Estilo de vida
02/01/2023 às 13:00•2 min de leitura
No dia 29 de dezembro de 2022, faleceu, aos 81 anos, a estilista inglesa Vivienne Westwood. Filha de um sapateiro e de uma funcionária de uma fábrica de algodão, Vivienne marcou a cultura não apenas pelo seu trabalho na moda, mas pela participação que teve dentro da estética punk, que se tornou um importante símbolo da contracultura.
Neste texto, contamos seis fatos sobre essa mulher fantástica que indicam o legado que ela deixa ao mundo.
(Fonte: Shelia Rock/Elliot Gallery)
Vivienne Westwood marcou sua época quando abriu, em 1974, a loja Sex, que se tornou um centro da moda punk no Reino Unido. Ao lado do seu então marido, Malcolm McLaren, Vivienne estava à frente da criação de todas as peças, que tinham como marca o uso de elementos fetichistas e chocantes. Estas roupas foram fundamentais na consolidação de uma estética do estilo punk.
A loja durou pouco e fechou em 1979. No seu lugar, Vivienne abriu outro empreendimento, chamado The World's End.
(Fonte: Andy Hosie/Mirrorpix/Getty Images)
Vivienne chegou a estudar moda e ourivesaria na Harrow School of Art em Londres, quando tinha 17 anos. Só que ela cursou apenas um semestre. Depois disso, ela abandonou o curso dizendo que uma pessoa da classe trabalhadora jamais conseguiria ganhar a vida no mundo da arte. Ela passou a trabalhar numa fábrica, depois como professora, até conseguir abrir sua boutique Sex.
(Fonte: David M. Benett/Dave Benett/Getty Images)
A estilista teve dois filhos. Benjamin Westwood nasceu no casamento com seu primeiro marido, Derek Westwood, em 1963. Já Joseph Corre, seu filho com Malcolm McLaren, nasceu em 1967.
O mais curioso é que ambos os rebentos parecem ter seguido o estilo artístico controverso da mãe. Benjamin é um fotógrafo erótico e Joseph (que usa o nome de Joe Corre) é o fundador da marca de lingerie Agent Provocateur.
(Fonte: New Line Cinema/Everett Collection)
Muita gente conheceu o nome de Vivienne Westwood depois que ela concebeu o vestido de noiva usado pela personagem Carrie Bradshaw no filme Sex and the City, que foi copiado por mulheres no mundo todo. O vestido chegou a ser posto à venda em sua loja virtual, e os exemplares esgotaram em poucas horas.
Este não foi o primeiro vestido de noiva desenhado por Vivienne, já que ela criou o próprio traje que usou em seu casamento com Derek Westwood em 1962.
(Fonte: Tom Jamieson/New York Times)
Durante sua carreira, Vivienne Westwood se preocupou com causas sociais e políticas. Em 2011, por exemplo, ela fez uma parceria com a Ethical Fashion Africa, e empregou mulheres locais para produzir sacolas de materiais reciclados, pagando-lhes um salário justo por seu trabalho.
Ela também usou sua visibilidade para chamar a atenção a causas como mudanças climáticas, armas nucleares e questões de direitos humanos.
(Fonte: Fiona Hanson/PA Images/Getty Images)
Em 1992, Vivienne recebeu um prêmio da Ordem do Império Britânico (o famoso OBE). A entrega deste reconhecimento foi feita no Palácio de Buckingham, pelas mãos da própria Rainha Elizabeth II.
Por conta de uma fotografia indiscreta, foi revelado depois que ela estava sem calcinha no momento em que recebia o prêmio. Mais tarde, ela repetiu o feito em 2006, quando recebeu uma láurea do Príncipe Charles. Vivienne se orgulhava de dizer que a rainha teria se divertido muito com a foto.