fonte: Pexels)(Fonte: Pexels)

Hamlett, Omelette, Ebony e Ivory são porcos que espantaram a comunidade científica ao mostrarem ser capazes de jogarem videogames simples. Um estudo da Universidade de Purdue, nos Estados Unidos, revelou que a espécie era capaz de aprender jogos simples, que envolviam mover o cursor rumo a quatro alvos distintos.

Para ensiná-los, os pesquisadores usavam guloseimas como atrativos, mas os porcos continuaram a jogar mesmo sem o incentivo. A pesquisa foi fundamental em mostrar que esses animais são mais inteligentes do que se imaginava.

4. Golfinho: chama os amigos pelo nome

(Fonte: Pexels)(Fonte: Pexels)

Golfinhos são seres muito inteligentes, e uma pesquisa publicada na Proceedings of the National Academy of Sciences demonstrou que essa esperteza é maior que se supunha.

Isso porque a espécie se comunica chamando por nomes, de maneira semelhante ao que fazem os humanos. Identificou-se que eles utilizam os assovios com diferentes frequências para chamar golfinhos conhecidos, e que eles respondem quando chamados pelo seu "nome-assovio".

5. Elefantes: ficam enlutados

(Fonte: Pexels)(Fonte: Pexels)

Não é uma exclusividade dos elefantes, mas um estudo pioneiro mostrou que o luto na espécie possui semelhanças com o humano. A pesquisa mostrou que o comportamento dos gigantes animais incluía ficar próximo do animal falecido, tentar levantá-lo, chorar e emitir sons altos.

O estudo, publicado na revista Primates, também mostrou que os elefantes visitavam os cadáveres de seus entes falecidos, evidenciando serem uma espécie cujos relacionamentos perduram ao longo de décadas.

6. Sanguessugas: 32 cérebros

(Fonte: Shutterstock)(Fonte: Shutterstock)

Animais hermafroditas, as sanguessugas possuem, tecnicamente, apenas um cérebro. Entretanto, como ele é formado por 32 gânglios, convenciona-se afirmar que possuam essa quantidade deles.

Elas são utilizadas para tratamentos que visam melhorar a circulação sanguínea, além de limparem feridas, já que secretam proteínas que previnem a formação de coágulos sanguíneos.

7. Polvos: capacidade cognitiva elevada

(Fonte: Pexels)(Fonte: Pexels)

Polvos são animais marinhos muito inteligentes, que além de três corações possuem nove cérebros. Um deles é chamado de central, enquanto há oito cérebros paralelos, cada um localizado em um tentáculo, o que totaliza algo próximo de 500 milhões de neurônios, 70% deles, justamente, nos tentáculos.

Uma pesquisa desenvolvida por biólogos norte-americanos, conduzida em 2003, constatou que esses dados seriam responsáveis pela surpreendente capacidade cognitiva dos polvos, que são capazes de se comunicar com outros de sua espécie sem utilizar, para tal, seu cérebro central.

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