Artes/cultura
18/01/2013 às 12:08•2 min de leitura
(Fonte da imagem: Reprodução/ESA)
A queda de um meteoro vindo do espaço é um dos únicos eventos que sabemos que pode dizimar toda a vida no planeta Terra em cerca de um flash de luz, sendo que não poderemos prever sua chegada. Aliás, caso fosse possível descobrir a data e a hora exata da chegada do objeto espacial, nada poderíamos fazer para impedir o iminente cenário apocalíptico ou interceptar a trajetória do asteroide.
Pensando em uma situação como essa, a Agência Espacial Europeia (ESA – European Space Agency) está planejando um teste real para ver as possibilidades de se conseguir desviar um asteroide que esteja perto da Terra.
A ESA não está planejando lançar uma missão espacial, com artistas famosos e astronautas treinados para defender o planeta, e tampouco haverá um treinamento com um objeto espacial que esteja realmente vindo em direção à Terra. O que a agência europeia está planejando é atacar um asteroide binário que passe suficientemente perto do planeta para que ele possa ser atingido. Assim, a ESA pretende disparar algum tipo de projétil em direção a ele e ver se consegue obter sucesso em desviar a trajetória da massa flutuante.
A ESA pretende testar a estratégia absolutamente mais simples possível para defletir, ou seja, para refletir ou desviar, o meteoro. Será empregada uma nave de 660 pounds (em torno de 330 quilogramas), lançada a uma velocidade de 14.000 milhas horárias (2253000 km/h), na esperança de que o impacto seja suficiente para mover a ameaça.
Mais do que isso, os profissionais da agência pretendem que esse impacto seja grande o suficiente para que possa ser medido. Essa é a exata razão pela qual o teste está sendo feito em um asteroide binário, ou seja, em uma rocha menor que orbita em torno de um outro meteoro muito maior. A intenção principal é medir a alteração na órbita do asteroide atingido.
Assim, só podemos desejar os melhores resultados possíveis à ESA, para que, em um eventual ataque apocalíptico contra nosso planeta, eles possam garantir que a vida humana continue a existir.