Estilo de vida
27/04/2017 às 05:36•2 min de leitura
Embora muito já tenha sido estudado e divulgado a respeito dessa hipótese assustadora, inclusive aqui no Mega Curioso, sempre aparece um detalhe novo que vale a pena compartilhar com vocês. Já contamos, por exemplo, sobre a existência de um asteroide em formato de amendoim que vem sendo monitorado e os planos da NASA caso um cara desses venha em direção à Terra.
Desta vez, uma equipe de pesquisadores da Universidade de Southampton, no Reino Unido, investigou quais seriam as piores consequências caso um asteroide realmente colidisse com Terra, e os resultados foram publicados neste mês no periódico Geophysical Research Letters.
O diferencial dessa abordagem, segundo Clemens Rumpf, um dos autores, é que se trata do “primeiro estudo que analisa todos os sete grandes efeitos gerados por asteroides e estima quais são os mais severos, em termos de mortes ocasionadas”. Então, vamos conferir!
Provavelmente, a Terra tremeria, mas esse seria o efeito menos devastador. Em um mundo com 7 bilhões de habitantes, seriam cerca de 1,1 bilhão de mortes — ainda assim, assustador: é muita gente!
A colisão faria com que estruturas como pontes e casas fossem destruídas e se transformassem em crateras gigantes. Porém, como isso seria a consequência de um impacto direto, seria preciso que ele ocorresse em uma metrópole ou região mais habitada para causar destruição real.
A exemplo do que aconteceu em 2013 em Chelyabinsk, na Rússia, quando houve um impacto de um meteoro, provavelmente a maioria dos ferimentos e das mortes seriam causados por vidros quebrados. Que coisa!
Ondas gigantes seriam provavelmente um problema se o asteroide atingir o oceano. Como a maioria das pessoas vive perto da costa, isso poderia gerar até 70% ou 80% de perdas humanas. Mas os habitantes do interior conseguiriam se salvar.
A radiação térmica basicamente nos torraria até a morte, ou ao menos nos deixaria com queimaduras terríveis. Se uma pessoa conseguisse sobreviver a isso, a radiação provavelmente causaria câncer no fim das contas.
Basicamente, um choque desse nível poderia levar à ruptura de órgãos; ou seja, literalmente explodiríamos!
As rajadas de vento empatam com o choque de sobrepressão neste ranking tenebroso porque, com apenas uma que seja forte o bastante, corpos poderiam explodir, queimar ou serem lançados para o outro lado do estado — literalmente.
O gráfico abaixo faz parte do estudo mencionado e ilustra os efeitos dependendo do impacto em terra ou mar.
Vermelho: vento; azul: pressão; verde: radiação térmica; roxo: abalo sísmico; laranja: cratera; amarelo: resíduos no ar; marrom: tsunami
Segundo os cientistas, o intuito é que esse estudo possa contribuir para lidar com os efeitos do impacto de um asteroide. A lógica é mais ou menos a seguinte: “Se somente 10 pessoas serão afetadas, então talvez seja melhor evacuar a área. Mas se 1 milhão de pessoas sofrerão, pode valer mais a pena organizar uma missão para mudar a rota do asteroide”, explica Rumpf, um dos autores.
De qualquer forma, para nossa sorte, a probabilidade de que isso tudo aconteça é muito pequena. Ufa!
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