Artes/cultura
15/03/2019 às 08:00•3 min de leitura
Em 1993, uma gangue nomeada de “Família Chijon” aterrorizou a Coreia do Sul. O grupo, composto por ex-detentos, era comandado por Kim Ki-hwan, de 26 anos. Eles compartilhavam o ódio por pessoas ricas e, por isso, decidiram exterminá-las.
Durante um ano, os jovens sequestraram pessoas que estivessem em carros de luxo ou que saíssem de lojas de artigos caros e pediam altos resgates para as famílias. Mesmo após receber os valores exigidos, as vítimas nunca mais eram vistas.
Membros da gangue praticavam canibalismo
Eles torturavam e matavam, mas isso também não parecia ser o suficiente. Então, o grupo passou a comer as suas vítimas e queimar o que sobrava dos corpos em um incinerador localizado no porão do esconderijo.
Em setembro de 1994, uma mulher sequestrada conseguiu fugir de seus algozes, e o grupo finalmente foi capturado. Ela revelou às autoridades que havia sido obrigada a atirar em um homem e forçada a segurar a cabeça de um amigo enquanto ele era sufocado até a morte.
Eles queriam matar todas as pessoas ricas que encontrassem
Em uma entrevista, Kim Hyon-yang, integrante da gangue de apenas 22 anos, deu uma declaração chocante: “Eu sinto raiva e profundo pesar por não ter matado todas as pessoas ricas”.
Todos os integrantes foram condenados à morte e executados em novembro de 1995.
Com apenas 16 anos, o jovem Michael Woodmansee cometeu um crime chocante: ele raptou, matou e comeu uma criança de apenas 5 anos. O caso aconteceu em Rhode Island, Estados Unidos, em 1975.
No dia do crime, o pequeno Jason Foreman brincava com outras crianças na rua, quando decidiu voltar para casa, que ficava a poucos metros do local. Em seu trajeto, ele acabou passando pela casa de Michael.
Michael Woodmansee
Em seu depoimento, o assassino disse que tinha vontade de esfaquear a criança porque queria sentir como era matar alguém. Depois de cometer o crime, ele abusou sexualmente do corpo e comeu a carne do garoto. Ele ainda guardou os restos em uma sacola por quatro anos e envernizou os ossos de Jason.
O desaparecimento da criança ainda era uma incógnita, até que Michael foi preso em abril de 1982 por outro crime: ele embriagou e tentou estrangular um garoto de 14 anos. Sem sucesso, o rapaz fugiu e contou à família sobre o ocorrido.
O pequeno Jason Foreman
O caso foi levado à polícia, que desconfiou do envolvimento de Michael com o desaparecimento de Jason. Durante o interrogatório, o jovem acabou confessando o crime em detalhes. Em seu quarto, os policiais encontraram o crânio e vários ossos da criança – todos extremamente limpos.
Depois de cumprir 28 anos de uma sentença de 40, Michael deixou a prisão em 11 de setembro de 2011.
No dia 27 de maio de 1928, um anúncio publicado no New York World Telegram mudaria para sempre a vida de uma família: “Homem jovem, 18 anos, busca colocação no país. Edward Budd, 406 West 15th Street”.
A nota havia sido escrita por Delia e Albert Budd, pais do jovem e que procuravam um emprego para o mais velho de seus cinco filhos. A família vivia em uma situação complicada e, assim que um homem bateu a sua porta, viu a oportunidade de uma vida melhor.
Ali, encontrava-se um senhor de estatura baixa, pouco mais de 60 kg e um terno impecável. Ele se identificou como Frank Howard e ofereceu um emprego para o jovem Edward em sua fazenda.
Albert Fish
Impressionados com a aparente riqueza do senhor, logo ficou acertado que o jovem e um amigo iriam com ele para a fazenda. Na semana seguinte, Frank chegou cedo na casa da família, quando os garotos ainda arrumavam as suas coisas.
Enquanto aguardava, Frank conheceu a pequena Grace, de 10 anos. Ele ficou impressionado com a beleza da criança e, tendo conquistado a confiança da família, convidou a menina para uma festa de seu sobrinho.
Delia resistiu à ideia de deixar sua filha sair, mas seu marido a lembrou de que a criança nunca tivera oportunidade de ir a uma festa com outras crianças.
Grace Budd
Para desespero da família, os dois não voltaram no horário marcado nem no dia seguinte. Alertados sobre o desaparecimento, oficiais da polícia designaram nada menos do que 50 detetives para cuidar do caso. Mesmo com todo o esforço, nenhuma pista foi descoberta.
Seis anos após o desaparecimento, uma carta chocante chegou à casa dos Budd:
“No domingo, 3 de junho de 1928, eu os chamei no número 406 da W. 15th St. Grace sentou-se em meu colo e me beijou. Eu decidi comê-la sob o pretexto de levá-la para uma festa. Vocês disseram sim, ela pode ir. Eu a levei para uma casa vazia em Westchester que já tinha sido escolhida. Quando chegamos lá, eu disse para ela permanecer do lado de fora. Ela colhia flores selvagens. Eu subi e tirei toda a minha roupa. Eu sabia que, se não fizesse isso, a roupa ficaria ensanguentada.
Quando tudo estava pronto, eu fui à janela e a chamei. Então, me escondi no armário até que ela estivesse no quarto. Quando ela me viu completamente nu, começou a chorar e tentou correr em direção ao térreo. Eu a agarrei, ela esperneou e arranhou. Eu a apertei até a morte, então a cortei em pequenos pedaços para que eu pudesse levar a carne para meus cômodos, cozinhá-la e comê-la. Levei nove dias para comer seu corpo inteiro”.
Em março de 1934, depois de ter sido capturado, o homem, que na verdade se chamava Albert Fish, foi sentenciado à morte na cadeira elétrica.
Albert Fish morreu no dia 16 de janeiro de 1936