Ciência
19/09/2016 às 10:49•2 min de leitura
Os maias gostavam de praticar esportes e competir entre grupos. Um dos jogos mais populares consistia em passar uma bola usando apenas joelhos, quadris e cotovelos. Para isso, eles utilizavam alguns acessórios para se protegerem das lesões, incluindo um protetor de mão ao redor dos pulsos. Parece divertido, certo? Porém, o time que perdesse poderia ser sacrificado ao final da disputa.
Eles também acreditavam que, mesmo após a morte, continuariam jogando, por isso criavam versões de pedra dos utensílios usados em vida. Um exemplo é este trabalho em forma de um crânio de macaco que os arqueólogos acharam, o qual concluíram se tratar de uma representação do protetor usado nos jogos.
Estas versões de pedra eram comumente encontradas dentro de túmulos.
No início dos anos 2000, uma equipe de arqueólogos liderada pelo Dr. Norman Hammond, da Universidade de Boston, fez uma descoberta interessante: os maias já tinham saunas em 900 a.C.
Vivendo em um ambiente tropical, esta civilização usava as saunas com três propósitos: limpeza do corpo, cura de doenças e, acredite, como uma maneira de se comunicar com o sobrenatural.
Até pouco tempo atrás, acreditava-se que o controle da pressão da água e a construção de sanitários e fontes só teriam sido desenvolvidos no continente com a chegada dos colonizadores espanhóis.
Porém, em 2009, uma equipe de arqueólogos divulgou um trabalho mostrando como os maias tinham a tecnologia e conseguiram gerir a água em cidades como Palenque, que tinha pelo menos 6 mil habitantes.
Um dos maiores mistérios que envolvem os maias é a morte de seus integrantes. Como já dissemos, este era um povo que tinha conhecimento e uma tecnologia avançada, além de uma excelente compreensão de diversos assuntos, como matemática e astronomia. Mesmo assim, esta avançada civilização entrou em colapso.
Teorias apontam que invasões e a guerra civil foram as grandes culpadas, mas o mais provável é que o fim dos maias aconteceu por conta das mudanças climáticas. Evidências mostram que eles foram atingidos por duas secas severas, o que causou um grande estrago em suas cidades e o desaparecimento do povo.
Uma das principais crenças dos maias era de que cada pessoa possuía uma força que alimentava os deuses. A cerimônia para que isso acontecesse não era nada legal: usando pontas de flechas, eles cortavam o genital, a língua e as orelhas de alguns indivíduos e os deixavam sangrando.
Eles acreditavam que este ritual alimentava os deuses, por isso várias pessoas se voluntariavam para o processo.