Artes/cultura
01/07/2013 às 06:54•2 min de leitura
Tudo começou quando a jovem Carolyn Davidson assistiu a algumas aulas de Phil Knight, que trabalhava como professor assistente de contabilidade Universidade de Portland State, nos EUA. Knight era também um pequeno empresário, naquela época liderando uma empresa chamada Blue Ribbon Sports, a precursora da Nike.
Enquanto Carolyn se dedicava às aulas de design gráfico, chegou a comentar com uma amiga a respeito do material que precisava adquirir e da falta de dinheiro para comprar uma tinta específica para uma disciplina. Foi então que Knight se aproximou e ofereceu um trabalho à jovem estudante.
Fonte da imagem: Reprodução/MdeMulher
Tudo o que Carolyn precisaria fazer eram alguns trabalhos gráficos, de curta duração, tendo como salário o equivalente a US$ 2 por hora. E assim ela seguiu seu “estágio”, trabalhando com gráficos e temas relacionados.
Algum tempo se passou, o estágio de Carolyn já tinha acabado e Knight pensava em dar prosseguimento à sua empresa de sapatos, mas, em vez de apenas revender, o empresário queria fabricar a própria marca e, para isso, precisaria de uma logomarca. Quem melhor para chamar do que Carolyn? Ela aceitou o trabalho e o dono da nova empresa explicou que queria uma imagem que representasse algum tipo de movimento.
O trabalho da designer levou 17,5 horas, distribuídas em três semanas, para ficar pronto, e então ela apresentou seis opções a Knight e seus dois sócios, Jeff Johnson (que mais tarde viria a sugerir o nome Nike) e Bob Woodell. Seu trabalho foi criticado por Knight, que o considerou “abaixo das expectativas”. Ele pediu algum tempo para pensar e disse que teria que trabalhar em cima de algumas ideias trazidas pela designer.
Fonte da imagem: Reprodução/HistoryByzim
Foi então que ela apresentou um preço para o seu trabalho e recebeu US$ 35, o equivalente, nos dias atuais, a US$ 195. Se você acha que isso é uma grande injustiça devido às proporções que a marca tomou, saiba que a própria designer não vê o caso dessa maneira. Ela diz que fez o preço para o seu trabalho na época e que recebeu por isso, então não há injustiça.
Após a sua formatura, em 1971, ela conseguiu trabalhar na Nike, local em que permaneceu até 1975. Saindo de lá, conseguiu vários trabalhos devido ao seu histórico com a gigante marca já mundialmente conhecida. Em 1983, ela recebeu o reconhecimento público de Knight, que a agradeceu pela logomarca, presenteando-a com 500 ações da empresa e um anel de ouro e diamante no formato da logomarca. Ela nunca chegou a mexer nas ações e o valor acumulado até hoje é de US$ 500 mil. Final feliz?