5 engenhocas malucas do passado que nunca fizeram sucesso

04/09/2015 às 09:383 min de leitura

Nós aqui do Mega Curioso já postamos diversas matérias sobre engenhocas curiosas do passado, como as que prometiam tornar as pessoas mais belas e as que eram usadas pelos antigos espiões. Pois hoje reunimos outras cinco invenções malucas — selecionadas a partir de uma lista de Steve Wynalda, do portal ListVerse — para você conferir. Divirta-se!

1 – Criador de covinhas

Muita gente acha as covinhas — aquelas depressõezinhas que se formam nas bochechas quando algumas pessoas sorriem — uma característica atraente. Pois uma norte-americana chamada Evangeline Gilbert devia ser especialmente fã dessas marquinhas, já que ela inventou uma engenhoca que supostamente criava covinhas em quem tinha nascido sem elas. Veja a seguir:

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Segundo Steve, Evangeline patenteou o dispositivo em 1923, e ele — como você viu na imagem acima — ficava preso atrás das orelhas dos usuários enquanto dois pares de peças espremiam postos específicos das bochechas para formar os sulcos. Entretanto, a Associação Médica Americana fez um estudo com o aparelho e descobriu que, além de não produzir nem aumentar covinhas, ele ainda podia provocar o surgimento de cânceres.

2 – Panela de pressão para viagem, literalmente

Quem nunca desejou ter uma panela de pressão por perto durante uma longa viagem para poder cozinhar um feijão fresquinho ou uma bela dobradinha? Provavelmente ninguém! Mas isso não impediu alguém de inventar uma dessas panelas que pudesse ser conectada ao escapamento dos carros para que os viajantes pudessem preparar suas comidinhas. Olha só:

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A panela, conforme explicou Steve, podia ser montada no para-choque traseiro, e uma extensão a conectava diretamente ao escapamento para que os “gases aquecidos” — e supersaudáveis — produzidos pelo veículo cozessem carnes e verduras. A ideia foi publicada pela revista Modern Mechanix em 1930, mas provavelmente não teve uma aceitação muito boa.

3 – Protetor de maquiagem

Não, os cones que você verá a seguir não foram criados para proteger as pessoas da poluição, da explosão de bombas de gás nem do ataque de armas biológicas. Segundo Steve, as máscaras foram criadas em 1939, e tinham como função evitar que a maquiagem das mulheres fosse afetada pela ação do clima.

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O produto foi lançado na cidade de Vancouver, no Canadá, e a ideia era a de que a mulherada não precisasse se preocupar em ter sua maquiagem arruinada durante tempestades e nevascas. Isso porque ter a sombra borrada e o rímel escorrendo pelo rosto é muito pior do que ficar ensopada e morrendo de frio, não é mesmo?!

4 – Chapéu para preguiçosos

Imagine que você é um homem incrivelmente popular do século 19, durante aquela época em que usar chapéu era coisa de “gente chique”! Já pensou na dificuldade que seria sair para dar um passeio — e ter que ficar mexendo no acessório toda hora para saudar as pessoas que você fosse encontrando pela rua?

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Para livrar os homens desse inconveniente, em 1896, o norte-americano James Boyle registrou a patente de um dispositivo que fazia com que os chapéus saíssem da cabeça sozinhos e voltassem ao lugar, reproduzindo os cumprimentos da época. A engenhoca inclusive permitia que os usuários realizassem truques divertidos — como girar completamente ou sair totalmente da cabeça — para entreter os amigos.

5 – Capacete-pistola

Que soldado não gostaria de ir armado até a cabeça para uma guerra? Em 1916, um homem chamado Albert Bacon Pratt registrou a patente de um capacete de aço equipado com uma arma de fogo que permitia que os militares ficassem com as mãos livres para usá-las em defesa própria ou para empunhar outros dispositivos.

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Segundo Steve, os soldados podiam acionar a arma soprando em um tubo que ficava conectado a uma espécie de balão. E esse balão, por sua vez, pressionava o gatilho, fazendo o capacete atirar. O problema com a engenhoca é que os corajosos voluntários que a testaram relataram que o barulho e o recuo provocado pelo disparo os deixavam com dor de cabeça e zonzos.

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Prevendo que o capacete-pistola possivelmente jamais chegaria às trincheiras, Pratt também pensou em um uso alternativo para a invenção: ela poderia funcionar como uma bela panela — com o cano atuando como cabo —, contanto que o cozinheiro não se esquecesse de remover todas as balas da arma antes de levá-la ao fogo!

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