Ciência
03/05/2013 às 14:28•1 min de leitura
Crédito: Thinkstock
As mais antigas histórias nos mostram que um dos objetivos do homem sempre foi descobrir o segredo da vida eterna. Esse grande mistério que faz parte da vida de todos nós ainda não foi revelado. No entanto, cientistas americanos apontam que esse dia pode estar mais próximo do que imaginamos.
De acordo com o jornal britânico The Daily Mail, uma nova pesquisa conseguiu desvendar a região do cérebro que aciona o envelhecimento: o hipotálamo, que fica localizado dentro do cérebro e tem um papel fundamental no crescimento, desenvolvimento, reprodução e metabolismo humano. Já foi descoberto que essa mesma área é responsável pela fome, sede, cansaço e temperatura do corpo. Agora, depois de um estudo recente, acredita-se que essa parte do cérebro também pode ser a que envia os sinais de envelhecimento para o corpo ao longo dos anos.
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Os pesquisadores chegaram à essa conclusão depois de encontrar um caminho que abre novas possibilidades de combater doenças que estejam ligadas ao envelhecimento, além de aumentar a expectativa de vida.
“Por muito tempo os cientistas se perguntaram se o envelhecimento ocorria de maneira independente no corpo ou se era ativamente regulado por algum órgão. A partir desse estudo fica claro que muitos aspectos do envelhecimento são controlados pelo hipotálamo. O mais incrível é que é possível – pelo menos nos ratos – alterar os sinais do hipotálamo para frear o processo de envelhecimento e aumentar a longevidade”, explica Dongsheng Cai, professor do Albert Einsten College of Medicine, nos Estados Unidos, e autor sênior da pesquisa.
Os testes laboratoriais foram realizados com ratos e comprovaram que diferentes ações no hipotálamo podiam resultar em um aceleramento do envelhecimento ou em um aumento de até 20% na expectativa de vida dos animais.