Ciência
10/09/2014 às 05:32•1 min de leitura
O mercado negro de órgãos não só existe como é muito mais fácil chegar até essas pessoas do que se imagina. Ophira Dorin chegou a desembolsar quase US$ 200 mil por um rim em Israel depois de anos de espera por um transplante.
Foi questão de tempo para que Ophira chegasse aos responsáveis pelo tráfico internacional de órgãos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os órgãos ofertados normalmente não satisfazem nem um décimo da demanda – ou seja: mais de 90% das pessoas que precisam de um transplante no mundo simplesmente não conseguem.
É por isso que o número de venda de órgãos ilicitamente é cada vez maior. Geralmente quem vende seus órgãos são pessoas muito pobres, que não imaginam os riscos que correm. Um levantamento feito pelo New York Times concluiu que muitos israelenses não encontram doadores devido às crenças religiosas dos familiares dos mortos, que não autorizam a doação. Conseguir um doador em Israel é, portanto, muito mais difícil.
“Quando uma pessoa precisa de um transplante de órgão, ela faz tudo o que estiver ao seu alcance”, declarou Meir Broder, assessor jurídico do Ministério da Saúde de Israel.
Via Em Resumo