Artes/cultura
04/04/2019 às 06:00•2 min de leitura
A teoria mais aceita para o fim dos dinossauros diz respeito a um asteroide que se chocou com a Terra e deixou o planeta inabitável por muitas gerações. E se algo assim acontecesse nos dias de hoje? Na ficção, já assistimos ao filme “Armageddon” mandando um bando de astronautas até o astro – e deixando um deles por lá – para detonar uma imensa bomba nuclear.
Asteroides: uma ameaça real
A ideia de uma arma nuclear ainda existe, mas não como foi mostrada no cinema. Além dela, outros projetos tentam prever e evitar que essa catástrofe se repita. No livro “Asteroid Hunters” (“Caçadores de Asteroides”, em tradução livre), a escritora Carrie Nugent conta detalhes do que ela aprendeu sobre o assunto com o especialista da NASA Lindley Johnson.
Confira 3 formas de destruirmos as gigantes rochas do espaço, antes que elas nos aniquilem:
A maneira mais “segura” não requer nenhum tipo de explosão: a gente colocaria uma espécie de sonda para orbitar ao redor do asteroide e mudaria a trajetória do astro usando a gravidade, mandando-o para bem longe de nosso planeta. O problema? O fato de que essa seria uma manobra muito delicada e lenta, além de que ela não funcionaria muito bem para asteroides com mais de 500 metros de diâmetro – ou seja, aqueles que realmente poderiam acabar com a vida na Terra.
Outra ideia seria usar alguma espécie de sonda para golpear o asteroide com tanta potência que mudaria o seu curso. O problema é que esse tipo de dispositivo sequer começou a ser construído e levaria anos até ficar pronto – sem contar que não teríamos certeza se funcionaria. Para piorar, a descoberta do asteroide assassino deveria ser feita com muita antecedência, para conseguirmos mandar o trambolho até ele a tempo.
Não, a ideia de mandar uma megabomba para detonar no interior do asteroide não foi descartada. Mas esse é o cenário menos provável atualmente, já que não teríamos certeza do resultado até a detonação. A bomba poderia falhar ou dividir o asteroide em pedaços menores, mas que ainda causariam muita destruição. Outra ideia seria explodir um dos lados do astro e torcer que a energia gerada altere a rota do que sobrar.
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