Ciência
29/08/2014 às 12:01•3 min de leitura
Você já teve a oportunidade de conferir aqui no Mega Curioso nove das mais raras raças de cachorros encontradas no mundo. Agora, há muito mais para conhecer, pois a gama de raças exóticas, e que dificilmente são encontradas em qualquer parque da cidade, é bastante grande. Conheça abaixo mais algumas delas.
Este cãozinho fofo é originário da Escócia, sendo que a sua existência é relatada desde o século 18. A raça é uma mistura de Skye Terrier e o agora extinto Scotch Terrier, dando ao cão a sua aparência única. Assim como os nossos conhecidos dachsunds (os linguicinhas), os Dandies também sofrem alguns problemas de coluna devido ao dorso alongado e as pernas curtinhas.
Olha só que cão gostoso de abraçar! Estes animais peludos, macios e dóceis são um cruzamento entre o Terra-nova, o São Bernardo e o cão de montanha dos Pirineus, sendo originários da Alemanha.
Segundo a lenda, eles foram criados para se parecer com o leão do brasão de sua cidade natal, Leonberg, na Alemanha. A raça quase foi extinta durante a Segunda Guerra Mundial, sendo que apenas oito desses gigantes foram poupados entre os conflitos. Os exemplares salvos foram acolhidos e deram origem a novas linhagens, perpetuando novamente a raça, mas ainda é considerada rara.
De aparência um pouco mais “sofisticada”, o Löwchen (que significa “pequeno leão” em alemão) é uma das raças mais raras do planeta, com uma história que data desde 1442. Este cãozinho elegante e dócil agiu como um companheiro para a aristocracia da França e da Alemanha, podendo ser encontrado em pinturas e tapeçarias históricas.
Em 1973, existiam apenas 65 exemplares da raça registrados. Ainda hoje, a raça é dificilmente encontrada, tendo pouco menos de cem novos registos de nascimento por ano em todo o mundo.
Também conhecida como dingo-da-nova-guiné, cão-cantor ou cão-da-idade-da-pedra, essa raça ficou em completo isolamento por mais de 30 mil anos, sendo apenas descoberta durante uma excursão nas montanhas de Papua Nova Guiné em 1950.
Como seu nome sugere, eles gostam de “cantar”, mais precisamente uivando em grupo em diversos tons. Existem menos de cem exemplares fora de seu habitat natural, onde eles são quase impossíveis de rastrear.
O Xoloitzcuintli ou Cão pelado mexicano já existe há mais de três mil anos e era bastante comum no antigo México. A falta de pelos proporcionou a estes caninos uma vantagem em regiões tropicais e eles foram rapidamente domesticados como cães de companhia e de caça. Esses animais podem ser encontrados em artes das civilizações Colima, astecas e toltecas.
Como o próprio nome já diz, a raça é oriunda da República Tcheca e considerada relativamente nova, pois foi criada por volta de 1955 (na antiga Tchecoslováquia), quando pastores alemães cruzaram com lobos da região dos Cárpatos. Apesar de serem obedientes e amigáveis como os pastores alemães, eles mantêm a sua natureza selvagem e gostam de fazer parte de uma matilha.
Apesar de seu visual de dreadlocks nos pelos, estes cães não são originários da Jamaica. Oriunda dos Alpes italianos, a raça de pastoreio evolui com a pelagem grossa, que não é trocada e exige pouco cuidado. Eles são cães gentis, obedientes e atentos, costumando formar laços estreitos com o seu dono, embora possam ser tímidos na companhia de estranhos.
Os grandes bassets da Vendeia ganharam esse nome extravagante ajudando aristocratas franceses em suas viagens de caça. Agora, os cães da raça se apresentam como magníficos companheiros, tendo um temperamento alegre e fiel ao dono.
O Lancashire Heler descende dos Corgis de Gales e Manchester Terrier. Eles têm os mesmos instintos de pastoreio como os seus antepassados e foram criados para agrupar o gado, mas também são excelentes animais de estimação caseiros. Afinal, dificilmente um dono moderno deixaria essa fofura ir para o pasto cuidar dos bois, não é verdade?
Estes cãezinhos elegantes eram uma escolha popular entre a aristocracia russa e não saíram da região até a década de 1990. Quanto à sua raridade, entre 1920 e 1950 o número de exemplares caiu a um nível crítico. Porém, depois desse período, criadores começaram o renascimento da raça.
O Bouvier (ou Boiadeiro) foi originalmente criado por monges belgas como cão de trabalho de pastoreio e de guarda dos rebanhos. Essa ética de trabalho e lealdade para com os seres humanos continua, tendo um histórico de tarefas como puxar carros de socorro e encontrar soldados feridos durante as guerras.
A raça Saluki é uma das mais antigas de cães domesticados, sendo originário do Oriente Médio. Eles eram usados para caça, mas também como companhia. Tanto que eram mumificados ao lado de faraós.