Imagem de Será que os astronautas em Marte terão uma percepção diferente da passagem do tempo? no megacurioso

De acordo com estudos, seres humanos que se deslocarem até o planeta vermelho experimentarão os efeitos da dilatação do tempo 

<head></head><body>Com as agências espaciais cada vez mais preparadas para enviar os primeiros seres humanos até Marte, alguns questionamentos vêm se tornando mais frequentes. Por exemplo, os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127969-o-que-aconteceria-com-o-corpo-humano-no-espaco-sem-uma-roupa-de-astronauta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">astronautas</a> que lá estiverem experimentarão a dilatação do tempo e terão uma percepção do passar das horas diferentes dos humanos que estiverem na Terra? Conforme os pesquisadores, a resposta é sim.Mas de quanta dilatação estamos falando? Primeiramente, precisamos entender que o tempo passa em taxas diferentes para diferentes observadores, dependendo de suas velocidades relativas e de sua proximidade de campos gravitacionais próximos. Logo, a dilatação do tempo é a diferença entre o tempo decorrido em dois relógios devido a essas causas, conforme já foi descrito pelas leis da relatividade especial e relatividade geral.<h2>Influência da gravidade</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/17/17184323113311.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)A gravidade é a grande responsável por curvar o espaço-tempo. E o que isso quer dizer? Quanto mais forte a gravidade estiver perto de você e quanto mais próximo você estiver da massa que a cria, mais lento o tempo se moverá no ponto de vista de um observador, ou de alguém vendo tudo de fora. Da sua perspectiva, no entanto, o tempo terá corrido na sua velocidade normal.É assim, por exemplo, que seus pés tendem a envelhecer menos do que a sua cabeça, relativamente falando. Quanto mais nos afastamos da gravidade da Terra, como no topo de um arranha-céu, mais impactante será o efeito da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118500-o-que-e-o-paradoxo-dos-gemeos-de-einstein.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dilatação do tempo</a> em comparação com os observadores no solo.Logicamente, o efeito não é enorme para distâncias mundanas, caso contrário pessoas que moram em andares muito altos viveria mais tempo do que o restante da população do planeta. Em média, isso representa apenas uma pequena fração de nanossegundo por ano. Para astronautas que vivem em ambientes de gravidade zero durante longos períodos, no entanto, os efeitos são maiores.<h2>Astronautas e percepção de tempo</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/17/17184339628313.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Tendo em vista que os astronautas viajam para lugares com menor gravidade e totalmente distantes da Terra, é de se imaginar que o tempo passa muito mais devagar para eles do que para nós, não é mesmo? Efetivamente, esse fenômeno é anulado pela velocidade a que os viajantes espaciais tendem a viajar pelo universo."Como os astronautas e os satélites que orbitam a Terra estão um pouco mais distantes do centro do planeta (em comparação com as pessoas no solo), eles realmente experimentam menos dilatação do tempo gravitacional. Por si só, isso significaria que o tempo dos astronautas correria mais rápido", disse o astrônomo Colin Stuart para o Ted Ed.Segundo o pesquisador, contudo, esse efeito é bastante pequeno porque a gravidade da Terra é bastante fraca. Isso faz com que a dilatação do tempo vença e os astronautas viajem uma pequena quantidade para o futuro.Um exemplo disso é o cosmonauta Sergei Krikalev, que ficou preso no espaço por 803 dias, 9 horas e 39 minutos enquanto a União Soviética se dissipava na Terra. De acordo com os cálculos, ele teria tecnicamente viajado 0,02 segundos para o futuro. Idas para <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/126982-marte-esta-girando-mais-rapido-e-os-cientistas-nao-sabem-por-que.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Marte</a> em viagens de 21 meses, os astronautas certamente experimentarão pequenas dilatações no tempo.Porém, embora as velocidades utilizadas para chegar até lá sejam mais rápidas do que qualquer humano já vivenciou na história, em comparação com a velocidade da luz — onde os efeitos da dilatação do tempo são extremamente pronunciados —, tudo segue sendo basicamente insignificante.&nbsp;</body>

thumb-image-2024-02-29T14:07:26.111Z

Será que os astronautas em Marte terão uma percepção diferente da passagem do tempo?

Imagem de Para se alimentar, astronautas terão que levar moscas em expedições a Marte no megacurioso

O excremento da mosca soldado negro é rico em fósforo e em quitina, que aumenta a resistência das plantas a patógenos

J&aacute; pensando nas futuras miss&otilde;es a outros planetas, uma preocupa&ccedil;&atilde;o para as ag&ecirc;ncias espaciais tem sido a alimenta&ccedil;&atilde;o. Quem conhece a rotina das miss&otilde;es espaciais atuais sabe que muitos dos alimentos que os astronautas consomem s&atilde;o liofilizados, ou seja, comida desidratada em p&oacute;. Agora, uma nova solu&ccedil;&atilde;o foi acrescentada &agrave; produ&ccedil;&atilde;o de alimentos: moscas soldado-negro.
Calma, n&atilde;o estamos falando em algum tipo de "entomofagia", como a praticada em v&aacute;rios pa&iacute;ses da &Aacute;sia e da &Aacute;frica. O interesse dos cientistas n&atilde;o &eacute; nas moscas em si,&nbsp;mas sim nas suas fezes. A ideia &eacute; que esse material org&acirc;nico <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128026-afinal-a-corrida-espacial-para-marte-ja-comecou.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">seja usado como fertilizante em futuras expedi&ccedil;&otilde;es ao planeta Marte.</a>
Miss&otilde;es de longa dura&ccedil;&atilde;o no planeta vermelho exigir&atilde;o uma longa perman&ecirc;ncia em um mundo in&oacute;spito e constitu&iacute;do basicamente por rochas granulares e sedimentos de rocha. Nesse cen&aacute;rio, a &uacute;nica alternativa de sobreviv&ecirc;ncia vi&aacute;vel &eacute; que os astronautas cultivem os seus pr&oacute;prios alimentos e gerenciem seus res&iacute;duos.
<h2>As moscas soldado-negro como solu&ccedil;&atilde;o para alimenta&ccedil;&atilde;o em Marte</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/03/03204231235017.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
Para aprender a gerenciar o frass, nome dado ao res&iacute;duo fecal produzido pelas moscas, os cientistas alimentaram moscas soldado-negro (Hermetia illucens). Segundo a pesquisadora Hellen Elissen, da Universidade e Pesquisa de Wageningen na Holanda, "<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127605-6-maneiras-curiosas-de-insetos-trabalharem-em-equipe.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">elas s&atilde;o comedoras muito vorazes</a>. E se voc&ecirc; as alimentar bem, produzir&atilde;o muito frass."
Conforme a pesquisa, publicada no ano passado, "o frass da mosca soldado negro, resultante da bioconvers&atilde;o de materiais org&acirc;nicos pelas larvas de Hermetia illucens, pode ser usado como fertilizante". Isso acontece porque esse material &eacute; rico em nitrog&ecirc;nio, pot&aacute;ssio, f&oacute;sforo, quitina, al&eacute;m de mais bact&eacute;rias.
O frass reflete exatamente o que as moscas comem, diz Elissen. Ou seja, quando elas comem apenas grama, o fertilizante n&atilde;o fica muito potente. Mas, quando ingerem alimentos mais energ&eacute;ticos, o frass produzido por esses insetos se torna de alta qualidade para o plantio. &nbsp;
<h2>O uso do frass em outros planetas</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/03/03204041522015.jpg" alt="(Fonte: Twentieth Century Fox/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: Twentieth Century Fox/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
O uso de excrementos da mosca soldado-negro mostrou not&aacute;veis semelhan&ccedil;as com esterco de vaca, dejetos l&iacute;quidos de su&iacute;nos e esterco de aves, por&eacute;m com maior teor de mat&eacute;ria org&acirc;nica do que todos os fertilizantes org&acirc;nicos citados. Para o estudante da Universidade A&amp;M do Texas, Emmanuel Mendoza, essas caracter&iacute;sticas o animaram a utilizar o frass das moscas <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127165-marte-qual-seria-a-personalidade-incompativel-para-quem-quer-viver-numa-colonia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">como um catalisador no campo da agricultura espacial</a>.
Para testar suas hip&oacute;teses, Mendoza cultivou ervilhas em um solo parecido com o regolito marciano, misturado a rochas e minerais granulados. Nesse cen&aacute;rio hostil, o estudante adicionou o frass.&nbsp;
A ideia &eacute; criar uma esp&eacute;cie de compostagem marciana, na qual as larvas seriam levadas ao espa&ccedil;o e comeriam os resto de alimentos dos astronautas, produzindo frass para fertilizar e "domesticar" o solo marciano, at&eacute; que ele pudesse produzir alimentos. Mo&iacute;das, as pr&oacute;prias larvas dos insetos poderiam ser utilizadas como fontes de nutrientes pelos astronautas, sugere o graduando.

thumb-image-2024-02-29T14:07:23.561Z

Para se alimentar, astronautas terão que levar moscas em expedições a Marte

Imagem de Marte tem núcleo menor que esperado e coberto por camada de rochas derretidas no megacurioso

Uma nova análise dos dados sismológicos do Planeta Vermelho revelou detalhes até então desconhecidos

O n&uacute;cleo de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127788-5-descobertas-incriveis-feitas-em-marte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Marte</a> parece n&atilde;o ser t&atilde;o grande e pouco denso quanto os cientistas imaginavam. Dois novos estudos, publicados na revista Nature, trazem um olhar diferente a respeito da parte interna do nosso vizinho espacial, sugerindo que ele &eacute; menor e coberto por uma camada de silicato derretido.
Realizadas com base nos dados obtidos pela <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/126982-marte-esta-girando-mais-rapido-e-os-cientistas-nao-sabem-por-que.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sonda InSight da NASA</a>, que chegou por l&aacute; em 2018, as pesquisas encontraram evid&ecirc;ncias de que o n&uacute;cleo marciano &eacute; 30% menor do que as estimativas anteriores. An&aacute;lises feitas em 2021 apontavam um di&acirc;metro de 3.600 km.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Universidade de Maryland/Divulga&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://cmns.umd.edu/news-events/news/Vedran-Lekic-NASA-InSight-discover-molten-layer-covering-martian-core"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/30/30101445803075.jpeg" alt="(Fonte: Universidade de Maryland/Divulga&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: IPGP/CNES/Henri Samuel/Divulga&ccedil;&atilde;o)
Com as atualiza&ccedil;&otilde;es, os autores acreditam agora que ele tenha di&acirc;metro variando de 3.300 km a 3.350 km. Al&eacute;m disso, se mostrou com uma maior densidade, apresentando entre 9% e 14% de elementos mais leves na sua composi&ccedil;&atilde;o.
A diferen&ccedil;a em rela&ccedil;&atilde;o ao c&aacute;lculo anunciado h&aacute; dois anos foi causada principalmente pela presen&ccedil;a da camada de silicato derretido sobre o n&uacute;cleo de Marte. At&eacute; ent&atilde;o desconhecida, essa cobertura de rocha macia possui cerca de 150 km de espessura, como afirma um dos estudos.
<h2>Influ&ecirc;ncia no campo magn&eacute;tico</h2>
A descoberta da camada de rochas derretidas pode ajudar a esclarecer algumas d&uacute;vidas, como em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; aus&ecirc;ncia de um campo magn&eacute;tico forte no Planeta Vermelho. Coautor de um dos artigos, o professor de geologia da Universidade de Maryland (Estados Unidos), Vedran Lekic, a comparou com uma manta de aquecimento.
De acordo com ele, a camada isola o calor que vem da &aacute;rea interna do planeta e evita o seu resfriamento, ao mesmo tempo que concentra elementos capazes de gerar calor ao serem decompostos. Com isso, os movimentos de convec&ccedil;&atilde;o, respons&aacute;veis por criar o campo magn&eacute;tico, acabam n&atilde;o sendo produzidos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/30/30101608083076.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
Apesar disso, a crosta marciana apresentou atividade magn&eacute;tica em seus primeiros 500 milh&otilde;es a 800 milh&otilde;es de anos. Isso pode ter sido fruto de impactos com objetos celestes ou de intera&ccedil;&otilde;es gravitacionais com antigos sat&eacute;lites naturais j&aacute; desaparecidos.
Vale ressaltar que o outro estudo, liderado pelo cientista planet&aacute;rio do Instituto Federal Su&iacute;&ccedil;o de Tecnologia, Amir Khan, concluiu que a camada &eacute; menos densa e possui menor quantidade de oxig&ecirc;nio e enxofre. Para ele, tal caracter&iacute;stica alimenta o vulcanismo em Marte, ajudando a formar a enorme estrutura da regi&atilde;o de Tharsis.
<h2>Fora de a&ccedil;&atilde;o</h2>
Embora tenha sido fundamental para desvendar os mist&eacute;rios sobre o n&uacute;cleo marciano, a sonda InSight n&atilde;o est&aacute; mais em uso. Ela <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/257657-nasa-aposenta-sonda-insight-investigou-terremotos-marte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">parou de funcionar em 2022</a>, ap&oacute;s seus pain&eacute;is solares serem cobertos pela poeira marciana, bloqueando o fornecimento de energia para os instrumentos.
Neste trabalho, ela permitiu mapear as <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/214961-sonda-insight-detecta-dois-enormes-terremotos-marte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">atividades s&iacute;smicas em Marte</a> a partir das quedas de rochas espaciais. Os dados obtidos pelo equipamento podem abrir o caminho para futuras miss&otilde;es de pesquisa sismol&oacute;gica no Planeta Vermelho e em outras partes do Sistema Solar.

thumb-image-2024-02-29T14:07:15.328Z

Marte tem núcleo menor que esperado e coberto por camada de rochas derretidas

Imagem de 5 descobertas incríveis feitas em Marte no megacurioso

Conheça mais sobre alguns dos maiores aprendizados científicos que tivemos ao explorar o planeta vermelho

<head></head><body>Localizado a uma distância média de 225 milhões de km, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127721-conheca-o-surpreendente-labirinto-da-noite-de-marte-em-video-inedito.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Marte</a> tem se tornado um verdadeiro "quintal" para os seres humanos. Conforme os anos passam, novas missões são planejadas para explorar o planeta vermelho e revelar novas informações sobre o nosso vizinho.Desde 1965, a humanidade enviou com sucesso mais de 20 missões — sobrevoos, orbitadores, aterrisadores, rovers etc — para pesquisar os terrenos poeirentos existentes por lá. Então, o que aprendemos com essas expedições? Veja só essa lista com cinco descobertas incríveis feitas em Marte até agora!<h2>1. Lugar frio e seco</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/23/23170642287339.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Antes das primeiras <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113284-as-12-melhores-fotos-de-marte-ja-feitas-pela-sonda-curiosity.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sondas</a> passarem por Marte, os humanos pensavam que o planeta vermelho poderia ser exuberante e repleto de vida. No entanto, após a sonda Mariner 4 ter sobrevoado a região em 1965, nós descobrimos que todas as interpretações anteriores estavam erradas.Graças a essa e outras missões, aprendemos que Marte é desprovido de água líquida e também apresenta uma superfície rochosa marcada por crateras de impacto, que foram raspadas por ventos fortes e criaram vales profundos. Embora a superfície do planeta seja totalmente seca, os cientistas sabem que existe água no local — porém em forma de gelo, vapor atmosférico e átomos incorporados na estrutura molecular de seus minerais.<h2>2. Tempestades de poeira</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/23/23170720664342.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Por ter uma pressão atmosférica de apenas 0,7% igual a da Terra, a menor gravidade e a falta de campo magnético impedem Marte de reter uma espessa camada gasosa. Dessa forma, sua atmosfera tênue não faz um bom trabalho em reter o calor do Sol para manter a superfície aquecida durante todo o dia. Isso faz com que a temperatura média do planeta seja de -62&nbsp;°C.No entanto, a atmosfera de Marte é espessa o suficiente para sustentar tempestades de areia de forma frequente. Essas tempestades são tão intensas que chegam a atingir velocidades de mais de 90 km/h. As partículas de poeira consistem em óxido de ferro, o mesmo produto químico da ferrugem.<h2>3. Água líquida em Marte</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/23/23170759979345.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Como dito anteriormente, Marte não sustenta água líquida atualmente. Contudo, a visita da Mariner 9 em 1971 fez os cientistas recolherem evidências plenas de que essa forma de H²O já fluiu no planeta. Isso pode ser visto pelas características topográficas de Marte, com canais de escoamento de rios, ravinas esculpidas e rachaduras de lama cravadas no solo.Embora a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116658-meteorito-revela-que-havia-agua-em-marte-antes-do-que-se-pensava.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">água líquida</a> marciana provavelmente tenha durado milhões de anos, ela praticamente desapareceu há dois ou três bilhões de anos. De todo modo, sua presença e persistência implicam que há muito tempo o planeta vermelho experimentou uma atmosfera mais espessa e temperaturas mais quentes — o que poderia ter sido adequado para abrigar vida.<h2>4. Meteoritos misteriosos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/23/23170813703348.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Por muitos anos, cientistas não conheciam as origens de alguns meteoritos que chegaram à Terra. Porém, depois que as sondas Viking chegaram a Marte em 1976 e colherem amostras do ambiente, a análise da composição da atmosfera do planeta vermelho confirmou que as rochas estranhas tinham origem marciana.Cerca de 300 desses meteoritos estão em coleções de cientistas em nosso planeta. Essas rochas foram exiladas de Marte pela influência de impactadores, o que lançou detritos para o espaço. Os fragmentos resultantes flutuaram no vazio por milênios até chegarem aqui.<h2>5. Similaridades com a Terra</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2023/10/23/23170823391351.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Todos os estudos já feitos em Marte mostram que o planeta um dia foi aconchegante, úmido, deliciosamente gasoso e protegido por uma magnetosfera. Contudo, por algum motivo desconhecido, o planeta vermelho seguiu uma trajetória diferente da Terra e transformou-se no mundo árido que é hoje.&nbsp;Se Marte teve vida durante esse período é um grande mistério que alimenta parte da excitação científica sobre o nosso vizinho. A melhor maneira para sanar essas dúvidas seria coletar amostrar de rochas de Marte e submetê-las aos instrumentos mais avançados de pesquisa já desenvolvidos por humanos. Se tudo der certo, estudos mais concretos devem surgir a partir de 2033.</body>

thumb-image-2024-02-29T14:07:15.034Z

5 descobertas incríveis feitas em Marte

Imagem de NASA encontra sinais que podem significar vida em Marte no megacurioso

As assinaturas de carbono encontradas pelo rover Curiosity, da NASA, deixou os cientistas intrigados com a possibilidade de vida extraterrestre

Recentemente, o rover Curiosity da&nbsp;Administra&ccedil;&atilde;o Nacional da Aeron&aacute;utica e Espa&ccedil;o <span style="color: #4d5156; font-family: arial, sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: #ffffff; text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial; display: inline !important; float: none;">(NASA) coletou amostras de rochas em p&oacute; na superf&iacute;cie de Marte. O surpreendente veio ap&oacute;s as an&aacute;lises que indicaram a rica presen&ccedil;a de um carbono que, na Terra, est&aacute; associado a processos biol&oacute;gicos da vida. Ainda &eacute; cedo para afirmar que exista vida antiga ou moderna em Marte, ainda n&atilde;o foram encontradas evid&ecirc;ncias conclusivas. Mas essa &eacute; certamente uma descoberta intrigante.
Mesmo que a hip&oacute;tese de vida acabe por ser desconsiderada, &eacute; necess&aacute;rio investigar o que poderia ter causado as assinaturas de carbono. Uma das coisas que devemos sempre considerar &eacute; que se trata de dois planetas completamente distintos. Portanto, o conhecimento que temos sobre as atividades terrestres talvez n&atilde;o possam ser aplicados em Marte.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/02/08/rover-curiosity-08181311175402.jpg" alt="Rover Curiosity" />Seflie tirada pelo rover Curiosity&nbsp;na&nbsp;superf&iacute;cia de Marte.&nbsp;(Fonte: NASA/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Mesmo assim, a explica&ccedil;&atilde;o biol&oacute;gica que os cientistas do Curiosity apresentam em seu artigo &eacute; inspirada na vida da Terra, que envolvem bact&eacute;rias antigas que, na superf&iacute;cie, teriam produzido uma assinatura &uacute;nica de carbono ao liberar metano na atmosfera, onde a luz ultravioleta teria convertido esse g&aacute;s em mol&eacute;culas maiores e mais complexas. Essas novas mol&eacute;culas teriam chovido na superf&iacute;cie e teriam sido preservadas com sua assinatura distinta de carbono nas rochas do planeta vermelho.
Existem ainda outras duas hip&oacute;teses que devem ser consideradas: a primeira sugere que a assinatura de carbono pode ter resultado da intera&ccedil;&atilde;o da luz ultravioleta com o g&aacute;s di&oacute;xido de carbono na atmosfera marciana, produzindo novas mol&eacute;culas contendo carbono que teriam se estabelecido na superf&iacute;cie. Na segunda, o carbono poderia ter sido deixado para tr&aacute;s em um evento raro de centenas de milh&otilde;es de anos atr&aacute;s, quando o sistema solar passou por uma gigantesca nuvem molecular rica no tipo de carbono detectado. O carbono &eacute; t&atilde;o importante porque &eacute; algo encontrado de forma cont&iacute;nua em toda a vida na Terra.
Marte &eacute; menor, mais frio, tem gravidade mais fraca e gases diferentes da Terra em sua atmosfera. O carbono pode ainda estar circulando sem nenhuma rela&ccedil;&atilde;o &agrave; ideia de vida. Por&eacute;m, o que foi encontrado em Marte, na Terra, significaria atividade biol&oacute;gica. Por isso, a partir de agora, o fundamental &eacute; definir como o carbono se comporta em Marte e chegar &agrave;s conclus&otilde;es.
E enquanto aguardamos&hellip; O que voc&ecirc; acha?
***
Fabiano de Abreu Rodrigues, colunista do&nbsp;Mega Curioso, &eacute; doutor e mestre em Ci&ecirc;ncias da Sa&uacute;de nas &aacute;reas de Psicologia e Neuroci&ecirc;ncias com o t&iacute;tulo reconhecido pela Universidade Nova de Lisboa; PhD em neuroci&ecirc;ncia pela Logos University International/City University. &Eacute; mestre em Psican&aacute;lise pelo Instituto e Faculdade Gaio/Unesco; p&oacute;s-graduado em Neuropsicologia pela Cognos em Portugal e em Neuroci&ecirc;ncia, Neuroci&ecirc;ncia Aplicada &agrave; Aprendizagem, Neuroci&ecirc;ncia em Comportamento, Neurolingu&iacute;stica e Antropologia pela Faveni do Brasil. Conta com especializa&ccedil;&otilde;es avan&ccedil;adas em Nutri&ccedil;&atilde;o Cl&iacute;nica pela TrainingHouse em Portugal, The Electrical Properties of the Neuron, Neurons and Networks, Neuroscience em Harvard (EUA). &Eacute; bacharel em Neuroci&ecirc;ncia e Psicologia pela Emil Brunner World University (EBWU) e licenciado em Biologia e Hist&oacute;ria pela Faveni do Brasil; tecn&oacute;logo em Antropologia pela UniLogos (EUA); com especializa&ccedil;&otilde;es em Intelig&ecirc;ncia Artificial na IBM e Programa&ccedil;&atilde;o em Python na Universidade de S&atilde;o Paulo (USP); e MBA em Psicologia Positiva na Pontif&iacute;cia Universidade Cat&oacute;lica (PUC).

thumb-image-2024-02-29T14:06:00.511Z

NASA encontra sinais que podem significar vida em Marte

Imagem de Banquete marciano: composto de alimentos pode ajudar com gravidade de Marte no megacurioso

Nova pesquisa divulgada pela revista Frontiers in Physiology apresenta uma evolução para atenuar as consequências fisiológicas da gravidade

Embora hoje em dia haja uma boa compreens&atilde;o sobre os efeitos da gravidade na fisiologia humana, ainda h&aacute; muito para se descobrir&nbsp;principalmente para auxiliar em novas miss&otilde;es de longo prazo ao planeta vermelho,&nbsp;garantindo&nbsp;um retorno seguro &agrave; Terra.

<div style="text-align:center">
<figure class="image" style="display:inline-block"><img alt="" height="647" src="https://cdn.pixabay.com/photo/2016/12/29/10/45/mixed-1938302_960_720.jpg" width="960" />
<figcaption>Fonte: Pixabay</figcaption>
</figure>
</div>

Em estudo divulgado pela revista Frontiers in Physiology, a pesquisadora Marie Mortreux apresentou os efeito do antioxidante resveratrol, que pode ser encontrato em alimentos como;&nbsp;amendoim, chocolate, mirtilo e uva. O teste foi realizado em camundongos expostos &agrave; gravidade marciana simulada, algo em torno de 40% em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; da Terra. A pesquisa prop&otilde;e que o uso do resveratrol ajudaria a combater efeitos deteriorantes&nbsp;da gravidade reduzida, protegendo os sistemas m&uacute;sculo-esquel&eacute;ticos ao longo do tempo. Nesta an&aacute;lise, os animais que receberam doses do antioxidante mantiveram mais densidade e massa muscular do que o grupo que n&atilde;o teve acesso &agrave; essa subst&acirc;ncia.

Roedores n&atilde;o foram as &uacute;nicas criaturas submetidas &agrave; testes semelhantes. Em 2015, as estruturas corporais do astronauta Scott Kelly foram analisadas em compara&ccedil;&atilde;o ao de seu irm&atilde;o, Mark Kelly, que permaneceu em Terra durante o mesmo per&iacute;odo.

Essa e as diversas outras pesquisas em andamento pelo mundo com este intuito&nbsp;buscam dar sequ&ecirc;ncia ao que o processo de evolu&ccedil;&atilde;o natural faz de melhor: buscar maneiras de sobreviv&ecirc;ncia em novos ambientes, com o menor dano poss&iacute;vel &agrave; sa&uacute;de.

thumb-image-2024-02-29T14:04:09.581Z

Banquete marciano: composto de alimentos pode ajudar com gravidade de Marte

Imagem de Escute agora o 1° “martemoto” registrado pela sonda InSight em Marte no megacurioso

Sonda foi enviada ao Planeta Vermelho para analisar composição geológica do nosso vizinho

Ap&oacute;s uma longa viagem e uma s&eacute;rie de problemas para se instalar adequadamente em Marte, a sonda InSight da <a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" title="NASA">NASA</a> finalmente detectou o primeiro &ldquo;martemoto&rdquo;, como t&ecirc;m sido chamados o terremotos marcianos. A sonda &eacute; equipada com um sism&oacute;grafo desenvolvido na Fran&ccedil;a e captou o tremor no dia 6 de abril. S&oacute; agora a NASA e a ag&ecirc;ncia de explora&ccedil;&atilde;o especial francesa revelaram as informa&ccedil;&otilde;es.
Anteriormente, o sism&oacute;grafo da InSight j&aacute; havia captado um pequeno tremor, mas ele foi descartado por ter sido supostamente causado por vendo batendo nas rochas do relevo acidentado do planeta. Agora, o martemoto &eacute; real, sendo consideravelmente distinto dos demais tremores detectados at&eacute; agora.
&Eacute; t&atilde;o incr&iacute;vel finalmente ter provas de que Marte ainda &eacute; sismicamente ativo
&ldquo;Estamos esperando por isso h&aacute; meses&rdquo;, disse Philippe Lognonn&eacute;, cientista l&iacute;der do grupo que opera o sism&oacute;grafo da InSight. &ldquo;&Eacute; t&atilde;o incr&iacute;vel finalmente ter provas de que Marte ainda &eacute; sismicamente ativo. Estamos ansiosos para compartilhar resultados detalhados assim que tivermos estudado e modelado melhor nossos dados&rdquo;, completou.
Terremotos na Terra t&ecirc;m sido registrados por instrumentos de precis&atilde;o h&aacute; mais de cem anos e, em 1969, a miss&atilde;o da NASA &agrave; Lua levou um sism&oacute;grafo para medir a atividade geol&oacute;gica no nosso sat&eacute;lite natural. Os resultados foram inesperados, mostrando bastante atividade no interior do corpo celeste.
<blockquote class="twitter-tweet">
Mars, I hear you. I&rsquo;ve detected some quiet but distinct shaking on <a href="https://twitter.com/hashtag/Mars?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#Mars</a>. The faint rumbles appear to have come from the inside of the planet, and are still being studied by my team. Take a listen.??<a href="https://t.co/GxR1xdRx1F">https://t.co/GxR1xdRx1F</a> <a href="https://t.co/Z8Hn03jigO">pic.twitter.com/Z8Hn03jigO</a>
&mdash; NASA InSight (@NASAInSight) <a href="https://twitter.com/NASAInSight/status/1120768743284469760?ref_src=twsrc%5Etfw">April 23, 2019</a></blockquote>

<script src="https://platform.twitter.com/widgets.js"></script>

&ldquo;Essas primeiras leituras da InSight continuam o trabalho que come&ccedil;ou com as miss&otilde;es Apollo &agrave; Lua. At&eacute; agora, s&oacute; t&iacute;nhamos coletado barulho de fundo, mas esse primeiro evento d&aacute; in&iacute;cio a um novo campo de estudo: sismologia marciana&rdquo;, disse Lognonn&eacute;.
Voc&ecirc; pode ouvir o primeiro martemoto j&aacute; registrado pela humanidade no v&iacute;deo embutido acima.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/140676-superficie-marte-insight-detecta-primeiro-martemoto.htm">Escute agora o 1° “martemoto” registrado pela sonda InSight em Marte</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

thumb-image-2024-02-29T14:04:05.331Z

Escute agora o 1° “martemoto” registrado pela sonda InSight em Marte

Imagem de Você sabe qual é a distância em quilômetros de 1 ano-luz? no site Mega Curioso

Entenda melhor como funciona essa unidade e surpreenda-se com números astronômicos, literalmente...

O ano-luz, como o pr&oacute;prio nome j&aacute; diz, &eacute; a dist&acirc;ncia que a luz percorre no v&aacute;cuo no per&iacute;odo de um ano. At&eacute; onde nossas descobertas nos permitem chegar, a velocidade da luz &eacute; a coisa mais r&aacute;pida de que se tem not&iacute;cia. Por esse motivo, os especialistas utilizam a luz para calcular dist&acirc;ncias no Sistema Solar e em outras partes do universo.
Para se ter uma ideia, o Sol est&aacute; a oito minutos-luz da Terra e a Lua est&aacute; apenas a um segundo-luz. Parece pouco, n&atilde;o &eacute; mesmo?! Mas, se voc&ecirc; pensar que a luz que vemos de outros astros demora algumas horas para chegar at&eacute; aqui, talvez as coisas ganhem uma nova perspectiva. E isso traz alguns empecilhos para a comunica&ccedil;&atilde;o, por exemplo: uma radiotransmiss&atilde;o de Marte para a Terra (percorrendo a velocidade da luz) demoraria uma m&eacute;dia de 20 minutos para chegar at&eacute; n&oacute;s.
<div class="imgcenter"><img class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/01/01110319964012.jpg" alt="Shutterstock" /></div>
Na pr&aacute;tica, um ano-luz equivale aproximadamente a 9.461.000.000.000 quil&ocirc;metros. Se compararmos a dist&acirc;ncia entre o centro da Terra e o centro da Lua &ndash; que &eacute; de 384.403 quil&ocirc;metros &ndash;, isso ainda parece fichinha perto de um ano-luz. Outro bom exemplo &eacute; Plut&atilde;o, que no ponto mais distante de sua &oacute;rbita est&aacute; somente a 7.400.000.000 quil&ocirc;metros do centro do Sistema Solar.
Para continuarmos nos impressionando com os n&uacute;meros, basta pensar que a Alpha Centauri, que &eacute; a estrela mais pr&oacute;xima do nosso sistema, est&aacute; a apenas 4,37 anos-luz de dist&acirc;ncia. J&aacute; Andr&ocirc;meda, que &eacute; a gal&aacute;xia espiral mais pr&oacute;xima da Via L&aacute;ctea, est&aacute; a cerca de 2,5 milh&otilde;es de anos luz daqui. J&aacute; pensou converter tudo isso em quil&ocirc;metros?
<h2>Pois n&oacute;s pensamos!</h2>
Respondendo a uma sugest&atilde;o de um de nossos leitores, resolvemos calcular a dist&acirc;ncia em quil&ocirc;metros e o tempo que demorar&iacute;amos para chegar ao <a href="https://www.megacurioso.com.br/exploracao-espacial/42929-nasa-descobre-planeta-tamanho-terra-existe-chance-haver-vida-kepler.htm" target="_blank">Kepler-186f</a>, um planeta descoberto recentemente em que a NASA acredita que possa haver vida. Para come&ccedil;ar, sabemos que o novo astro est&aacute; a apenas 500 anos-luz da Terra, o que significa que ao viajar na velocidade da luz, demorar&iacute;amos 500 anos para chegar l&aacute;.
<div class="imgcenter"><img class="imagebox" src="http://mega.ibxk.com.br/2014/05/01/01110250324011.jpg" alt="Reprodu&ccedil;&atilde;o/NASA" /></div>
Mas se convertermos essa dist&acirc;ncia para uma medida mais familiar encontraremos o surpreendente n&uacute;mero de 4.730.500.000.000.000 quil&ocirc;metros. Com mais uma s&eacute;rie de regras de tr&ecirc;s e opera&ccedil;&otilde;es matem&aacute;ticas, chegamos a uma conclus&atilde;o: se voc&ecirc; viajasse a 200 km/h, demoraria pouco mais de 2,7 bilh&otilde;es de anos para chegar ao Kepler-186f. Isso &eacute; tempo pra caramba, n&atilde;o &eacute; mesmo?!
Embora os anos-luz sejam bastante convenientes para pensarmos como as coisas acontecem em uma escala realmente grandiosa no universo, os astr&ocirc;nomos utilizam outra unidade de medida: o parsec, que equivale a cerca de 3,26 anos-luz. &ldquo;&Eacute; uma unidade de dist&acirc;ncia que faz mais sentido f&iacute;sico com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; maneira com que medimos dist&acirc;ncias&rdquo;, conta a astr&ocirc;noma Nicole Gugliucci.
*Publicado em 1/5/2014

thumb-image-2024-02-29T13:58:28.356Z

Você sabe qual é a distância em quilômetros de 1 ano-luz?

Imagem de China inaugura base que simula o dia a dia de astronautas em Marte no megacurioso

A construção custou cerca de 22 milhões de dólares e é aberta para turistas e pesquisadores



A base foi inaugurada na &uacute;ltima sexta-feira, dia primeiro, e fica na zona des&eacute;rtica do plat&ocirc; de Qinghai-Tibet, que possui condi&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas para simular a superf&iacute;cie marciana. Com 32 hectares de extens&atilde;o, o parque &nbsp;tem como objetivo o turismo e instigar o interesse tecnol&oacute;gico da popula&ccedil;&atilde;o chinesa. As instala&ccedil;&otilde;es n&atilde;o ser&atilde;o utilizadas para treinamentos.
A base n&atilde;o trata apenas da vida no planeta vermelho. Pan Guohui, diretor da unidade de cultura e criatividade da China Aerospace Science and Technology Corporation&rsquo;s disse que o parque possu&iacute; at&eacute; uma simula&ccedil;&atilde;o de como seria a aterrissagem, e ser&aacute; utilizado para pesquisas. Ao todo existem 160 acomoda&ccedil;&otilde;es e, de acordo com Gao Junling, gerente do projeto, o ambiente estabelece um padr&atilde;o de como ser&aacute; a arquitetura das futuras instala&ccedil;&otilde;es chinesas no planeta. &nbsp;
Pan Gohui disse para a ag&ecirc;ncia chinesa de not&iacute;cias: &ldquo;Esta base possibilita meios cient&iacute;ficos para a pesquisa estatal em marte, ao mesmo tempo que estabelece e nutre a paix&atilde;o das pr&oacute;ximas gera&ccedil;&otilde;es&rdquo;.
Este novo parque tamb&eacute;m deixa claro as inten&ccedil;&otilde;es do governo chin&ecirc;s quanto a explora&ccedil;&atilde;o espacial. Hoje o pa&iacute;s possui um rover,<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/137564-china-realiza-aterrissagem-historica-lado-distante-lua.htm"> Chang&rsquo;e 4</a>, no lado oculto da lua e mais um ser&aacute; enviado no final deste ano &mdash;<a href="https://www.tecmundo.com.br/exploracao-espacial/113002-novas-missoes-espaciais-fazer-china-vencer-eua-retorno-lua.htm"> Chang&rsquo;e 5</a>. Wu Weiren, &nbsp;chefe de design do programa de explora&ccedil;&atilde;o lunar chin&ecirc;s, informou: " N&oacute;s j&aacute; fizemos grandes conquistas nos &uacute;ltimos 60 anos; mas, ainda h&aacute; uma grande dist&acirc;ncia das grandes pot&ecirc;ncias de explora&ccedil;&atilde;o. Precisamos acelerar. No pr&oacute;ximo ano, iremos lan&ccedil;ar uma sonda a Marte que ir&aacute; orbitar, aterrissar e explorar o planeta".<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/139229-china-inaugura-nova-base-simular-marte.htm">China inaugura base que simula o dia a dia de astronautas em Marte</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

thumb-image-2024-02-29T14:04:02.252Z

China inaugura base que simula o dia a dia de astronautas em Marte

Imagem de Quer ver como seria um alvorecer em Marte? no megacurioso

NASA compartilha imagem do nascer do Sol no Planeta Vermelho

Quem nunca se maravilhou assistindo ao <a href="https://www.megacurioso.com.br/fenomenos-da-natureza/101758-sabia-que-o-que-vemos-no-amanhecer-nao-passa-de-uma-ilusao-de-optica.htm" target="_blank">nascer do Sol</a> &mdash; vendo como o nosso&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/sol/68375-confira-alguns-fatos-e-curiosidades-sobre-o-sol-o-nosso-astro-rei.htm" target="_blank" title="Confira alguns fatos e curiosidades sobre o Sol, o nosso Astro-Rei">Astro-Rei</a> vai gradualmente &ldquo;pintando&rdquo; o c&eacute;u com uma variedade bel&iacute;ssima de cores? E voc&ecirc; j&aacute; se perguntou como seria o alvorecer em <a href="https://www.megacurioso.com.br/marte/98970-afinal-por-que-marte-e-vermelho.htm" target="_blank" title="Afinal, por que Marte &eacute; vermelho?">outros planetas</a>?
Os&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/105778-astronomos-descobrem-planetas-extragalacticos-a-bilhoes-de-anos-luz-de-nos.htm" target="_blank" title="Astr&ocirc;nomos descobrem planetas extragal&aacute;cticos a bilh&otilde;es de anos-luz de n&oacute;s">astr&ocirc;nomos</a> conseguem prever mais ou menos como eles seriam em outros mundos considerando fatores como composi&ccedil;&atilde;o atmosf&eacute;rica, dist&acirc;ncia que eles se encontram da nossa <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/105743-existe-uma-estrela-distante-que-ja-devorou-15-planetas.htm" target="_blank" title="Existe uma estrela distante que j&aacute; devorou 15 planetas">estrela</a>, inclina&ccedil;&atilde;o sobre o pr&oacute;prio eixo, &oacute;rbita etc. Mas... como temos exploradores espaciais em atividade em&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/marte" target="_blank" title="Marte">Marte</a> neste momento, os cientistas n&atilde;o precisam fazer nenhuma estimativa para saber como o nascer do Sol &eacute; no <a href="https://www.megacurioso.com.br/marte/69778-saiba-fatos-e-curiosidades-sobre-marte-o-planeta-vermelho.htm" target="_blank" title="Saiba fatos e curiosidades sobre Marte, o Planeta Vermelho">Planeta Vermelho</a>!
Tudo o que os astr&ocirc;nomos precisam fazer &eacute; tratar as imagens que esses laborat&oacute;rios ambulantes capturam da superf&iacute;cie marciana e enviam aqui para a <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/terra" target="_blank" title="Terra">Terra</a>. Um exemplo de alvorecer em Marte &eacute; esse que voc&ecirc; pode ver a seguir e que foi compartilhado no <a href="https://www.instagram.com/megacurioso/" target="_blank">Instagram</a> pela <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/exploracao-espacial" target="_blank" title="Explora&ccedil;&atilde;o Espacial">NASA</a>:
<div class="video-center">
<blockquote class="instagram-media" data-instgrm-permalink="https://www.instagram.com/p/BfRJ400F-1h/" data-instgrm-version="8" style="background: #FFF; border: 0; border-radius: 3px; box-shadow: 0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width: 658px; padding: 0; width: calc(100% - 2px);">
<div style="padding: 8px;">
<div style="background: #F8F8F8; line-height: 0; margin-top: 40px; padding: 50.0% 0; text-align: center; width: 100%;">
<div style="background: url(data:image/png; base64,ivborw0kggoaaaansuheugaaacwaaaascamaaaapwqozaaaabgdbtueaalgpc/xhbqaaaafzukdcak7ohokaaaamuexurczmzpf399fx1+bm5mzy9amaaadisurbvdjlvzxbesmgces5/p8/t9furvcrmu73jwlzosgsiizurcjo/ad+eqjjb4hv8bft+idpqocx1wjosbfhh2xssxeiyn3uli/6mnree07uiwjev8ueowds88ly97kqytlijkktuybbruayvh5wohixmpi5we58ek028czwyuqdlkpg1bkb4nnm+veanfhqn1k4+gpt6ugqcvu2h2ovuif/gwufyy8owepdyzsa3avcqpvovvzzz2vtnn2wu8qzvjddeto90gsy9mvlqtgysy231mxry6i2ggqjrty0l8fxcxfcbbhwrsyyaaaaaelftksuqmcc); display: block; height: 44px; margin: 0 auto -44px; position: relative; top: -22px; width: 44px;"></div>
</div>
<p style="color: #c9c8cd; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17px; margin-bottom: 0; margin-top: 8px; overflow: hidden; padding: 8px 0 7px; text-align: center; text-overflow: ellipsis; white-space: nowrap;"><a href="https://www.instagram.com/p/BfRJ400F-1h/" style="color: #c9c8cd; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-weight: normal; line-height: 17px; text-decoration: none;" target="_blank">Uma publica&ccedil;&atilde;o compartilhada por NASA Jet Propulsion Laboratory (@nasajpl)</a> em <time style="font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17px;" datetime="2018-02-16T18:42:57+00:00">16 de Fev, 2018 &agrave;s 10:42 PST</time>
</div>
</blockquote>
</div>
<h2>Miss&atilde;o exemplar</h2>
De acordo com a ag&ecirc;ncia espacial, a imagem foi clicada pelo explorador <a href="https://www.megacurioso.com.br/marte/40666-rocha-aparece-misteriosamente-na-frente-da-sonda-opportunity-em-marte.htm" target="_blank" title="Rocha aparece misteriosamente em fotos da sonda Opportunity em Marte">Opportunity</a>, que foi constru&iacute;do para durar apenas 90 sols &mdash; ou dias marcianos. No entanto, no final de semana, o rover completou nada menos que 5 mil sols no Planeta Vermelho, superando, de longe, todas as expectativas dos respons&aacute;veis pela miss&atilde;o!
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/02/20/rover-opportunity-20130646293089.jpg" alt="Rover Opportunity" />Superando todas as expectativas (SlashGear)
A imagem que voc&ecirc; viu foi registrada no dia 15 de fevereiro, data em que a Opportunity completou 4.999 sols em Marte, e ela revela quais s&atilde;o as cores que provavelmente seriam vistas se estiv&eacute;ssemos no Planeta Vermelho para assistir ao nascer do Sol com nossos pr&oacute;prios olhos.
Segundo a NASA, a imagem consiste em uma combina&ccedil;&atilde;o de tr&ecirc;s capturas separadas realizadas pela <a href="http://compre.vc/v2/30300ec13ef" target="_blank">c&acirc;mera panor&acirc;mica</a>&nbsp;&mdash; Pancam &mdash; montada no explorador, uma com os filtros ajustados na frequ&ecirc;ncia de 601 micr&ocirc;metros (vermelho), 535 micr&ocirc;metros (verde) e 482 micr&ocirc;metros (azul).
Depois, as exposi&ccedil;&otilde;es foram processadas pelo pessoal da Texas A&amp;M University &mdash; para que aspectos como satura&ccedil;&atilde;o, brilho e poss&iacute;veis reflexos fossem corrigidos &mdash;, mas nem todos os &ldquo;defeitos&rdquo; foram corrigidos, uma vez que &eacute; poss&iacute;vel ver elementos na imagem resultantes de fotografar o alvorecer com a lente empoeirada da Opportunity.

Marte

Novidades