Artes/cultura
22/05/2017 às 04:32•2 min de leitura
Um estudo realizado ao longo de 75 anos, avaliando a vida de 300 casais, revelou que pessoas conscienciosas, mais atentas e menos suscetíveis a correr riscos, tendem a viver por mais tempo.
Os traços de personalidade das pessoas que participaram do estudo foram avaliados com base em um questionário de 36 perguntas, respondidas por indivíduos que conheciam bem os participantes. As perguntas, elaboradas pelo psicólogo E. Lowell Kelly em 1940, buscavam compreender questões comportamentais, como a maneira como uma pessoa lida com seus compromissos e se ela mostra ter energia para realizar diferentes tarefas.
Outro estudo, cujos resultados foram divulgados em 2007, realizou um levantamento da vida de homens e mulheres entre 1930 e 2000 – de novo, a mesma conclusão: pessoas conscienciosas vivem mais, independente do gênero.
A mesma pesquisa citada anteriormente, que avaliou a vida de centenas de pessoas ao longo de 75 anos, revelou que ter uma mente aberta é uma característica também relacionada à longevidade, o que significa que as pessoas dispostas a ouvir pontos de vista e opiniões diferentes e enxergar as coisas de maneira diferente são mais propensas a viver por mais tempo.
Uma pesquisa japonesa de 2006, feita com pessoas entre 100 e 106 anos de idade, revelou que ter uma mente aberta é realmente uma maneira de viver por muito tempo.
A gente sabe que equilibrar as emoções não é exatamente a tarefa mais simples de todas, mas é preciso dar valor a essa característica, afinal ela foi citada na pesquisa também. Como o estudo começou a ser feito na década de 1930, por conta do papel social da mulher na época, as mulheres eram citadas como muito instáveis, em termos emocionais. Por causa disso, a estabilidade emocional foi citada na pesquisa como um fator benéfico às mulheres, e não aos homens, mas hoje já temos a noção de que isso é válido para qualquer pessoa.
Isso foi comprovado em outra pesquisa mais moderna, que avaliou traços comportamentais de 2,4 mil pessoas, de ambos os gêneros, e revelou que a estabilidade emocional desempenha um papel importante na vida de quem vive muito, tanto de homens quanto de mulheres.
Ser uma pessoa agradável com os outros também pode ajudar você a viver por mais tempo, sabia? Uma análise recente, de 243 homens e mulheres entre 95 e 100 anos, revelou que todos eles eram conhecidos por serem pessoas extrovertidas e simpáticas.
Eis outra característica comum em pessoas centenárias: elas sabem expressar aquilo que sentem e, além disso, têm a capacidade de rir de si mesmas e não acreditam que vale a pena esconder emoções e guardar remorso por muito tempo. Que tal se inspirar nelas?
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