Ciência
17/07/2018 às 04:00•2 min de leitura
Hoje você sabe que não pode sair por aí comprando todos os tipos de drogas do mundo e vivendo como se estivesse no Woodstock – aquele festival de música bem bacana que rolou nos anos 60, para os novinhos que ainda não conhecem. Voltando às drogas: você não pode, mesmo. Tem a questão de que não deve também, mas isso varia de pessoa para pessoa. O fato de poder ou não poder fazer uma coisa tem a ver com leis mesmo.
Você pode ser preso se for flagrado em posse de drogas ilegais, e isso é apenas um dos problemas. Muitas substâncias sobre as quais você com certeza já ouviu falar são, na verdade, capazes de destruir sua saúde física e psicológica em muito pouco tempo. Mas nem sempre foi assim. Já houve uma época na qual até mesmo médicos recomendavam o uso de algumas substâncias que agora são abominadas, sabia? Confira a seguir algumas drogas que hoje são vilãs, mas que um dia já foram mocinhas:
Fonte da imagem: Pixabay
Esta droga ainda é popular, mas já teve dias melhores. A proibição do consumo no Brasil ocorreu no século passado, quando o uso começou a incomodar a população das grandes cidades. O “pito do bango”, como o cigarro de maconha era chamado, era muito popular, principalmente em ambientes rurais.
A erva era utilizada para relaxar, melhorar a qualidade do sono e aumentar a fome de quem não tinha muito apetite. Foi mesmo com a urbanização das grandes cidades e, posteriormente, com a influência dos EUA, que viriam a vetar o uso, que a proibição no Brasil e em várias partes do mundo ocorreu de fato. As discussões a respeito da legalização da droga são grandes e ocorrem em todo o mundo. Nós já falamos bastante a respeito do assunto; se quiser conferir, clique aqui.
Fonte da imagem: Reprodução/BusinessPundit
A droga foi desenvolvida em 1874, com a intenção de substituir a morfina. Àquela época, médicos receitavam heroína para quem tinha problemas muito sérios de tosse.
A substância é extremamente forte e tóxica, e não são necessárias muitas doses para que uma pessoa já possa ser considerada dependente, mas, ainda assim, a droga só deixou de ser usada como tratamento medicamentoso 30 anos após ter sido fabricada.
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A droga favorita de quem gosta de dançar muito na balada e que pode matar quem bebe muita água depois de usá-la – verdade – era recomendada, logo que foi desenvolvida, em 1912, àqueles que tinham problemas de depressão.
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Uma das grandes vilãs de hoje em dia já foi usada em terapias de Sigmund Freud – e não apenas por seus pacientes, mas pelo próprio psicanalista, que julgava os efeitos da droga bastante estimulantes. A própria Coca-Cola, bebida tão popular atualmente, já teve em sua fórmula elementos provindos da cocaína. A droga foi legal até 1914.
Fonte da imagem: Reprodução/BusinessPundit
A droga era usada por chineses, que, como sempre, espalharam seus conhecimentos medicinais em várias partes do mundo. O problema foi que, dessa vez, a solução não seria tão boa. A droga ficou popular por causar sensações de relaxamento, euforia e nebulosidade mental.
Além disso, o ópio já foi recomendado para auxiliar o tratamento de mulheres com cólicas menstruais e como calmante para bebês que choravam demais. Dá para acreditar?
*Publicado originalmente em 13/11/2013.
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