Ciência
03/06/2013 às 10:21•1 min de leitura
Se você tem algum interesse por História, já deve ter ouvido falar dos piratas nórdicos conhecidos como vikings, certo? Eles foram responsáveis pela colonização de vários pontos europeus e do Atlântico Norte. Como todo bom grupo de piratas, a história desses desbravadores deu origem a muitas lendas, e uma das mais famosas é a respeito da “Pedra do Sol”, originária da Islândia, que teria sido usada como uma espécie de bússola, capaz de guiar os vikings em alto mar.
A novidade nessa história é que talvez essas rochas não façam parte de uma lenda, já que cientistas comprovaram que as tais pedras podem realmente polarizar a luz do Sol, facilitando a precisão da localização solar, o que é muito difícil sem a ajuda de algum tipo de equipamento.
Fonte da imagem: Reprodução/KellScraft
Considerando a falta de tecnologia durante as expedições desses piratas – que ocorreram entre os séculos 7 e 9 – é fácil compreender a dificuldade para se definir cursos de navegação. Nem mesmo as estrelas, conhecidos meios de localização, poderiam ajudar em algumas viagens, já que em muitos lugares a luz do dia é constante.
Mesmo quando não é possível enxergar o Sol, a luz que ele emite forma círculos concêntricos – que têm o mesmo centro. Estudos revelam que a pedra, que contém em sua formação carbonato de cálcio cristalizado, quando exposta ao Sol, emite dois diferentes fachos de luz, sendo um normal e outro despolarizado, deturpado. A direção do Sol é fornecida quando a pedra é posicionada de forma que as duas luzes se encontrem e tenham a mesma intensidade e cor.