5 mitos históricos em que você ainda acredita

27/04/2013 às 07:132 min de leitura

Uma mentira, quando bem contada, pode acabar se tornando verdade. Alguns fatos históricos bastante conhecidos podem não ter acontecido da forma que você aprendeu. Entretanto, a história não verdadeira parece tão confiável que é difícil acreditar que as coisas não saíram como você imaginou. Confira uma seleção de fatos curiosos que parecem verdadeiros, mas não são.

Benjamin Franklin não descobriu a eletricidade com uma pipa

A história que conhecemos diz que Benjamin Franklin descobriu a eletricidade enquanto empinava uma pipa com uma chave de metal amarrada na ponta. Na verdade, essa situação aconteceu, mas a eletricidade já havia sido descoberta. Além disso, em momento algum a sua pipa foi atingida por um raio.

O que ele estava tentando fazer era apenas provar a natureza elétrica dos relâmpagos. Ao tocar a chave ele sentiu um pequeno choque elétrico, proveniente da eletricidade acumulada no ar. Com isso ele conseguiu provas suficientes para demonstrar a sua teoria de que o raio era eletricidade.

A Grande Muralha da China não é visível da Lua

Ë possível ver diversas partes do planeta Terra a partir da Lua, mas diferente do que muitos dizem, a Muralha da China não é uma delas. Por conta da sua largura e da similaridade com a vegetação nas laterais, não é possível ver o ponto turístico a olho nu nem mesmo sob condições ideais de temperatura e visibilidade.

Fonte da imagem: Reprodução/Mi9

Bruxas não foram queimadas em Salem

Em 1692, na cidade de Salem, em Massachusetts, 20 pessoas foram condenadas à morte na fogueira. Além desse método, enforcamento e pedradas estavam entre as formas de execução. O que pouco sabem é que as pessoas queimadas na fogueira não eram bruxas possuídas pelo demônio.

Não há nenhum indício de que elas fizessem qualquer coisa relacionada à bruxaria. O que provavelmente pode ter acontecido é que as vítimas tenham sido acometidas por algum tipo de doença física que teve como consequência alucinações, despertando o medo e a ira nos moradores locais.

Cinderela não tinha sapatos de cristal

A versão mais conhecida da história de Cinderela é a de que ela usou sapatos de cristal. Entretanto, ao longo dos anos, mais de 500 versões da Cinderela foram revisadas por historiadores, de forma que é possível afirmar que, orginalmente, ela nunca usou sapatos de cristal.

O que Cinderela pode ter usado foi um sapato feito de ouro, prata ou qualquer outro material precioso recoberto com joias, mas nada de sapatos de cristal. Alguns pesquisadores afirmam ainda que, de fato, o que a história original dizia é que ela usou chinelos de pele de esquilo branco – algo luxuoso para a época.

O fruto proibido de Eva não era uma maçã

Tanto a maçã quanto Eva saíram com uma má reputação depois do que aconteceu no Paraíso. De acordo com o livro de Gênesis, Adão e Eva foram expulsos de lá depois de comer um fruto da árvore que está no meio do jardim. Não há nenhuma menção à Maçã. Alguns estudiosos bíblicos acham que a árvore em questão era uma figueira. Pesquisadores muçulmanos acreditam que o fruto pode ter sido trigo ou uvas.

A “escolha” da maçã como “fruto proibido” pode ter sido feita por Aquila Pôntico, um tradutor do Antigo Testamento do século II. Teoricamente ele pode ter entendido que a árvore era uma macieira após ler o Cântico de Salomão. Dois séculos depois, uma tradução latina também utilizou são Jerônimo para uma ligação com a macieira.

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