Estilo de vida
17/05/2018 às 04:43•2 min de leitura
Em 17 de maio de 1990, a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças (CID). Por isso, desde 2004, comemora-se nesta data o Dia Internacional Contra a Homofobia, Lesbofobia, Transfobia e Bifobia, que passou fazer parte do calendário brasileiro em 2010.
Entretanto, muita gente ainda não acredita que essa luta precisa ser legitimada. Nas redes sociais, o assunto é polêmico e frequentemente chamado de "mimimi" ou de "ditadura gay" justamente por quem não sofre com esses preconceitos. Abaixo, elencamos alguns motivos pelos quais se torna urgente a conscientização e o combate contra essas intolerâncias:
Isso afeta diretamente 40% da população mundial
Algo muito longe de ser global, já que atualmente existem 193 países
Entre janeiro de 2008 e abril de 2013, foram 413 mortes – quatro vezes mais do que no México, que é o segundo colocado nesse ranking
Porém, as tentativas de suicídio são até 6 vezes maiores entre jovens LGBTs, gerando altos custos de internação e tratamento
E cerca de 20% já presenciaram alguma discriminação contra transexuais
O número pode ser ainda maior, já que se estima que 2/3 das pessoas que sofreram algum tipo de discriminação sexual sequer relatam as agressões sofridas
Porém, 38% dizem já ter sofrido ameaças e agressões físicas
E cerca de 42% dos transgêneros temem viver permanentemente como eles se identificam por medo de represálias no trabalho
E 96% relatam ouvir constantemente provocações homofóbicas nas escolas e universidades
A cada dois dias morre um transgênero assassinado no mundo por conta de sua condição, segundo pesquisa realizada em 62 países
E metade da população acredita que as associações de futebol ao redor do mundo não estão combatendo efetivamente a homofobia nos estádios
Esse número é bem maior se comparado com a população em geral, em que 1 a cada 20 pessoas tem esse tipo de transtorno
Isso eleva o número de gays, lésbicas e transgêneros que recorrem ao álcool, ao fumo e às drogas como válvula de escape
*Publicado originalmente em 17/05/2017.