Os demônios presentes na Bíblia foram estudados e categorizados em vários momentos.

<p>A <strong>demonologia</strong> é o campo da teologia que se dedica ao estudo sistemático dos demônios a partir dos textos bíblicos. E foram os pesquisadores dessa linha que nos revelaram que muitos espíritos tradicionalmente não demoníacos acabaram sendo categorizados como "demônios", simplesmente porque não se encaixavam nos limites das crenças cristãs.</p><ul><li><strong>Saiba mais:&nbsp;</strong><a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/quais-sao-os-4-demonios-mais-importantes-da-biblia" rel="noopener noreferrer" target="_blank"><strong>Quais são os 4 demônios mais importantes da Bíblia?</strong></a></li></ul><p>Ainda assim, a Bíblia deixa claro: os demônios seriam os anjos caídos e os espíritos malignos. Embora o livro fundante do cristianismo não dê tantos detalhes sobre eles, há uma série de coisas que podemos aprender sobre demônios a partir das escrituras sagradas.</p><h2>1. Demônios bíblicos no Antigo e no Novo Testamento</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/14/14144126230005.jpg" alt="x"><figcaption>Alguns demônios famosos deram as caras na Bíblia. (Fonte: GettyImages / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>De acordo com os estudos bíblicos, o mal nasceu em dois contextos: a tentação de Adão no Jardim do Éden, descrita no Gênesis, e a queda do homem descrita no Livro de Enoque, uma obra não contido na Bíblia e atribuída ao bisavô de Noé, Enoque.</p><p>Nesses textos, afirma-se que os demônios surgiram como os anjos caídos que se opuseram à vontade de Deus e queriam corromper a humanidade. O Livro de Enoque menciona alguns anjos especificamente pelo nome, como Satanael, Azazel e os arcanjos Miguel e Lúcifer, o último dos quais já foi um dos anjos favoritos de Deus. Lúcifer, junto com alguns outros "anjos caídos", teria se rebelado e travado uma guerra no céu contra os anjos leais de Deus, liderados por Miguel.</p><ul><li><strong>Conheça mais:&nbsp;</strong><a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120409-como-o-diabo-mudou-de-cara-e-funcao-ao-longo-dos-seculos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank"><strong>Como o Diabo mudou de cara e função ao longo dos séculos</strong></a></li></ul><p>No final, os anjos rebeldes foram derrotados e expulsos do céu. Depois disso, alguns foram viver no inferno e outros foram presos. Esta queda é descrita no Apocalipse: "O grande dragão foi lançado para baixo — a antiga serpente chamada diabo, ou Satanás, que engana todo o mundo. Ele foi lançado para a terra, e seus anjos com ele".</p><h2>2. Os demônios explorados na Demonologia</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/14/14144154455006.jpg" alt="(Fonte: GettyImages / Reprodução)"><figcaption>A Demonologia se dedica ao estudo dos demônios nas diferentes tradições. (Fonte: GettyImages / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>Certos estudiosos ficaram tão obcecados pelo tópico dos demônios que se aprofundaram e estabeleceram categorizações. O próprio Livro de Enoque propõe a leitura de que os demônios eram os espíritos desencarnados dos Nefilim, uma prole formada por anjos caídos e mulheres humanas.&nbsp;</p><p>O texto os descreve assim: "E agora, os gigantes, que são produzidos a partir dos espíritos e da carne, serão chamados espíritos malignos sobre a terra, e na terra será sua morada. Espíritos malignos procederam de seus corpos; porque eles nasceram de homens e dos santos Vigilantes é seu começo e origem primordial; eles serão espíritos malignos sobre a terra, e espíritos malignos serão chamados".</p><ul><li><strong>Leia mais:&nbsp;</strong><a href="https://www.megacurioso.com.br/mega-no-youtube/75286-7-demonios-malignos-pelos-quais-voce-nao-gostaria-de-ser-possuido.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank"><strong>7 demônios malignos pelos quais você não gostaria de ser possuído</strong></a></li></ul><p>Há também tentativas de descrições dos demônios na Bíblia. Em Coríntios, lê-se que “até Satanás se disfarça de anjo de luz”, trecho que sugere que os demônios poderiam aparecer aos humanos como anjos para enganá-los.</p><p>Já a imagem contida no Livro do Apocalipse é apavorante: "E vi subir do mar uma besta, com dez chifres e sete cabeças, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças nomes de blasfêmia… Então vi subir da terra outra besta; tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro, e falava como um dragão".</p><p>Mesmo que os demônios levantados pela demonologia possam parecer assustadores, é importante lembrar que esta área de estudo pode ser entendida como uma investigação teológica de textos cristãos de modo que os crentes possam entender melhor o tema, ao invés de simplesmente se afastarem do conhecimento por medo.</p><h2>3. A classificação de demônios feita por Heinrich Cornelius Agrippa</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/14/14144247155008.jpg" alt="x"><figcaption>&nbsp;Heinrich Cornelius Agrippa tentou categorizar os demônios. (Fonte: GettyImages / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>Por fim, um nome muito lembrado no estudo dos demônios é o de Heinrich Cornelius Agrippa, um intelectual polímata e escritor do esoterismo da Renascença. Ele sugeriu que o inferno teria uma hierarquia similar à hierarquia do céu, com demônios designados a papéis específicos.&nbsp;</p><p>Ele nomeia alguns demônios que depois se tornaram conhecidos, como Belzebu, também chamado de Senhor das Moscas; Belial, o Instrumento da Iniquidade e da Ira; Asmodeus, que governa os Vingadores da Maldade; e Satanás, o Imitador de Milagres.</p><p>Mas há alguns questionamentos em relação à sua categorização. Belzebu, por exemplo, é um nome derivado de um deus filisteu, e alguns outros demônios também foram tirados de religiões pagãs. Há quem afirme que o esforço feito por Agrippa acabou provocando uma confusão e gerando um pânico em relação a coisas consideradas "demoníacas", mas que não eram originalmente associadas ao Diabo pelo Cristianismo.</p>

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O que a Bíblia diz sobre os demônios?

No estudo, os pesquisadores usaram variações do DNA antigo para descobrir diversidades pré-históricas de populações humanas e comunidades linguísticas.

<p>Uma equipe internacional de 91 pesquisadores descobriu uma divergência genética entre dois grupos de pessoas, durante a Idade do Bronze (entre 3300 a.C. e 1200 a.C.). Essa separação permitiu estabelecer algumas conexões relevantes entre o desenvolvimento das línguas indo-europeias e a composição genética das populações daquela época.</p><p>O estudo, hospedado no repositório de pré-impressões <i>bioRxiv</i> e ainda não revisto por pares, &nbsp;sugere que as populações espanhola, francesa e italiana <strong>receberam parte de sua herança genética de populações das estepes da Eurásia</strong>, transmitida pelo povo Bell Beaker. Já o grupo grego e armênio adquiriu ancestralidade das populações Yamnaya.&nbsp;</p><ul><li><strong>Saiba também:&nbsp;</strong><a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/humanos-da-idade-do-bronze-podem-ter-sido-canibais-revela-estudo" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Humanos da Idade do Bronze podem ter sido canibais, revela estudo</a></li></ul><p>A família indo-europeia, que engloba a maioria das línguas faladas no mundo, incluindo os grupos românico, germânico, eslavo, báltico, celta e helênico, está intimamente ligada aos grandes movimentos migratórios originados na Estepe Ocidental, região que engloba hoje partes da Ucrânia, sul da Rússia e Cazaquistão.&nbsp;</p><h2>Analisando as divergências entre as línguas indo-europeias</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;text-align:center;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/31/31145946957000.jpg" alt="x. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>As variações linguísticas estão ligadas às migrações pré-históricas. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>Para testar a ocorrência dessas conexões, os autores analisaram o DNA de 314 indivíduos antigos do Mediterrâneo. Na pesquisa, a equipe utilizou isótopos de estrôncio nos ossos e dentes de 224 deles, para rastrear a mobilidade das antigas populações.&nbsp;</p><p>A técnica permite determinar onde essas pessoas viveram, pois regiões diferentes possuem assinaturas isotópicas diferenciadas. Essas assinaturas são <strong>as formas pelas quais um mesmo elemento químico se manifesta em determinadas regiões geográficas</strong>. É como se fossem "impressões digitais" do local, pois variam conforme a geologia e o ambiente da área.&nbsp;</p><p>Dessa forma, analisar as proporções do estrôncio em ossos e esmalte dos dentes pode mostrar com relativa precisão onde um indivíduo viveu e obteve seu alimento e água, permitindo aos pesquisadores traçar um mapa do seu padrão de migração. Embora não seja uma localização 100% exata, a técnica revela diferenças entre quem habitou uma área e quem não habitou.</p><h2>Principais conclusões sobre evolução das línguas na Europa</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;text-align:center;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/31/31152356032004.jpg" alt="x"><figcaption>O estudo não esclareceu completamente todas as árvores genealógicas. (Fonte: Genetics, 2024/Divulgação)</figcaption></figure></figure><p>Embora os resultados do estudo tenham se mostrado consistentes com as hipóteses linguísticas ítalo-celtas e greco-armênias que explicam as origens da maioria das línguas indo-europeias mediterrâneas da Antiguidade Clássica, dizem os autores, a análise não conseguiu esclarecer completamente todos os ramos da árvore genealógica indo-europeia.</p><p>A relação entre as línguas germânicas e ítalo-celta, por exemplo, não foi desvendada. Houve também casos de heranças mistas. Italianos da Idade do Bronze podem ser divididos em: do norte e centro da Itália (linhagem Bell Beaker ligada à França e à Espanha), e os da costa adriática da Itália (ancestralidade Yamnaya, como a das populações dos Bálcãs e da Grécia).</p><ul><li><strong>Conheça:&nbsp;</strong><a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123450-6-das-linguas-mais-antigas-da-europa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Seis das línguas mais antigas da Europa</a></li></ul><p>Havia ainda um terceiro grupo italiano, da região de Olmo, com ascendência elevada de agricultores neolíticos, <strong>anterior às migrações da Idade do Bronze</strong>. Ou seja, como qualquer estudo humano, não há respostas prontas, mas pistas genéticas, arqueológicas e linguísticas que podem clarear um pouco o nosso passado nebuloso e confuso.</p>

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Diferenças entre as línguas europeias começaram em migrações pré-históricas

Veja o que a sabedoria grega nos ensina sobre o amor.

<p>O amor é uma emoção universal, mas, para os gregos, ele vai muito além do que estamos acostumados a pensar. Para eles, o amor não é um sentimento único, mas sim várias formas de conexão que afetam nossas vidas de maneiras diferentes.</p><p>Cada tipo de amor tem sua essência, sua forma de se manifestar e seu impacto nas nossas relações. Descubra os sete tipos de amor dos gregos e o que eles ensinam sobre a vida e os relacionamentos.</p><ul><li><strong>Leia também:&nbsp;</strong><a href="https://www.megacurioso.com.br/comportamento/42099-17-fatos-impressionantes-a-respeito-do-amor.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank"><strong>17 fatos impressionantes a respeito do amor</strong></a></li></ul><h2>1. Philautia</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/09/09220104885357.jpg" alt="Amor próprio. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Amor próprio. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>O primeiro e mais essencial tipo de amor é o <i>philautia</i>, ou amor próprio. Antes de dar amor aos outros, é importante aprender a se amar e a cuidar de si mesmo. Esse tipo é fundamental para a saúde mental e emocional.</p><p>Quando praticamos o amor próprio, estamos criando uma base sólida para nossas relações e, de quebra, desenvolvendo autoestima e confiança.</p><ul><li><strong>Veja:&nbsp;</strong><a href="https://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/100545-5-formas-de-colocar-seu-amor-proprio-em-pratica-e-ser-mais-feliz.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank"><strong>5 formas de colocar seu amor próprio em prática e ser mais feliz</strong></a></li></ul><h2>2. Philia</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/09/09220200151358.jpg" alt="Amor entre amigos. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Amor entre amigos. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>A amizade é um tipo de amor profundo, e para os gregos, <i>philia</i> representava esse vínculo de lealdade e confiança entre amigos.</p><p>Diferente do amor romântico, a amizade é baseada no apoio mútuo, no respeito e na busca pelo bem-estar do outro. Amizades duradouras, que nos acompanham por toda a vida, são um exemplo perfeito de como o <i>philia</i> se manifesta.</p><h2>3. Pragma</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/09/09220259952359.jpg" alt="Amor verdadeiro entre casais. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Amor verdadeiro entre casais. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure><p><i>Pragma</i> é o amor que cresce e se desenvolve ao longo do tempo. Ele não é baseado em paixão ou atração física, mas sim em compromisso, respeito e esforço mútuo para manter o relacionamento forte.</p><p>Esse tipo de amor é o que vemos em casais que estão juntos há muitos anos, construindo uma vida juntos e superando desafios.</p><h2>4. Ludus</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/09/09220440710360.jpg" alt="Amor dos amantes. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Amor do flerte. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>O <i>ludus</i> é o amor leve e divertido, aquele que está presente no início de um relacionamento, no flerte e nas trocas cheias de excitação e incerteza.</p><p>É o tipo de amor que não exige compromisso profundo e é mais sobre diversão, aventura e explorar a conexão entre duas pessoas.</p><h2>5. Eros</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/09/09220705134362.jpg" alt="Amor apaixonado. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Amor apaixonado. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure><p><i>Eros</i>, nomeado assim em homenagem ao deus grego do amor e do desejo, representa a paixão intensa e a atração física e emocional. É o tipo de amor que nos faz sentir vivos, energizados, mas também imprevisíveis.</p><p>É aquele fogo que pode acender um relacionamento, sendo muitas vezes o ponto de partida de muitos amores românticos.</p><ul><li><strong>Saiba mais:&nbsp;</strong><a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/126775-as-3-melhores-historias-de-amor-da-mitologia-grega.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank"><strong>As 3 melhores histórias de amor da mitologia grega</strong></a></li></ul><h2>6. Ágape</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/09/09220828998363.jpg" alt="Amor incondicional. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Amor incondicional. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>O <i>ágape</i> é, talvez, o mais puro de todos os tipos de amor. Ele é incondicional, altruísta e não espera nada em troca. Esse amor é associado à bondade, compaixão e carinho sem limites.</p><p>É o amor que vemos nos gestos de solidariedade, no voluntariado, nos atos de caridade, e também no amor que sentimos por nossos entes queridos, mesmo com suas imperfeições.</p><h2>7. Storge</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/09/09221004208364.jpg" alt="Amor familiar. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Amor familiar. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>O <i>storge</i> é o amor familiar, o que sentimos naturalmente por nossos pais, filhos e irmãos. Ele é baseado na proximidade emocional e no vínculo profundo que se forma dentro do contexto familiar.</p><p>Ao contrário de outros tipos de amor que podem ser escolhidos ou conquistados, esse é mais instintivo e nasce de uma conexão natural.</p>

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Você conhece os 7 tipos de amor segundo os gregos?

Os deuses gregos fascinam todo o mundo por conta de suas lendas.

<p>Os deuses gregos representam o panteão mais antigo que se conhece. Seus mitos seguem circulando no mundo ocidental e influenciando incontáveis histórias que sempre nos encantam.</p><p>Esses deuses são tão importantes que inspiraram até os nomes dos planetas do sistema solar. Conheça a seguir quem são esses nobres habitantes do Monte Olimpo.</p><ul><li><strong>Leia mais:&nbsp;</strong><a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120553-templo-de-zeus-a-misteriosa-historia-da-destruicao-do-monumento.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank"><strong>Templo de Zeus, a misteriosa história da destruição do monumento</strong></a></li></ul><h2>1. Zeus</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/04/04183739550224.jpg" alt="(Fonte: GettyImages / Reprodução)"><figcaption>Zeus é o mais poderoso de todos os deuses. (Fonte: GettyImages / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>Zeus é o deus supremo da mitologia grega, sendo o mais poderoso no panteão. Chamado de Júpiter na mitologia romana, é o pai de boa parte dos outros deuses e tem o poder de controlar o clima, os céus, os raios, o trovão e a chuva.&nbsp;</p><p>Filho de Cronos e Reia, Zeus teve muitas esposas e amantes. Mas sua "patroa" oficial é Hera, com quem sempre viveu uma relação entre tapas e beijos.&nbsp;</p><h2>2. Hera</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/04/04183845161226.jpg" alt="(Fonte: GettyImages / Reprodução)"><figcaption>Hera é a deusa do casamento. (Fonte: GettyImages / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>Hera é a deusa das mulheres, do casamento e protetora das mulheres grávidas. É casada com Zeus, de quem também é irmã, já que ambos são filhos de Cronos e Reia.</p><p>Na mitologia, as histórias de Hera a retratam como uma mulher ciumenta e vingativa – o que é até justificável, já que era constantemente traída por seu marido. Além de monitorar Zeus de perto, ela também despejava a sua fúria sobre os filhos nascidos dos seus muito casos extraconjugais.</p><h2>3. Poseidon</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/04/04183906924227.jpg" alt="(Fonte: GettyImages / Reprodução)"><figcaption>Poseidon é o deus dos mares e oceanos. (Fonte: GettyImages / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>Chamado de Netuno na mitologia romana, Poseidon é considerado o deus dos mares, oceanos, terremotos e tempestades. Por conta disso, os gregos pediam a sua proteção em tudo que dizia respeito à água.</p><p>Conhecido por sua personalidade forte e temperamento difícil, Poisedon é tido como o mais poderoso de todos os deuses depois de seu irmão mais velho, Zeus.</p><h2>4. Deméter</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/04/04183920073228.jpg" alt="(Fonte: GettyImages / Reprodução)"><figcaption>Deméter é a deusa da agricultura. (Fonte: GettyImages / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>Também filha de Cronos e Reia, Deméter é a deusa da agricultura, da colheita, da terra cultivada e das estações do ano. Sua história mais famosa envolve a sua filha Perséfone, que foi raptada Hades, deus do submundo.&nbsp;</p><ul><li><strong>Conheça mais:&nbsp;</strong><a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/persefone-a-deusa-grega-do-submundo-e-da-primavera" rel="noopener noreferrer" target="_blank"><strong>Perséfone, a deusa grega do submundo e da primavera</strong></a></li></ul><p>Para que ela voltasse, Deméter fez com que as plantas parassem de crescer em todo o mundo. Zeus então intermedia um acordo com Hades e Perséfone começa a passar metade do ano com a mãe e metade com seu marido.</p><h2>5. Atena</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/04/04183942338230.jpg" alt="(Fonte: GettyImages / Reprodução)"><figcaption>Atena é a deusa da sabedoria e da justiça. (Fonte: GettyImages / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>Muito cultuada entre os gregos, Atena é a deusa da sabedoria, das habilidades e dos ofícios. É vista também como um grande símbolo da justiça.</p><p>Há várias versões sobre o seu nascimento, mas a mais conhecida diz que ela teria saído da cabeça do seu pai, Zeus, o que explica a sua forte ligação com ele.</p><h2>6. Apolo</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/04/04183955378231.jpg" alt="(Fonte: GettyImages / Reprodução)"><figcaption>Apolo é o deus da beleza e da música. (Fonte: GettyImages / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>O belo Apolo está entre os mais venerados e temidos deuses gregos. Ele é ligado à beleza, à verdade e à música, mas também às pestes e à morte súbita.&nbsp;</p><ul><li><strong>Saiba mas:&nbsp;</strong><a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118103-qual-a-ligacao-entre-os-deuses-gregos-e-romanos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank"><strong>Qual a ligação entre os deuses gregos e romanos?</strong></a></li></ul><p>Apolo é filho de um caso extraconjugal Zeus com Leto, a deusa do anoitecer. Hera então castigou Leto ao proibi-la de ter seu filho em um local firme. Por conta disso, Poseidon criou a ilha de Delos, onde Leto deu à luz os gêmeos Ártemis e Apolo.</p><h2><strong>7. Ártemis</strong></h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/04/04184012303232.jpg" alt="(Fonte: GettyImages / Reprodução)"><figcaption>Ártemis é a deus da caça. (Fonte: GettyImages / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>Ártemis é a irmã gêmea de Apolo, e é conhecida como a deusa da caça, da vida selvagem e da castidade. Além de ser a protetora das mulheres, também cuida dos animais, das crianças e dos nascimentos. Na mitologia romana, ela é chamada de Diana.</p><h2><strong>8. Afrodite</strong></h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/04/04184030027233.jpg" alt="(Fonte: GettyImages / Reprodução)"><figcaption>Afrodite é a deusa da beleza. (Fonte: GettyImages / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>Uma das mais populares entidades gregas, Afrodite é tida como a deusa grega do amor, da beleza, do desejo, da fertilidade e da sexualidade. Suas histórias são cheias de casos em que ela seduz homens e deuses.</p><ul><li><strong>Leia mais:&nbsp;</strong><a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/126775-as-3-melhores-historias-de-amor-da-mitologia-grega.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank"><strong>As 3 melhores histórias de amor da mitologia grega</strong></a></li></ul><p>De acordo com o mito, Afrodite teria nascido da espuma do mar depois que o deus Cronos castrou seu pai, Urano, e jogou os seus órgãos genitais no mar. Ela teve vários filhos, como Hermafrodito (seu filho com Hermes), Himeneu (seu filho com Apolo) e Príapo (seu filho com Dioniso). Mas certamente seu filho mais famoso é Eros, fruto de sua relação com Ares.</p><h2>9. Hermes</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/04/04184046063234.jpg" alt="(Fonte: GettyImages / Reprodução)"><figcaption>Hermes é o deus da comunicação. (Fonte: GettyImages / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>Conhecido pela sua boa retórica, Hermes é o deus da comunicação. É filho de Zeus com a ninfa Maia.</p><p>É tido como o mensageiro dos deuses. Além disso, tem grandes habilidades como inventor: foi Hermes que criou a lira (para dar a Apolo), o fogo e o alfabeto. É chamado de Mercúrio na mitologia romana.</p><h2>10. Ares</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/04/04184101146238.jpg" alt="(Fonte: GettyImages / Reprodução)"><figcaption>Ares é o deus da guerra. (Fonte: GettyImages / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>Ares é o esquentado deus da guerra no que tange o seu aspecto mais violento, que envolve muito derramamento de sangue. Por conta disso, ele era tido como um deus corajoso, mas não muito popular entre os gregos.&nbsp;</p><ul><li><strong>Conheça mais:&nbsp;</strong><a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/110411-10-fatos-que-voce-ainda-nao-sabe-sobre-a-mitologia-grega.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank"><strong>10 fatos que você ainda não sabe sobre a mitologia grega</strong></a></li></ul><p>Na mitologia romana, é chamado de Marte. Uma de suas histórias mais famosas fala do seu caso extraconjugal com Afrodite. Desse relacionamento de Ares e Afrodite nasceram cinco filhos: Harmonia, Fobos, Deimos, Eros e Anteros.</p><h2>11. Hefesto</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/04/04184118736239.jpg" alt="(Fonte: GettyImages / Reprodução)"><figcaption>Hefesto é o deus do fogo. (Fonte: GettyImages / Reprodução)</figcaption></figure></figure><div data-attrid="wa:/description" data-hveid="CCMQAA">Hefesto é conhecido como o deus do fogo, da metalurgia, dos vulcões e dos artesãos. Uma curiosidade a seu respeito é que ele é filho unicamente de Hera, que o gerou sozinha em partenogênese.&nbsp;</div><p>Também é tristemente reconhecido como um deus feio e manco – por isso, sua mãe o rejeitou e o jogou ao mar, mas ele voltou ao Olimpo na idade adulta para se vingar. Foi casado com Afrodite, mas acabou sendo traído pela esposa.</p><h2>12. Héstia</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/04/04184131523241.jpg" alt="(Fonte: GettyImages / Reprodução)"><figcaption>Héstia é a deusa do lar. (Fonte: GettyImages / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>Por fim, temos Héstia, a deusa grega do lar, da lareira, da hospitalidade, da vida doméstica e da família. É a mais velha das divindades do Olimpo e irmã de Zeus e Hera.</p><p>Héstia é conhecida como uma deusa compassiva e generosa. Os gregos acreditavam que acender as lareiras e reunir-se em torno delas fazia com que pudessem guardar uma parte do fogo sagrado de Héstia nas suas casas.</p><h2>Cupom Amazon</h2><p>Que tal aprender ainda mais sobre a mitologia e cultura grega? Adquira títulos renomados na Amazon e economize aplicando o <a href="https://www.tecmundo.com.br/cupons/lojas/amazon">cupom Amazon</a> ao finalizar a compra!&nbsp;</p><p>&nbsp;</p><p>&nbsp;</p>

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Quem são os 12 deuses e deusas gregos do Olimpo?

Constantemente referido como uma ponte de terra entre a Sibéria e os EUA, o estreito de Bering possuía enormes obstáculos na Idade do Gelo.

<p>O Estreito de Bering, uma passagem marítima de 85 quilômetros que separa a Ásia da América do Norte, foi, durante a última Idade do Gelo, uma "ponte de terra" conhecida como Beríngia. Ela ligava a Sibéria russa, no extremo leste asiático, ao Alasca dos EUA, no extremo oeste da América do Norte.&nbsp;</p><p>Agora, uma descoberta anunciada recentemente no encontro anual da União Americana de Geofísica (AGU) revelou que <strong>o local não era um terreno seco e uniforme como se pensava</strong>, mas sim um cenário pantanoso, dominado por rios e algumas áreas mais elevadas.&nbsp;</p><ul><li><strong>Descubra:&nbsp;</strong><a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127152-quando-os-primeiros-humanos-chegaram-nas-americas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Quando os primeiros humanos chegaram nas Américas?</a></li></ul><p>Apresentada em uma pesquisa liderada pela geóloga Sarah Fowell, da Universidade do Alasca Fairbanks, a conclusão veio de amostras de sedimentos do fundo do mar, recolhidas em locais que estavam na superfície entre 36 mil e 11 mil anos atrás. A equipe identificou vestígios de peques lagos, canais de rios e flora bem diferentes da hipótese de tundra e pastagens até então vigente.</p><h2>Dificuldades para a migração de espécies</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;text-align:center;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/22/22172212018000.jpg" alt="Os mamutes . (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Os mamutes exploravam terrenos mais elevados e secos. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>A configuração pantanosa da região, parecida com o Delta Yukon-Kuskokwim, uma reserva indígena de 129,5 mil km² no sudoeste do Alasca, ajuda a explicar como as características desafiadoras do terreno podem ter sido uma barreira a ser enfrentada pelas espécies que atravessaram de um continente para outro, através da "ponte".&nbsp;</p><p>Certamente, <strong>a paisagem pantanosa de Beríngia complicou a vida de muitas espécies itinerantes</strong>. Animais como mamutes e bisões, por exemplo, conseguiram superar os obstáculos, explorando terrenos elevados e mais secos. A presença de mamutes em áreas alagadas foi comprovada por amostras de DNA, indicando que esses gigantes do Pleistoceno utilizavam as colinas como passagem.&nbsp;</p><p>Esse raciocínio vale também para a percepção de como os primeiros humanos chegaram às Américas. Assim como as demais espécies, também nossos ancestrais tiveram que encarar travessias difíceis e se adaptar a climas extremos, até aprender quais caminhos eram viáveis.</p><h2>Impacto nas Migrações Humanas</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;text-align:center;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/22/22173607995001.jpg" alt="x. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Obstáculos naturais e habilidades humanas dão novas pistas sobre a migração humana na América. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>Uma questão central na antropologia, a chegada dos primeiros seres humanos às Américas, pode ter ocorrido através da Beríngia, em um corredor livre de gelo, há cerca de 14 mil anos. No entanto, <strong>evidências sugerem que já havia pessoas nas Américas muito antes disso</strong>, levantando questões sobre quais rotas alternativas podem ter sido utilizadas.</p><ul><li><strong>Leia também:&nbsp;</strong><a href="https://www.https://www.megacurioso.com.br/ciencia/117891-diomedes-2-ilhas-separadas-por-3-8-km-e-21-horas.htmmegacurioso.com.br/ciencia/127152-quando-os-primeiros-humanos-chegaram-nas-americas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Diomedes, duas ilhas separadas por 3,8 km e 21 horas</a></li></ul><p>No dia 13 de dezembro, Sarah Fowell e Jenna Hill apresentaram dados na reunião da AGU que podem revolucionar a forma como a migração era vista até hoje. Novas análises de núcleos sedimentares e identificação das espécies presentes há 17 mil anos estão lançando novas luzes sobre as condições naturais e os obstáculos enfrentados pelos primeiros migrantes humanos.</p><p>A conexão entre obstáculos ambientais, como pântanos e corpos d’água, e as habilidades humanas começam a moldar novas interpretações sobre a jornada inicial.</p>

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Estreito de Bering era uma "ponte" pantanosa durante a Idade do Gelo 

Com origens no povo Akan, os adinkras são mais do que estampas: são filosofia, história e resistência.

<p style="text-align:justify;">Se você já reparou em grades, tatuagens ou estampas com figuras que parecem simples, mas carregam uma elegância peculiar, pode ter encontrado um símbolo <i>Adinkra</i> sem saber. Esses ideogramas, criados pelo povo <i>Akan</i> — especialmente pelos <i>Ashanti</i> e <i>Gyaaman</i> de Gana e Costa do Marfim —, são um tesouro cultural africano que combina arte, sabedoria e espiritualidade.&nbsp;</p><p style="text-align:justify;">O termo "<i>adinkra</i>" tem raízes no idioma <i>Twi</i>, onde "<i>kra</i>" significa alma, e seu uso inicial estava associado a funerais, como uma despedida simbólica ao espírito do falecido, tanto que seu significado é "adeus". Estampados em tecidos exclusivos da realeza e líderes espirituais, os <i>adinkras</i> eram, originalmente, uma tecnologia visual sofisticada para comunicar valores, filosofias e histórias.&nbsp;</p><h2 style="text-align:justify;">Filosofia africana</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/08/08171631248001.jpg" alt="Os símbolos adinkras foram trazidos principalmente durante a escravidão. (Fonte: GettyImages/ Reprodução)"><figcaption>Os símbolos adinkras foram trazidos principalmente durante a escravidão. (Fonte: GettyImages/ Reprodução)</figcaption></figure></figure><p style="text-align:justify;">A história dos <i>adinkras</i> está profundamente conectada ao desenvolvimento cultural dos povos <i>Akan</i>. Segundo relatos, os símbolos surgiram no reino de <i>Gyaaman</i>, onde eram usados em cerâmicas e tecidos. Após um conflito militar no século 19, o conhecimento do processo de criação foi incorporado pelos <i>Ashanti</i>, que refinaram e expandiram o uso dos símbolos.&nbsp;</p><ul><li><strong>Leia mais:&nbsp;</strong><a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/conheca-o-vodu-a-incompreendida-religiao-que-nasceu-na-africa" rel="noopener noreferrer" target="_blank"><strong>Conheça o Vodu, a incompreendida religião que nasceu na África</strong></a></li></ul><p style="text-align:justify;">Inicialmente esculpidos em cabaças e estampados com tintas naturais, como o <i>adinkra aduru</i> feito da casca da árvore <i>badie</i>, os desenhos eram aplicados em tecidos usados em ocasiões solenes. Com o tempo, os <i>Ashanti</i> integraram elementos próprios, tornando os <i>adinkras</i> um reflexo da filosofia e da complexidade da vida africana.&nbsp;</p><p style="text-align:justify;">Cada um desses símbolos é como uma cápsula de sabedoria, transmitindo ensinamentos por meio de provérbios, crenças ou características de elementos naturais, tendo impacto muito além da África. Durante as diásporas africanas, os <i>adinkras</i> viajaram e encontraram novos significados entre comunidades afrodescendentes, especialmente nas Américas.</p><ul><li><strong>Veja também: </strong><a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/104529-conheca-a-igreja-gabola-na-qual-voce-pode-adorar-a-deus-e-ao-alcool.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank"><strong>Conheça a Igreja Gabola, na qual você pode adorar a Deus e ao álcool</strong></a></li></ul><p style="text-align:justify;">Aqui no Brasil, é comum encontrar um símbolo específico, o <i>Sankofa</i>, em milhares de portões e janelas, refletindo uma herança deixada pelo período da escravidão. Isso porque muitos africanos trazidos como escravizados eram habilidosos serralheiros e carpinteiros, o que permitiu que suas tradições e símbolos fossem incorporados à arte e à arquitetura local.&nbsp;</p><p style="text-align:justify;">Contudo, mais do que uma forma de expressão artística, o <i>sankofa</i> é um grito de resistência, pois carrega um profundo significado: ele nos lembra da importância de olhar para o passado, aprender com os erros e usar esse conhecimento para construir um futuro melhor.</p><h2 style="text-align:justify;">Riqueza cultural</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/08/08171313322000.jpg" alt="É praticamente impossível que alguém que cresceu no Brasil nunca tenha visto o símbolo sankofa, que parece um coração. (Fonte: Ariely Diniz, Wikimedia Commons/ Reprodução)"><figcaption>É praticamente impossível que alguém que cresceu no Brasil nunca tenha visto o símbolo sankofa, que parece um coração. (Fonte: Ariely Diniz, Wikimedia Commons/ Reprodução)</figcaption></figure></figure><p style="text-align:justify;">Apesar de estarem presentes em diversos lugares, os <i>adinkras</i> vão além da beleza decorativa, carregando profundos significados culturais. Embora subestimados pelos colonizadores, que viam a África como dominada pela oralidade, hoje são reconhecidos como parte da rica tradição escrita e artística do continente.</p><p style="text-align:justify;">Refletir sobre o <i>adinkra</i> é também um convite a repensar a narrativa ocidental sobre a África. Longe da visão reducionista que ignora a diversidade e a complexidade cultural do continente, esses símbolos nos lembram de uma rica tradição de escrita e registro material africanos, ofuscada por séculos de colonização. Eles não são apenas símbolos; são fragmentos vivos de uma tecnologia ancestral que une passado, presente e futuro em um diálogo eterno.</p><ul><li style="text-align:justify;"><strong>Saiba mais:&nbsp;</strong><a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/125158-quando-comecou-a-escravidao-de-pessoas-negras.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank"><strong>Quando começou a escravidão de pessoas negras?</strong></a></li></ul><p style="text-align:justify;">Com o avanço do turismo e da globalização, os símbolos Adinkra ganharam novos usos, aparecendo em universidades e designs comerciais como marcas de prestígio e autenticidade. No entanto, é essencial preservar suas raízes e significados, já que cada símbolo nos convida a refletir sobre nossa humanidade e as histórias que nos moldam.</p><p style="text-align:justify;">Ao observar um <i>adinkra</i>, seja em um portão, uma estampa ou um objeto cotidiano, é impossível não se maravilhar com a profundidade de um símbolo que, em poucos traços, encapsula séculos de história, resistência e sabedoria. Afinal, como o <i>sankofa</i> nos ensina, é olhando para o passado que encontramos as ferramentas para construir um futuro mais consciente e conectado às nossas raízes.</p>

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Adinkra: os símbolos africanos que conectam o passado ao futuro

Descubra por que alguns alimentos comuns são proibidos em diferentes países.

<p>Já imaginou viajar para outro país e descobrir que aquele prato ou doce que você adora é proibido? Pois é, isso acontece mais do que você imagina! As restrições alimentares pelo mundo revelam muito sobre as culturas, leis e até preocupações com a saúde e o meio ambiente.</p><p>Embarque em uma jornada gastronômica por seis alimentos surpreendentes e proibidos ao redor do planeta.</p><h2>1. Foie gras</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/08/08161319764000.jpg" alt="Foie gras é feito com fígado de gansos alimentados à força. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Foie gras é feito com fígado de gansos alimentados à força. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>O famoso foie gras é sinônimo de sofisticação, mas também de controvérsia. Enquanto alguns veem o foie gras como um símbolo da culinária francesa, outros enxergam um processo cruel.&nbsp;</p><p>Produzido a partir do fígado de patos ou gansos submetidos a um método de engorda forçada, ele é proibido em estados como Califórnia e Nova York, nos Estados Unidos. Na França, porém, ele é um patrimônio cultural.</p><ul><li><strong>Veja:&nbsp;</strong><a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/123161-foie-gras-5-fatos-sobre-esse-curioso-prato-culinario.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank"><strong>Foie gras: 5 fatos sobre esse curioso prato culinário</strong></a></li></ul><h2>2. Fugu</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/08/08161547221001.jpg" alt="O fugu contém uma toxina mortal que pode causar sérios riscos à saúde. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>O fugu contém uma toxina mortal que pode causar sérios riscos à saúde. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>Se você gosta de viver perigosamente, o fugu pode ser o prato perfeito. Esse peixe japonês contém uma toxina mortal chamada tetrodotoxina, que exige habilidade extrema no preparo.</p><ul><li><strong>Saiba mais:&nbsp;</strong><a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/124149-fugu-o-prato-mais-perigoso-e-caro-do-japao-e-feito-com-baiacu-venenoso.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank"><strong>Fugu: o prato mais perigoso (e caro) do Japão é feito com baiacu venenoso</strong></a></li></ul><p>No Japão, chefs passam anos treinando antes de obter uma licença para preparar o fugu. Mas, em países como Estados Unidos e parte da Europa, ele é proibido para evitar acidentes fatais.</p><h2>3. Kinder Ovo</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/08/08161743782002.jpg" alt="O Kinder Ovo é proibido nos EUA por conter brinquedos dentro do chocolate. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>O Kinder Ovo é proibido nos EUA por conter brinquedos dentro do chocolate. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>Quem não ama os ovos Kinder? Pois saiba que nos Estados Unidos eles são ilegais. Tudo porque a FDA proíbe alimentos que contenham objetos não comestíveis em seu interior — sim, o brinquedo é o culpado.</p><p>Essa regra já causou situações inusitadas, como turistas sendo parados na fronteira por tentar contrabandear ovinhos. No Chile, o Kinder também foi proibido, mas por outro motivo: combater a obesidade infantil.</p><h2>4. Sementes de papoula</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/08/08162000554003.jpg" alt="As sementes de papoula contêm traços de opiáceos. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>As sementes de papoula contêm traços de opiáceos. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>As sementes de papoula, queridinhas de pães e bolos, são consideradas perigosas em países como Arábia Saudita e Singapura. Tudo por conta de traços de opiáceos que podem aparecer nos testes de drogas.</p><p>Se você achava que comer um pão de papoula era algo inocente, repense antes de viajar para esses países. Ninguém quer explicações constrangedoras na alfândega, certo?</p><ul><li><strong>Leia também:&nbsp;</strong><a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/conheca-4-plantas-que-nao-podem-ser-cultivadas-no-brasil" rel="noopener noreferrer" target="_blank"><strong>Conheça 4 plantas que não podem ser cultivadas no Brasil</strong></a></li></ul><h2>5. Ketchup</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/08/08162400568004.jpg" alt="O ketchup é proibido nas escolas da França. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>O ketchup é proibido nas escolas da França. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>Pode parecer estranho, mas o ketchup é proibido nas escolas da França. O motivo? Proteger a culinária local e evitar que os jovens abandonem os sabores tradicionais por conta do molho industrializado.</p><p>Fora das escolas, os franceses ainda podem se deliciar com ketchup. Mas, convenhamos, um bom prato de escargot não combina muito com ele, né?</p><h2>6. M&amp;M’s</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/08/08162825366007.jpg" alt="Os M&amp;M's foram proibidos na Suécia por causa de uma disputa de logo com uma marca local. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)"><figcaption>Os M&amp;M's foram proibidos na Suécia devido a uma disputa com uma marca local. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>Os M&amp;M’s já foram proibidos na Suécia por causa de uma disputa com uma marca local que usava um logotipo semelhante. Durante anos, os suecos ficaram sem esses famosos confeitos, mas, felizmente, a restrição acabou.</p><p>Essa história mostra como até questões de propriedade intelectual podem determinar o que entra ou não no seu cardápio.</p>

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Sabia que alguns alimentos são proibidos pelo mundo? Veja 6 exemplos!

Entenda mais sobre o que significa Réveillon e por que celebramos essa festa no dia 1º de janeiro

<p>Dentre os poucos feriados considerados mundiais, temos o Réveillon. Por ser uma data para cantar o famoso "adeus ano velho, <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120793-conheca-5-tradicoes-latinas-de-ano-novo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">feliz ano novo</a>", não há dúvidas de que é uma das festas mais esperadas do ano.</p><p>Porém, <strong>você já parou para pensar de onde vem essa palavra</strong>? E por que celebramos o Ano Novo em 1º de janeiro? Ou como diferentes culturas ao redor do mundo festejam a virada? Vamos explorar essas curiosidades e muito mais sobre o Réveillon nas linhas a seguir. Confira!</p><h2>O que significa a palavra “Réveillon”?</h2><p>A palavra “Réveillon” tem origem francesa, derivada do verbo <i>réveiller</i>. Ele significa despertar ou acordar, e era usado originalmente <strong>para se referir a grandes jantares noturnos, especialmente nas festas de fim de ano.</strong></p><p>Com o tempo, <strong>Réveillon&nbsp;passou a designar exclusivamente a celebração da passagem do ano,</strong> marcada por festas, queima de fogos e tradições específicas em várias partes do mundo. No Brasil, o termo foi incorporado ao vocabulário com o passar do tempo, e se tornou sinônimo de celebração do Ano Novo.</p><ul><li><strong>Veja também:</strong> <a href="https://www.megacurioso.com.br/supersticoes/40457-conheca-5-simpatias-perfeitas-para-o-ano-novo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Conheça 5 simpatias perfeitas para o Ano Novo</a></li></ul><h2>Qual a diferença entre Réveillon e Ano Novo?</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/16/16130133299117.jpg" alt="Muitas pessoas usam as palavras da mesma forma, mas Réveillon e Ano Novo são coisas diferentes. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Muitas pessoas usam as palavras da mesma forma, mas Réveillon e Ano Novo são coisas diferentes. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>&nbsp;</p><p>Por mais esquisito que possa parecer, Réveillon e Ano Novo têm significados distintos. Aliás, as duas palavras até se referem a coisas totalmente diferentes.</p><p>Réveillon, por exemplo,<strong>&nbsp;se refere à noite de 31 de dezembro</strong>, que é quando acontece a festa de transição entre o último dia do ano e o primeiro do próximo. É o momento das celebrações, das promessas e da contagem regressiva para meia-noite.</p><p>Já o Ano Novo, por sua vez, <strong>representa o início do novo ciclo, ou seja, o dia 1º de janeiro.</strong> Dessa forma, também está associado aos 12 meses seguintes que iremos viver.</p><h2>Por que celebramos o Réveillon no Brasil em 1º de janeiro?</h2><p>Eis aqui algo que deve passar pela cabeça de muita gente: afinal, <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120705-por-que-comemoramos-o-ano-novo-em-1-de-janeiro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank"><strong>por que o Réveillon é celebrado no dia 1º de janeiro</strong></a><strong>?</strong></p><p>A escolha do dia 1º de janeiro para a celebração <strong>tem uma associação direta com a Roma Antiga.</strong> No ano 46 a.C., o imperador Júlio César implementou o calendário juliano, que determinava essa data como o começo do ano. Além disso, é importante destacar que <strong>o mês de janeiro foi dedicado ao deus romano Jano, protetor das transições e dos recomeços.</strong></p><p>Como a Igreja Católica teve influência na adoção do calendário gregoriano em 1582, o costume de celebrar o Ano Novo em 1º de janeiro foi consolidado em diversas partes do mundo ocidental, incluindo o Brasil.</p><p>Vale lembrar que, antes disso, <strong>várias culturas marcavam o início do ano em outras épocas, como na primavera ou no solstício de inverno.</strong></p><h2>Quais são as 5 melhores tradições do Ano Novo ocidental?</h2><p>O Ano Novo no ocidente é recheado de costumes que variam entre os países. Porém, algumas tradições se destacam por sua popularidade e significado, inclusive no Brasil.&nbsp;</p><h3>1. Queima de Fogos</h3><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/16/16130741491120.jpg" alt="Acompanhar a queima de fogos no Ano Novo é bastante comum no Brasil. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Acompanhar a queima de fogos no Ano Novo é bastante comum no Brasil. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure><p><br>A tradicional queima de fogos é o ponto alto do Réveillon em muitos lugares, já que eles representam renovação e afastam as energias negativas.&nbsp;</p><p>No Brasil, cidades como Rio de Janeiro são conhecidas por seus espetáculos grandiosos, e cada vez mais cidades estão usando suas praias para realizar esses shows sem colocar em risco a integridade do público.</p><h3>2. Vestir roupas brancas</h3><p>Seja por <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/123905-6-supersticoes-esquisitas-de-ano-novo-pelo-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">simpatia</a> ou apenas por achar bonito e "acompanhar a trend", no Brasil é costume usar roupas brancas no Réveillon. Esse um hábito influenciado pelas religiões de matriz africana, como o Candomblé, que associam o branco à paz e à purificação.</p><h3>3. Pular ondas</h3><p>Outra tradição muito brasileira é pular as tradicionais sete ondas na praia após a meia-noite. Este é um ritual tem raízes nas crenças afro-brasileiras, e simboliza pedir proteção e energia positiva para o novo ano.</p><h3>4. Ceia de Ano Novo</h3><p>Assim como no Natal, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/128342-5-comidas-que-dizem-dar-azar-no-ano-novo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ceia de Réveillon</a> é um momento especial para reunir a família e os amigos. Por aqui, ela costuma ser regada com lentilha, carnes (menos de frango, já que ele cisca e isso para alguns é interpretado como algo ruim para o novo ano), saladas e muitas outras iguarias.</p><h3>5. Fazer promessas e resoluções</h3><p>O Ano Novo é a época perfeita para traçar metas e planos. Afinal, quem nunca usou o período para firmar compromissos como começar uma dieta, aprender algo novo ou realizar um sonho antigo?</p><h2>Como é comemorada a passagem de ano em outras culturas?</h2><p>Embora o Réveillon ocidental seja amplamente celebrado, outros povos têm tradições únicas para marcar a transição entre um ano e outro. Veja a seguir como isso é feito em outros países.</p><h3>China</h3><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/16/16131541675126.jpg" alt="O Ano Novo chinês é um dos mais conhecidos ao redor do mundo. (Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>O Ano Novo chinês é um dos mais conhecidos ao redor do mundo. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>&nbsp;</p><p>O Ano Novo Chinês, também conhecido como Festival da Primavera, segue o calendário lunar e acontece entre janeiro e fevereiro. A celebração dura 15 dias, com fogos de artifício, desfiles e a famosa apresentação da dança do dragão.</p><h3>Índia</h3><p>Na Índia, o Ano Novo é celebrado em datas diferentes dependendo da região e das crenças religiosas. Por exemplo, o Diwali, o festival das luzes, é considerado um "novo começo" por muitos hindus.</p><h3>Japão</h3><p>O Ano Novo japonês, chamado de Shogatsu, é uma celebração tradicional que vai do dia 1º ao dia 3 de janeiro. Por lá, uma prática comum é o hatsumode, a primeira visita aos templos para orações e agradecimentos.</p><p>Por falar em outros países, aproveite também para ver como são <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/128448-6-tradicoes-malucas-de-ano-novo-ao-redor-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">algumas celebrações malucas de Ano Novo ao redor do globo</a>. Até a próxima!</p>

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O que significa Réveillon: tradições e comemorações do ano novo

Em um passado não tão distante, as pessoas se divertiam muito ligando para desconhecidos para passar trotes.

<p>Tinha uma época, antes do surgimento dos celulares, que os trotes telefônicos eram uma das grandes diversões dos adolescentes. O trote consistia em uma ligação para um desconhecido para fazer uma pegadinha e gerar algum constrangimento.</p><p>A seguir, damos um passeio na história estranha e fascinante das ligações telefônicas de trote. Para os mais velhos, é uma chance de relembrar os bons tempos, em que nos divertíamos com coisas simples, como ligar para um número aleatório e manter o seguinte diálogo infame: "Olá, a senhora trabalha com roupas? Não? Então a senhora trabalha pelada!".</p><ul><li><strong>Saiba mais:&nbsp;</strong><a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/125349-por-que-nao-posso-usar-normalmente-meu-celular-dentro-do-aviao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank"><strong>Por que não posso usar normalmente meu celular dentro do avião?</strong></a></li></ul><h2>1. O primeiro trote</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/10/10224435898007.jpg" alt="x"><figcaption>O primeiro trote telefônico data de 1884. (Fonte: GettyImages / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>Os trotes surgiram há muito tempo. Na verdade, ele são tão antigos quanto o próprio telefone. E um dos primeiros que foram registrados aconteceu em 1884, e já causou uma grande confusão.</p><p>Aparentemente, foi um brincalhão de Providence, Rhode Island, nos Estados Unidos, que decidiu mexer com alguns agentes funerários locais. Ele ligava para os agentes e pedia por itens funerários como caixões e velas para usar em velórios. Os funcionários corriam para preparar tudo, só para depois ouvirem que aquilo que era um engano. Hoje parece até bobo pensar num trote desses, mas, na época, foi um escândalo!</p><h2>2. Trotes adolescentes</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/10/10223731811004.jpg" alt="x"><figcaption>Os adolescentes simplesmente amavam ligar para pessoas desconhecidas para pregar pegadinhas. (Fonte: GettyImages / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>Os trotes já foram um verdadeiro rito de passagem entre os adolescentes. E o mais curioso é que os jovens já estavam presentes logo no início da tecnologia do telefone. No século XIX, as empresas consideraram que seria uma boa contratar adolescentes para trabalhar como operadores telefônicos.</p><ul><li><strong>Conheça mais:&nbsp;</strong><a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/127218-4-maneiras-seguras-de-enviar-imagens-intimas-pela-internet.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank"><strong>4 maneiras seguras de enviar imagens íntimas pela internet</strong></a></li></ul><p>Só que eles, obviamente, não levavam o trabalho a sério. Ao invés de conectar chamadas, eles desconectavam aleatoriamente as ligações no meio da conversa só para rir. Outros resolviam usar aquele tempo para simplesmente gerar confusão. Não precisa nem dizer que logo eles foram substituídos por mulheres adultas.</p><h2>3. Trotes de 1º de abril</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/10/10223746939005.jpg" alt="x"><figcaption>1º de abril era uma data perfeita para dar trotes pelo telefone. (Fonte: GettyImages / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>Se tem um dia perfeito para passar um trote, é o dia da mentira, 1º de abril. Em 1920, o Departamento de Polícia de São Francisco recebeu tantas ligações falsas nesta data que o caos se instalou. &nbsp;</p><ul><li><strong>Leia mais:&nbsp;</strong><a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121903-5-funcoes-do-google-maps-que-voce-nao-conhecia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank"><strong>5 funções do Google Maps que você não conhecia</strong></a></li></ul><p>Outro alvo comum nessa data eram os zoológicos. As pessoas começavam a ligar para estes locais pedindo para falar com os animais. Obviamente, os funcionários da empresa telefônica não achavam a menor graça.</p><h2>4. O surgimento do identificador de chamada</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/10/10223812009006.jpg" alt="(Fonte: GettyImages / Reprodução)"><figcaption>O identificador de chamadas inibiu as pessoas que gostavam de dar golpes. (Fonte: GettyImages / Reprodução)</figcaption></figure></figure><p>Na década de 1990, surgiu um grande avanço tecnológico: o identificador de chamadas. De uma para a outra, as pessoas passaram a saber quem estava ligando para elas. Assim, quem enviava trote poderia ser rastreado, e muitos desses encrenqueiros resolveram parar de ligar.</p><p>Além de identificar quem era um brincalhão, o identificador de chamadas começou a mudar a forma com que as pessoas lidavam com seus telefones. Mas ainda era bem diferente de como fazemos hoje: quando vemos um número desconhecido na tela do celular, simplesmente não atendemos.</p><p>Antigamente, as pessoas costumavam atender todas as chamadas, mesmo sem saber quem poderia estar na linha. Hoje, boa parte das pessoas sabe que quase sempre uma ligação de número desconhecido é <i>spam</i> ou golpe. E só os desavisados seguem caindo.</p><p>&nbsp;</p>

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4 curiosidades sobre trotes telefônicos

Cães enterrados há 2.700 anos em formato de lua crescente sugerem uma ligação com a deusa mesopotâmica Gula, protetora da cura de da medicina.

<p style="text-align:justify;"><strong>Harran</strong>, na atual Turquia, <strong>é uma cidade com mais de 6 mil anos de história</strong>, famosa por seu papel como centro religioso e comercial no mundo antigo. Recentemente, uma descoberta inusitada trouxe à tona mais um enigma dessa fascinante região: <strong>arqueólogos encontraram os restos de quatro cães dispostos em formato de lua crescente, datando de 700 a.C</strong>.</p><ul><li style="text-align:justify;"><strong>Conheça também:&nbsp;</strong><a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/127924-comunidade-recria-pratos-mesopotamicos-de-5-mil-anos-atras.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank"><strong>Comunidade recria pratos mesopotâmicos de 5 mil anos atrás</strong></a></li></ul><p style="text-align:justify;">A descoberta foi feita no Templo de Sin, uma área que já serviu como núcleo espiritual de Harran. Os pesquisadores acreditam que os cães estavam ligados a rituais dedicados à <strong>deusa mesopotâmica Gula</strong>, reforçando a importância dos cultos religiosos na cidade durante a Idade do Ferro.</p><h2 style="text-align:justify;">Rituais e simbolismo em Harran</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/19/19180726167098.jpg" alt="Arqueólogos encontraram os restos de quatro cães dispostos em formato de lua crescente, datando de 700 a.C. (Fonte: Fadime Kildi/Gazete Ipekyol/Reprodução)"><figcaption>Arqueólogos encontraram os restos de quatro cães dispostos em formato de lua crescente, datando de 700 a.C. (Fonte: Fadime Kildi/Gazete Ipekyol/Reprodução)</figcaption></figure></figure><p style="text-align:justify;">Os restos mortais foram descobertos por uma equipe liderada pelo Dr. Mehmet Önal, da Universidade de Harran, que explicou a disposição única dos cães: “<strong>Os enterros em formato crescente reforçam a conexão espiritual com práticas antigas.</strong>” O local, com ruínas que remontam a 2500 a.C., já revelou artefatos significativos de diferentes civilizações, incluindo babilônios e romanos.</p><ul><li style="text-align:justify;"><strong>Leia mais:&nbsp;</strong><a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127537-babilonios-escreveram-o-teorema-de-pitagoras-mil-anos-antes-do-matematico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank"><strong>Babilônios escreveram o Teorema de Pitágoras mil anos antes do matemático</strong></a><strong>&nbsp;</strong></li></ul><p style="text-align:justify;">Harran, mencionada em textos bíblicos, <strong>era também famosa por suas práticas espirituais</strong>. Os cães, símbolos recorrentes em representações religiosas mesopotâmicas, <strong>aparecem tanto em esculturas quanto em rituais</strong>. A nova descoberta oferece pistas sobre o cotidiano espiritual e social da cidade.</p><p style="text-align:justify;">Com o apoio do governo turco e organizações arqueológicas, as escavações continuam a revelar detalhes sobre a complexa história dessa região, incluindo a interação entre comércio, política e religião.</p><h2 style="text-align:justify;">Gula, cães e o poder da cura</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/12/19/19181830136114.jpg" alt="Gula, a deusa mesopotâmica da cura, com um cachorro a seus pés. (Fonte: Wellcome Images/Reprodução)"><figcaption>Gula, a deusa mesopotâmica da cura, com um cachorro a seus pés. (Fonte: Wellcome Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure><p style="text-align:justify;">Gula, a deusa mesopotâmica da medicina e cura, <strong>era frequentemente retratada ao lado de cães, considerados sagrados</strong>. Ela era conhecida como "curadora da terra" e tinha seus templos repletos de figuras de cães com orações inscritas. <strong>Textos antigos sugerem que a saliva desses animais era vista como curativa</strong>, reforçando o simbolismo dos enterros ritualísticos.</p><ul><li style="text-align:justify;"><strong>Saiba também:</strong><a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/128203-por-que-os-cachorros-gostam-tanto-de-gravetos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank"><strong>&nbsp;Por que os cachorros gostam tanto de gravetos?</strong></a></li></ul><p style="text-align:justify;">O formato crescente dos sepultamentos aponta para práticas religiosas específicas e a veneração de Gula como protetora da saúde. Segundo o Dr. Önal, “<strong>os cães eram ligados à deusa da cura, e essas práticas refletem a ligação entre espiritualidade e medicina na Mesopotâmia</strong>.”</p><p style="text-align:justify;">Embora esta descoberta seja significativa, é apenas o começo de uma investigação mais ampla. Harran, com sua rica história e camadas arqueológicas, promete trazer novas revelações sobre a vida e a religiosidade de uma das civilizações mais antigas do mundo.</p>

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