Artes/cultura
28/08/2019 às 03:00•1 min de leitura
No útlimo dia do encontro do G7 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido), o presidente francês Emmanuel Macron anunciou uma oferta de US$ 22 milhões (que corresponde a pouco mais de R$ 83 milhões) para ajudar na situação da Amazônia, que tem sofrido com dezenas de milhares de incêncios nas últimas semanas.
Menos de 24 horas depois que a Notre-Dame de Paris pegou fogo em abril, 850 milhões de euros (945 milhões de dólares) já haviam sido prometidos para a restauração da catedral. Agora, uma quantia infinitamente menor foi oferecida para ajudar no reflorestamento da região conhecida como os "pulmões do mundo".
A Amazônia é a maior floresta tropical do mundo e seu território tem sido destruído para dar espaço à pecuária - uma das principais fontes agrícolas de emissões de metano.
Como resposta, o Palácio do Planalto divulgou na noite da última segunda-feira (26) que o governo Jair Bolsonaro vai rejeitar a oferta de US$ 22 milhões das sete maiores economias do mundo.
"O Brasil não aceitará nenhuma iniciativa que implique relativizar a soberania sobre o seu território, qualquer que seja o pretexto e qualquer que seja a roupagem", escreveu o chanceler Ernesto Araújo, que participou da reunião no Ministério da Defesa entre Bolsonaro e alguns de seus ministros para conversar sobre o tema.