Artes/cultura
29/05/2017 às 09:27•2 min de leitura
Quando falamos sobre a maconha, a discussão geralmente gira em torno de sua descriminalização, do usuário, do fato de a droga “dar barato” e, claro, da fome que se sente depois, a boa e velha larica. Em termos gerais, sabemos que fumar a erva faz a mente viajar, às vezes dá sono e também pode promover intensas crises de riso.
Agora quando o assunto é a ação específica da maconha em diversas áreas do corpo, convenhamos: não sabemos muito bem como a droga funciona. O Business Insider resumiu a coisa toda de um jeito bastante didático; se você tem curiosidade sobre o assunto, confira a seguir:
A maconha altera temporariamente a forma como o cérebro processa informações e, por isso, o uso pode bagunçar as suas memórias. O THC, que é a substância responsável pelos principais efeitos da planta, pode provocar sensações de euforia, já que faz com que o cérebro libere dopamina, que é um hormônio que nos dá a sensação de bem-estar.
E já que a maconha afeta diversas áreas cerebrais, especialmente as que processam o que ouvimos e vemos, ela pode provocar alucinações também, ainda que isso seja menos frequente.
A maconha faz com que nossos vasos sanguíneos se expandam e, por isso, é comum ficar com os olhos vermelhos depois de fumar.
Pouco tempo depois de fumar a droga, nosso coração pode ter a frequência cardíaca aumentada – entre 20 e 50 batimentos cardíacos por minuto. Esse efeito pode durar de alguns minutos a até 3 horas.
A droga faz, sim, com que você tenha mais fome e mais vontade de comer – por isso ela é indicada, em alguns países, para pacientes com câncer ou outra doença que seja capaz de tirar o apetite. No caso da maconha, a pessoa que fuma geralmente sente o gosto dos alimentos de maneira mais intensa também, aí fica realmente difícil evitar atacar o pote de sorvete da geladeira ou criar especialidades incríveis na cozinha.
A maconha pode desencadear crises de ansiedade e ataques de pânico, especialmente em quem fuma demais. A droga, em usuários pesados e que fumam frequentemente, pode, sim, causar dependência também.
Depois de fumar, é comum que a pessoa se sinta sem equilíbrio, já que a droga afeta regiões cerebrais que coordenam questões de equilíbrio, coordenação motora, postura e noção de tempo.
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