Estilo de vida
19/07/2013 às 13:24•3 min de leitura
Os pernilongos, os mosquitos e as moscas em geral são classificados como insetos do grupo científico Diptera, que abrange os insetos que possuem duas asas – totalizando mais de 25 mil espécies espalhadas pelo mundo, desde os sinistros parasitas até os responsáveis pela polinização de muitas flores.
Entretanto, em alguns locais com condições desfavoráveis adversas ou pouco amigáveis, os insetos precisaram encontrar outras maneiras de viver. E essas adaptações ocasionaram o desaparecimento de suas características mais importantes: as asas. É, não é fácil voar para muitos insetos. Confira algumas das moscas mais esquisitas e raras do mundo:
Fonte da imagem: Reprodução/List Verse
Com uma cabeça bastante miúda e um corpo arredondado, esse inseto se parece bastante com as abelhas – com exceção das asas e do mel. Esse peculiar formato corporal só possui uma função: adentrar nos caminhos tortuosos do lar dos cupins. Não se sabe ao certo o que esses insetos comem, porém é bastante provável que sejam os ovos dos cupins.
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Esses mosquitos, felizmente, não se importam muito com o sangue dos humanos, já que se alimentam de outros parasitas – às vezes permanecendo junto com o inseto escolhido durante grande parte da vida. Algumas espécies possuem asas, porém quando eles se juntam aos hospedeiros as asas caem. Muitos podem ser encontrados em pássaros, ovelhas e bois.
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Como o nome sugere, esse inseto vive nos ninhos de cupins – apesar de não ser um deles. O inseto se acasala e depois se dirige ao cupinzeiro que desejar, infiltrando-se lá para liberar seus ovos. Uma vez localizado no cupinzeiro, os falsos cupins perdem as asas e modificam o corpo, assemelhando-se bastante aos cupins.
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Não é muito comum associar moscas ou mosquitos com frio ou neve, porém esse inseto em questão pode ser encontrado em lugares extremamente gelados. Um composto chamado glicerol é responsável por manter o Snow Fly vivo mesmo em temperaturas negativas. Por não possuírem asas, eles conservam mais calor e energia do que os mosquitos normais. As larvas se alimentam de matérias orgânicas e os adultos, que vivem somente para acasalar, só bebericam um pouco de água encontrada na superfície do gelo.
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Mais parecidos com caranguejos ou aranhas, esses parasitas se alimentam somente do sangue dos morcegos (os vampiros dos vampiros!). As pernas longas e espinhosas são para eles se sustentarem nos morcegos e não caírem no momento dos voos.
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Não deixe que seus olhos enganem você, esse inseto não é uma simples formiga. Trata-se de um mosquito capaz de se infiltrar em formigueiros e fazer com que as outras formigas trabalhem para eles, protegendo-os e alimentando-os. As fêmeas não possuem asas e ficam escondidas nos formigueiros; quando as outras formigas estão longe, os machos vão ao encontro das fêmeas para acasalar.
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Por incrível que pareça, esse mosquito australiano é capaz de habitar o interior de algumas plantas carnívoras, já que é imune ao sistema digestivo delas. Lá ele pode esperar pelos outros mosquitos que são atraídos pelas plantas – e se alimentar do resto deles. Por mais que sejam semelhantes às formigas, não podem ser classificadas como tais.
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Esses mosquitos, por mais que pareçam abelhas, infiltram-se nas colmeias para alimentar-se do mel produzido. A principal característica deles é que não possuem asas, além de serem bem pequenos, passando aos olhos das pobres abelhas como insetos mais frágeis. Eles se alimentam do mel regurgitado pelas próprias abelhas, podendo enfraquecer insetos de colônias inteiras.
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Quando são larvas, esses minúsculos mosquitos vivem em locais aquáticos, alimentando-se de algas ou destroços marinhos. Isso faz desse inseto um dos raros mosquitos capaz de colonizar ambientes com água do mar. Eles conseguem ficar em pé na superfície da água e até andar sobre ela. Somente os machos possuem asas, que mesmo assim são muito pequenas.
Fonte da imagem: Reprodução/List Verse
Esses mosquitos são completamente cegos, movimentando-se com o auxílio de sons emitidos – de certa forma, bastante parecidos com o que os morcegos fazem. Curiosamente, esses são uns dos poucos insetos que apresentam um cuidado parental mais elaborado, já que os pais cuidam dos ovos por bastante tempo como verdadeiros "enfermeiros".