Ciência
23/02/2013 às 07:58•2 min de leitura
De acordo com o pessoal do Gizmodo, depois de 50 anos de “serviços” contínuos, a maior ponte flutuante do mundo, em vez de ser demolida, como muita gente acreditava, será substituída por uma nova e moderna estrutura. Localizada em Seattle, a Governor Albert D. Rosellini conta com mais de 2,3 mil metros de comprimento e atravessa o Lago Washington.
Segundo a publicação, depois de constatar que a estrutura provavelmente desabaria no caso de um terremoto de magnitude moderada, e que ela já não pode mais suportar o terrível clima da região, conhecido pelas fortes e constantes chuvas, a ponte será reconstruída. A Governor Albert D. Rosellini atualmente conta com quatro vias de tráfego, por onde circulam uma média de 115 mil veículos — e 190 mil pessoas — por dia.
Fonte da imagem: Reprodução/Gizmodo
A ponte é uma importante artéria de transporte que liga a região leste à oeste de Seattle. Ela foi construída nos anos 60 sobre uma série de 33 suportes flutuantes de 77 toneladas cada, que a mantém ancorada ao fundo do lago, a 65 metros de profundidade. Entretanto, devido ao desgaste provocado pelo uso, a Rosellini já se encontra 30 centímetros abaixo do nível original, e em dias de ventos fortes, ela muitas vezes precisa ser fechada.
A reconstrução da Governor Albert D. Rosellini — que aproveitará o esqueleto original da estrutura — será concluída em 2015 a um custo estimado em US$ 4,65 bilhões (cerca de R$ 9 bilhões), e ela contará com 40 metros a mais de extensão. Além disso, a nova ponte terá seis vias de tráfego em vez de quatro, uma calçada de 4 metros de largura para a circulação de pedestres e ciclistas, e cinco mirantes destinados aos turistas e habitantes da região.
Fonte da imagem: Reprodução/Gizmodo
Para garantir a segurança estrutural da ponte, a quantidade de suportes flutuantes passou de 33 para 77, e o sistema que mantém a Rosellini ancorada também foi modernizado. Assim, um total de 58 âncoras de concreto presas a cabos de aço de 8 centímetros de diâmetro manterão a ponte no lugar.
Os cabos ficarão conectados a um macaco hidráulico controlado remotamente, que permitirá que a tensão aumente ou diminua de acordo com o movimento da ponte durante grandes tempestades ou no evento de algum terremoto devastador.