Ciência
25/08/2017 às 03:00•2 min de leitura
Por meio de um infográfico produzido pela agência Omnicore, especialistas afirmam que posições estáticas prolongadas podem prejudicar a nossa saúde. No entanto, grande parte do nosso tempo de vida nós passamos sentados, seja relaxando ou trabalhando.
Diante disso, muitas pessoas acreditam que ficar em pé é a solução para os problemas relacionados principalmente ao expediente. Porém, essa posição, se mantida durante longas horas, também pode ocasionar dores nas costas ou no pescoço, fadiga e suor nos pés.
Infelizmente, não há como evitar o período sentado, mas é possível diminuir os riscos de lesões ocasionadas por essa situação. Para tanto, é essencial se manter na postura adequada, seguindo algumas dicas capazes de prevenir danos e até melhorar o seu rendimento.
Para manter a posição ideal sentado durante o dia de trabalho, você precisa permanecer com a cabeça reta para cima e sustentar a coluna para dar apoio aos pés. Os punhos devem estar alinhados com as mãos, e estas, por sua vez, precisam ficar equilibradas logo acima do teclado. Seus olhos devem estar focados na parte superior do monitor, e os joelhos devem formar um ângulo de 90° com o chão.
Mesmo com as recomendações, as cadeiras também precisam conter alguns elementos essenciais para que você possa manter a postura. Confira abaixo os princípios de design de uma cadeira ergonômica:
O encosto da cadeira deve ser desenhado para manter a curvatura natural da sua coluna, o que é fundamental para uma postura saudável. O segredo para a posição correta é um suporte lombar ajustável, de maneira que o objeto atenda à necessidade dos diferentes tipos de indivíduo.
O assento deve ter fundações desenhadas para facilitar a distribuição do seu peso por todas as regiões de contato com o intuito de diminuir a fadiga. Assim sendo, na imagem é possível ver a escala de cor da maior para a menor pressão e as simulações da distribuição do peso da pessoa sentada. A figura superior mostra a tendência que nós temos de concentrar a pressão sobre a lombar, enquanto a segunda mostra o que seria o ideal para longas horas de trabalho.
A cadeira se adapta a usuários de diversos tamanhos utilizando o peso de cada indivíduo. Assim, ela adequa à tensão e às características ergonômicas com o intuito de evitar a sensação de “queda-livre”. Em outras palavras, o objeto usa o peso do seu corpo para contrabalancear quando você se inclina para frente ou para trás, evitando a perda do campo de visão ideal e da zona de alcance.
A cadeira possui áreas com movimento para se adaptar aos mais variados tamanhos, formatos, posturas e curvas espinhais de diferentes indivíduos. Dessa forma, não importa quem esteja sentado à cadeira, pois ela vai suportar a reclinação, a mudança de postura e até mesmo a inquietação de cada pessoa.
Material: a cadeira deve ser feita de um material confortável que facilite a permanência de uma pessoa por longos períodos. Tecido é preferível, pois facilita a passagem de ar e a respiração sem causar desconfortos.
Encosto: para evitar posturas curvadas e desgaste dos ligamentos da espinha, essa parte da cadeira deve suportar toda a coluna vertebral.
Ajuste de altura: o cilindro pneumático que permite o ajuste da altura da cadeira é essencial para manter a postura do usuário correta, de maneira que os pés somente repousem sobre o solo.
Profundidade do assento: nesta área o ajuste é essencial para acomodar os diferentes tipos de corpo, já que o comprimento das pernas e do tronco independem da altura como um todo.
Articulação dos braços: é preciso manter os braços alinhados e relaxados, assim como os ombros, para manter posturas neutras dos punhos durante os atos de digitar e mexer com o mouse. Por isso, os apoios de braço devem ter regulagem de altura, largura, profundidade e angulação.
Estabilidade: para alcançar diferentes áreas da mesa e do escritório, a base da cadeira deve ser sustentável e rodar com facilidade.
*Publicado em 16/02/2016