Estilo de vida
26/02/2013 às 07:42•1 min de leitura
O Japão é bastante conhecido por suas formas peculiares de fazer publicidade, mas agora isso foi elevado a um novo patamar: mulheres japonesas estão alugando suas coxas para o anúncio das mais diversas marcas.
Se os anúncios devem estar posicionados em locais de alta visibilidade, o uso das pernas de uma moça bonita pareceu uma ideia perfeita para os investidores. O que para a cultura Ocidental é bastante esdrúxulo, está fazendo muito sucesso pelas ruas de Tóquio.
Segundo informações do Daily Mail, até novembro de 2012 mais de 1.330 meninas já haviam se registrado para ceder suas pernas como espaço publicitário para a empresa Absolute Territory PR, e os números seguem crescendo.
Após o processo de cadastro e convocação, as mulheres têm suas pernas estampadas com um tipo de tatuagem removível, contendo um breve texto publicitário. Então, elas devem seguir sua vida normal, apenas com a necessidade de usar saias ou bermudas que deixem o anúncio visível.
Fonte da imagem: Reprodução/Daily Mail
O trabalho termina depois que as jovens deixam suas pernas à mostra por oito horas ou mais. Só então elas recebem o pagamento. Como não existe uma forma de controle e fiscalização dos anúncios, a comprovação do trabalho é feito pelas próprias jovens, que ainda devem postar fotos do dia em suas contas de redes sociais, como Twitter ou Facebook – dando ainda mais visibilidade para as marcas.
Embora a ideia toda pareça estranha, a aceitação com o publico japonês é tanta que até mesmo marcas conhecidas mundialmente estão investindo no novo tipo de publicidade, principalmente com o objetivo de atingir o público jovem. Um exemplo disso é a banda Green Day, que recentemente anunciou o lançamento de seu novo álbum nas pernas de jovens por Tóquio.
De acordo com Eichi Atsumi, porta-voz da empresa, as únicas regras para o registro de garotas é que elas devem ter pelo menos 20 conexões (contatos, amizades ou seguidores) em qualquer perfil de rede social e, obviamente, serem maiores de 18 anos. O valor pago pelas oito horas de serviço não foi revelado.