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15/03/2017 às 10:40•2 min de leitura
Você provavelmente já ouviu alguém dizendo que fulano de tal teve um colapso nervoso – e talvez até você mesmo já tenha dito isso em algum momento estressante da sua vida. “Um colapso nervoso é uma situaçãoem que a pessoa não consegue funcionar normalmente, por causa de um grande estresse”, esclareceu Erin Engle, professora de psicologia médica do Columbia University Medical Center, em declaração publicada na revista Time.
Ela explica que esse grande estresse pode ser provocado por qualquer situação, desde problemas financeiros a questões sentimentais, por exemplo. O corpo de cada pessoa responde a essas condições negativas de formas diferentes, mas alguns sinais são comuns quando se trata da manifestação de um colapso nervoso. Confira:
Taí duas coisas comuns em pessoas que vivem em situações de grande estresse: ansiedade e depressão. A especialista conta também que pessoas prestes a sofrer um colapso nervoso podem ter crises de choro ou diminuição de autoestima e autoconfiança. A sensação de culpa, ainda que sem razão aparente, também é frequente.
Mudanças no seu padrão de sono geralmente indicam que algo não vai bem. Nesse sentido, algumas pessoas acabam dormindo demais, por encontrarem no sono uma maneira de escapar da realidade. Por outro lado, episódios frequentes de insônia podem indicar que o cérebro está sobrecarregado e são comuns em pessoas que ficam ruminando suas preocupações quando deitam na cama.
Quando o cansaço parece ser maior do que você sente que pode suportar, pode ser que esse cansaço seja, na verdade, reflexo de uma mente bastante estressada. Nesses casos, é possível que a pessoa até mesmo se sinta fraca, sem disposição para nada, com dificuldade para realizar tarefas que antes eram comuns. Até mesmo a perda da libido pode indicar que alguém está prestes a ter um colapso nervoso.
Se você começou a comer demais ou se, de uma hora para a outra, deixou de sentir vontade de se alimentar, fique atento. O cortisol, hormônio liberado pelo estresse, tem esse poder de mudar nossos desejos alimentares, mas principalmente de fazer com que tenhamos muita vontade de comer alimentos ricos em gordura, açúcar e carboidrato.
Nesses momentos anteriores ao colapso, a pessoa fica com menos vontade de cuidar de si mesma também e, por isso, acaba se esquecendo de manter uma alimentação saudável.
Dores estomacais e de cabeça, quando constantes, podem indicar problemas emocionais. Para algumas pessoas, a questão é mais intestinal mesmo, e aí situações ou fases estressantes acabam provocando diarreia ou constipação intestinal.
De repente, você começa a ter dificuldades de concentração e se esquece de um monte de coisas que leu ou aprendeu nos últimos tempos – eis outro sinal de alerta, que pode ser nada mais que uma manifestação cognitiva de que as coisas não andam bem.
Eis outro sinal clássico de ansiedade: ter dificuldade para respirar, sentir aquele aperto incômodo no peito e começar a respirar rapidamente. Ao se encontrar nessa situação, tente respirar profunda e lentamente para que seu corpo receba mais oxigênio. Se esse tipo de problema for frequente, busque ajuda médica.
Vale lembrar que cuidar da sua saúde mental é uma estratégia inteligente em vários aspectos. Busque priorizar atividades que façam bem ao seu corpo e à sua mente – vale yoga, meditação, caminhada, aulas de pintura e por aí vai. Pratique atividades físicas regularmente, mantenha uma alimentação balanceada e, se sentir que há algo errado, procure ajuda médica e/ou psicológica.