Artes/cultura
02/05/2019 às 10:01•4 min de leitura
Quer ficar mais esperto, ter um rendimento melhor nos estudos e no trabalho? Sabia que é possível dar um empurrãozinho no funcionamento do seu cérebro? A revista Time fez uma lista com pequenas atitudes que podem ajudar você a ser uma pessoa mais inteligente. Confira quais são essas atitudes a seguir e depois nos conte se já pratica alguma delas:
Você provavelmente já reparou que, de vez em quando, faz seu login no Facebook “só para dar uma olhadinha” e, de repente, lá se foram algumas horas diante da tela azul e branca. Não que você não possa se divertir com as redes sociais, mas aprender a administrar seu tempo na internet é uma grande coisa.
Você pode usar “o lado bom” da internet e se dedicar a aprender coisas novas, ver palestras do TED, tentar aprender uma nova língua, conhecer um novo país, aprender mais a respeito do corpo humano e por aí vai.
Você tem acesso a um número muito grande de informações todos os dias, por isso não adianta pensar que vai conseguir lembrar sempre o conteúdo daquela matéria do Mega Curioso que você acabou de ler e que achou incrível. Quando alguma coisa for realmente importante para você – por exemplo: se for algo que possa cair em uma prova –, o ideal é que você faça anotações para poder lembrar depois.
Ser confiante e feliz é sinal de inteligência, e uma boa forma de você se tornar confiante e satisfeito é se lembrar das coisas que já conquistou. Se sua meta era fazer academia e se você já está fazendo aulas de musculação há duas semanas, lembre-se disso. Idem para aquela conquista no trabalho, na faculdade, na escola. Isso vai fazer de você uma pessoa mais motivada.
Os jogos mais recomendados para treinar seu cérebro são o xadrez, alguns jogos de baralho e, claro, as famosas palavras cruzadas. Tudo que envolve planejamento estratégico e memória é uma boa ideia. Melhor ainda se você jogar sozinho, sem ajuda de livros e dicas.
Não é novidade que as pessoas com as quais você se relaciona podem influenciar seus hábitos e suas decisões. Por isso, é sempre bom manter por perto aquele amigo que gosta de ler, que vai bem nos estudos, que tem um bom relacionamento social, que sabe tomar boas decisões e que tem boas conversas. Esse conselho serve para a vida inteira: é sempre bom ter por perto uma pessoa inteligente tanto na questão racional da coisa quanto na emocional também.
De acordo com Saurabh Shah, o seu QI é uma média do QI das cinco pessoas mais próximas de você. Isso só comprova o que falamos no parágrafo anterior: ficar perto de gente esperta faz de você uma pessoa esperta.
Esse é um conselho muito batido e, para alguns, um pouco chato. Ainda assim, é preciso reforçar o poder da leitura, principalmente em tempos de redes sociais, quando passamos mais tempo em contato com conteúdos rasos do que com uma boa narrativa literária, por exemplo.
Cientificamente falando, a leitura tem o poder de dar aquele impulso que seu cérebro precisa de vez em quando, sem falar que é um ótimo exercício para a criatividade também. Você não precisa começar lendo a obra completa de Dostoiévski, mas pode criar o hábito de ler jornal e, quem sabe, aquele livro que faz mais o seu estilo. O importante é ler bastante e sempre.
Albert Einstein, o gênio que todo mundo conhece, disse uma vez que “se você não consegue explicar de uma maneira simples, você não entende o assunto bem o suficiente” e, mais uma vez, ele parecia estar certo. Quando você realmente entende um assunto, consegue falar sobre ele com facilidade. Por isso, acostume-se a falar a respeito das coisas que você tem aprendido. Pode ser até para você mesmo, na frente do espelho.
A verdade é que é fácil aprender uma nova informação, mas manter esse conhecimento com você o suficiente para que não apenas você entenda como repasse o que entendeu é o jeito “certo” de aprender.
Ninguém gosta de rotina, nem mesmo o seu cérebro. Por isso, faça coisas novas e diferentes com frequência. Pode ser que um dia o que você fez hoje seja útil ou, na “pior” das hipóteses, você está criando memórias de novas experiências e isso é sempre bom.
Steve Jobs, por exemplo, fazia aulas de caligrafia quando mais novo, mesmo sem precisar se preocupar com isso. Anos mais tarde, quando se tornou o gênio responsável pela Apple, os conceitos de design que ele havia aprendido foram mais do que úteis.
Se você trabalha com fotografia, tente escrever um pouco também. Se seu interesse maior é a saúde, pratique ioga ou se aventure em uma aula de zumba. Vale tudo: de torneios de pôquer com os amigos a caminhadas em parques desconhecidos aos finais de semana.
Se você tem acesso à internet, já não vale a desculpa de que está sem grana para pagar por aulas de outro idioma. Lógico que ter aulas de uma língua estrangeira com um professor é sempre a melhor opção, mas você pode também aprender sozinho. Com uma boa pesquisa, dá para descobrir sites que ensinam gramática, ortografia, interpretação de texto, expressões idiomáticas e dão dicas de como se aprofundar em outra língua.
É importante saber qualquer língua além do português para se destacar no mercado de trabalho, lógico, mas isso também deixa seu cérebro mais esperto, mais treinado. Já pensou que bacana ouvir aquela música em inglês, francês, espanhol, ou qualquer que seja a língua, e entender o que ela diz? Você pode até aprender alguns idiomas fictícios, se quiser!
Depois de um dia corrido, de todas as tarefas do trabalho cumpridas, depois de fazer aquela aula de pilates, de começar a ler um novo livro e de aprender um pouco mais sobre o mugido das vacas, relaxe, respire e fique um tempo em silêncio, sem fazer nada, concentrando-se apenas em seu corpo e em sua respiração.
Esses minutos de calma são muito úteis para que seu cérebro assimile tudo o que você fez e para que seu corpo recomponha as energias. Se você é do tipo que vive muito estressado e irritado, experimente fazer um pouco de meditação todos os dias e, com certeza, você vai perceber que a sensação de irritação vai começar a diminuir.
*Publicado em 29/10/2016